Homem de hoje,
homem de labutas,
que fala de amor
e de sentimentos
de forma tão bela
tão especial
e tão diferente,
poeta,
que debulha
as dores do mundo
em tuas palavras,
e com elas
casa teu espírito
com o meu
que te lê
todos os dias,
tens um jeito
tão nobre,
tão suave,
manso,
meio antigo
de dizer,
falar das quimeras,
das verdades,
e das vivências
tão minhas,
tão tuas,
e do povo.
Homem de hoje,
menino de ontem,
senhor do amanhã,
que caminhas soberano
entre as linhas
e entrelinhas
de tuas poesias.
Admiro tua força,
tua coragem
em falar
o que todos
gostariam
e não ousam.
Debruço-me sempre
diante
do teu encanto
e da magia
que flui
tão graciosamente
da poesia que
brota de tua alma
inspirada na vida,
e em teu belo
coração.
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