O Crítico contempla,
E lembra...
Na sua infância a melhor bailarina era a que voava.
Desta vez, a que abraçou o chão,
E provou que era o próprio solo em movimento.
Ele sentiu a essência, cada sentimento, cada componente.
Viu as almas que tomavam à frente dos corpos.
A bailarina contemporânea é como a gente,
E os seus pés são bem mais bonitos que os da que eu amava na minha infância.
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