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O ESCÂNDALO DOS CARTÕES DE CRÉDITO DO PLANALTO
Simone Barbariz

Resumo:
Sobre o uso indiscriminado dos cartões de crédito do Governo

     Muito criticou-se o Governo FHC pela criação de cartões de crédito da Presidência, mas, quem os tem usufruído – e de forma desregrada – é o Governo Lula.
     Na gestão passada, foi-se utilizado R$ 3,4 milhões. Uma quantia grande, não?
Mas este era o valor de 2002. De lá para cá, isto é, na gestão PT, os gastos aumentaram 223%. Sim, caro leitor, duzentos-e-vinte-e-três-por-cento. Deu um salto assombroso e, somente este ano, de janeiro até início de novembro, foram já utilizados R$ 11 milhões.
Outra coisa que devemos levar em consideração, é que, no Governo FHC, todos estes gastos tinham que ser justificados e anexados os comprovantes no processo.
No Governo Lula, eles alegam que estes gastos são sigilosos porque dizem respeito à “segurança nacional”, por isto não são nem justificados e, muito menos, têm seus comprovantes anexados, em outras palavras, descontrole absoluto.
Eles se esquecem que verba pública é pública e não deles, o Governo deve satisfação à população de como anda gastando o dinheiro arrecadado nos impostos absurdamente caros que pagamos.
Como podemos observar, foi facilitado o uso indiscriminado de verba pública para satisfazer interesses particulares, isto é, virou festa total! E, graças a esta facilidade em não justificar os gastos e nem anexar seus comprovantes abriu precedente para o abuso que é notório: desperdiça-se erário público com festas, roupas, viagens desnecessários e o quê mais der na telha de quem possui este cartão (esta é a “segurança nacional” deles), enquanto o Brasil fica num patamar bem baixo no IDH por falta de educação e saúde.
E falta educação e saúde justamente porque são áreas que não têm investimento, pois estes milhõesinhos estão indo para o bolso dos palacianos, numa orgia de consumo de supérfluos (lembram-se da alegação da “segurança nacional”?).
Para agravar ainda mais a situação – que é extremamente delicada -, está sendo investigado o uso destes cartões para pagar alimentação de militantes do Lula em campanha para a reeleição (Ah! É “segurança nacional” o Lula ser reeleito!), isto é, usando verba pública em campanha, o quê é proibido por lei. Se o fato for comprovado – e acredito que será -, Lula corre o grande risco de ter sua candidatura impugnada – e tomara que o seja mesmo.
Acredito que o povo já esteja cansado de tantos roubos, falcatruas, escândalos e trololós. Dinheiro público é para ser utilizado para os fins do Estado, isto é, atender às mínimas necessidades da população como saúde, educação e cultura e, como bem sabemos, não está sendo esta a destinação do erário público – vide o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) vergonhoso do Brasil, que está num patamar abaixo, inclusive, de alguns países subdesenvolvidos da África.
Este roubo desenfreado, que se tem feito através dos cartões do Planalto, é um dos responsáveis pelo aumento vertiginoso dos gastos da máquina Pública, que, em média, é de 6% ao ano, enquanto o nosso PIB cresce cerca de 2,4% ao ano.
Não precisa ser nenhum expert em matemática ou economia para perceber, com estes números, que tem saído muito mais dinheiro do que tem entrado e sabe o que é mais engraçado ainda – para não dizer triste – é que o Lula disse que não pretende cortar gastos e até mencionou que precisa aumentar os gastos públicos! Absurdo, não?
Bem, agora resta a nós, brasileiros, rezar para que a bandidagem seja devidamente punida para que o País possa progredir livre e feliz, com IDH digno de país desenvolvido - que o Brasil é - e com um PIB que aumenta em torno de uns 7% ao ano, como ocorre no Vietnã.


Biografia:
Simone Barbariz nasceu no Rio de Janeiro em 15 de setembro de 1977 e adotou Brasília desde novembro de 2002 e é escritora e agente cultural. Seu primeiro concurso "Imagens de Um Líder", em 1995, rendeu-lhe a classificação entre os cinqüenta primeiros entre mais de três mil redações de todo nível médio (antigo 2° grau) dos colégios do Rio de Janeiro. Simone Barbariz era uma das representantes do Colégio Pedro II, tradicional colégio carioca onde estudou de 1989 a 1995. Começou a escrever poemas em 1998, aos vinte anos, e teve sua poesia "Uma Lua, Dois Amores" selecionada, em 1999, para fazer parte do volume V da "Antologia de Novos Escritores" da Câmara Brasileira de Jovens Escritores. Em 2003, foi selecionada para integrar a antologia "Tempo de Poesia" da Editora Novas Letras e foi convidada a integrar a antologia, de um grupo que fazia parte, chamada "@teneu.poesi@" pela Editora Scortecci. Ainda em 2003, foi convidada a recitar poesias na programação cultural da "Feira do Empreendedor", que se realizou na ExpoBrasília no Parque da Cidade. Também recitou poemas na "XXII Feria do Livro", num palco montado no térreo do Shopping Pátio Brasil e foi uma dos poetas convidados do projeto "Sextas Intenções" do Coletivo de Poetas, todas estas atividades em Brasília/DF. Suas atividades como agente cultural começaram em julho de 2002, em parceria com o Sindicato de Escritores do Rio de Janeiro, onde organizou uma das atividades pela "Semana do Escritor": recital poético e noite de autógrafos com o poeta convidado Reynaldo Valinho Alvarez (Jaboti de Poesia em 1998 com o livro "Galope do Tempo"). E, em 2004, em parceria com a Biblioteca Demonstrativa de Brasília, organizava o sarau poético mensal chamado "POESIOTECA - Poesia na Biblioteca", que se realizava na terceira terça-feira de cada mês, na Sala de Multiusos da própria Biblioteca e tinha entrada franca. Simone Barbariz escreve poemas, roteiros, peças teatrais, romances e crônicas, sendo estas últimas já publicadas em vários jornais pelo Brasil e em sites da internet. Tem uma coluna semanal no site de cultural "A Garganta da Serpente", onde escreve crônicas sobre política, esportes e, claro, cultura. Simone Barbariz ainda não tem livro próprio e, segundo a autora, ela demora para lançar um porque quer algo de qualidade, diferente do que se vê no mercado editorial todos os dias.
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