Enfio meu nariz na merda
Macia, Ai!
Reunidas por trás de assentar-se estão restritas,
Nunca repletas de tripas vazias,
Valem
Apenas um alimento preciso de céu assim (de céu azul)
E atrás da porta
Uma lata de lixo sozinha
Entre as mãos, espera caber que não caiba,
Lotada até
Meu próprio ser habitante de mim,
Retorcido feito
Luar que atua na sombra de outra promessa,
Ou feito
Estrela preta na sombra de outra.
Ruim será
Quem venha ver o ignoto macabro,
Ousado e feio
No pasto inédito, casas e cômodos, meio tonto,
Sou verde e em pé, Curupira, largando a correr,
Insisto
Em
Cair confuso das folhas das árvores mais que a queda,
Pior, quebrar com ruído o corpo que cai,
Um pouco
De sol, um pouco de flores também,
Irrisórias sombras,
Gracejos frívolos, isso requer teimosia,
Tantas
Estradas tão repentinas me dão o final do dia,
Que ainda estático não compreendo que isto é
Apenas não mais que apenas, centenas de pés,
Jamais poder expor-se ao ridículo,
Cúmplices tantos seres macabros
Sobre as estradas que às forças do mal possam
Chamar agora e jamais,
Minoria de entes tortos que sofrem
Face ao folclore, uma séria campanha,
Desde
O início deste conflito barato,
Perderem sua
Função
Coloquem em descrédito esses aís,
Ingênuos
E feios vindos aos montes da terra e do sol que a vida
Não quer buscar na seara profana,
Serão repletos de mágoas
Mágicas mais milagrosas que hoje.
Certos
De ser certo por certo o incerto,
Insetos cobrem
Meus tortos pés, Caapora, promovo distúrbios,
Mais que um cão insiste em ir sufocado, dou-lhes um passo
Contrário ao passo ao contrário e um passo para trás,
E um pouco de som,
Perdidos caminhos lhes trago e pesado mato-os de sono,
Cheio de cores bizarras, bizarro passo contrário,
Como quem diz importante é amar os bichos
E eu os amo como quem ama a si mesmo; mentindo, é claro.
E a boa lágrima,
A água e por último tudo igual
A aonde vou vagaroso,
E os pés sobrepõem-se a esses
Que vão buscar nas fobias do povo
(Que todo aquele demente crê, convencido do sonho), a dor de dentro,
Coincide em certa caxumba ou macumba e aponta
Para
A morte: e é cerebral.
E o Brasil, radiante, é mais
Que inumano e esperto,
Levado, adiante, ao fim do mundo,
Recebo a prova que é Carnaval
E avalio as carnes
Febris nas ruas, contentes, constantes;
Sozinho
Eu vou fazer perder essas gentes,
Dobrando-as de rir até
Saberem pela atenção desvendada no gosto mesmo
De toda a vida,
A morte que querem, infinitas vezes,
Confusos, sob o cabelo vermelho e dourado e a lua.
Traduzo em verde os bichos que vêm
(Repartir vocês),
Reparti-los todos.
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