A insanidade da vida
tumultua nossa mente.
Faz nosso coração desvairado
cair prostrado frente às árduas lutas
que nossa alma alcança
sem nem ao menos
saber porque.
Insana vida que de pronto
se atira ao breu
da noite do tempo.
Da loucura ficam restos de pó
e remendos de um ser
que já nem sabe mais quem é.
Seria a morte
do espírito?
Penso que não.
Almejo que não.
Esse paira soberano
à frente do caos,
projetando um novo viver.
Quem sabe nos campos de amanhã
encontraremos o ideal da vida
que enseja nossa alma.
Quem sabe amanhã,
sendo outro dia,
traga mais alegria e paz
a este corpo cansado
das andanças que a vida dá.
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