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Serpente de Pedra
Thiago Yves Silveira Wagner

Os olhos da chuva que caem
como rimas de um canto solene,
exaltam as flores da relva, que,
envolvem o pranto da cinza selva selvagem.

Humano que dança nos sapatos de cera, dos mortos que nos livros são esquecidos, não sorri pelo amor que é delatado.

O lixo que comem, o lixo que pensam, são? Os grandes esgotos que poluem: o Rio o Mar a Lagoa! São eles os inimigos vestidos como ratos a procura da miséria dignidade de ser. Você que sorri pelo leite que ainda não derramou, é quem se afoga na carne que produz e que morre de veneno do preço da desgraça.

Não fale, eu não quero ouvir. Eu não falo inglês.
Francês ou italiano do vinho que eu tomo, morre sua mãe de fome para alimentar meus filhos, que da marca fazem mil, seguidores.

Não pense que eu não sei que você sabe,
Que, eu sei, QUE, seu pai assassinou o filho, que é VOCÊ!
Miséria de pedra, saia da escravidão, e deixe de Van Gogh, que pinta o retrato da escravidão que usa vestido e terno, e que já morreu quando cresceu.

Não me deixe ir embora. Você! Que sua poesia sou Eu!
Não vá embora, fale para todos ignorarem,
que você já esqueceu seu próprio nome.


Biografia:
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Poesias Serpente de Pedra Thiago Yves Silveira Wagner


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