Toda eleição possui candidatos e uma base que os apóiam. E, na formação dessa base, arrasta-se o povo em longos e cansativos comícios. Isso acontece porque o povo não sabe votar.
Não sabe votar porque não sabe a importância e a função social da Política. Não sabe dessa importância e função social porque não tem uma consciência crítica. Não possui uma consciência crítica porque não tem uma educação digna e adequada para as suas necessidades.
Quando o povo aprender a votar terá como princípio básico de sua consciência o conhecimento histórico, digo; histórico dos candidatos e não precisarão acompanhar candidatos como fantoches de um grande e lucrativo comércio.
Comércio lucrativo porque há a participação direta de agiotas, de comerciantes e há a participação indireta dos cabos eleitorais com seu apóio “moral”. Esse apóio possui um valor financeiro no período eleitoral e pós eleitoral, quando o seu candidato é eleito.
Enquanto o povo, que lucra com migalhas, sentirá na pele o mandato de um candidato quando precisar dos serviços públicos. Sentirá na pele o descaso da saúde, educacional, do social, da infra-estrutura e outros serviços públicos.
É, o povo precisa “se ligar” neste grande e lucrativo comércio e tomar plena consciência que seu voto por migalhas lhe trará grandes e humilhantes constrangimentos.
Porque com tantos cifrões para cuidar, quem disse que a política terá tempo de prestar atenção nos serviços que o Estado deve prestar.
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