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             Mercedes tenta levantar-se porém seu corpo esta dolorido, se arrasta até chegar a bolsa porém não encontra o celular, grita várias vezes mais sem sucesso, um rapaz passa ao longe e ouve um grito.
     - Meu pai, será que fizeram mais uma vitima.
     Ele faz um sinal da cruz e segue seu caminho pois entende em sua cultura que ir até lá pode ser pedir para morrer, porém um certo sentimento lhe prende e ele decide por ligar a policia de forma anônima, quase meia hora depois uma viatura vai até o local e Mercedes ali desacordada, eles chamam uma ambulância.
     Roberto tenta por várias vezes ligando para o número dela mais não obtém resposta, a porta do escritório é aberta e hermes se desculpa por não haver batido antes.
     - Dr?
     - Diz, o que encontraram e ela?
     - Aqui dr. O motorista lhe entrega o aparelho de telefonia quebrado de Mercedes.
     - Meu Deus como pode, não, isso não. Toca o celular de Hermes e ele passa para Roberto.
     - Dr.
     - Sim.
     - Ela esta no pronto socorro.
     - Pronto Socorro?
     - Sim, ela foi agredida por uns caras, foi o que levantamos.
     - Me passe o endereço.
     - Sim dr.
     Após o anotado, Roberto e Hermes seguem para o hospital.
     Roberta termina de chegar na casa para trocar de roupa e seguir para a empresa, ouve algumas coisas de Rebeca enquanto come uma maça, nisso toca seu celular.
     - Vô.
     - Ainda está na escola?
     - Não, eu já cheguei, estou em casa.
     - Bem, ligue para a Helana por favor.
     - O que houve vô?
     - Mercedes está no hospital.
     - Como?
     - Está no pronto socorro, vou lhe enviar o endereço, mais diga que ela está no hospital geral.
     - Sim vô, já vou ligar.
     - O que aconteceu?
     - Ai Re, acho que aconteceu algo de muito ruim para a Mercedes.
     - Por que?
     - Ela esta no pronto socorro do hospital geral.
     - Meu Deus.
     - Vou ligar para Helana.
     - Liga querida, quer ajuda?
     - Não Re.
     No atacado, Helana prepara-se para assumir seu posto no caixa quando toca seu celular, ela atende.
     - Hermes.
     - Oi.
     - O que foi?
     - Por favor fique calma.
     - Como, o quê, minha mãe....   Helana não consegue segurar, lágrimas, choro, angústia, a encarregada vem a ela, após ouvir o relato em lágrimas e ainda com Hermes ao fone lhe contando, dispensa a funcionária no ato para ver sua mãe.
     - Obrigada.
     Roberta liga para Helana, mais uma vez não consegue, sempre ocupado ou fora de área, depois da quinta vez consegue e toma ciência que a garota ja esta sabendo por Hermes e segue para o hospital.
     - Estou á caminho.
     - Ro, será que minha mãe vai...
     - Fique calma, não, jamais, meu vô, seu pai sob os cuidados dos melhores profissionais da saúde deste país, você verá.
     - Ro ai. Helana desmorona em choro, Ro tenta conforta-la já dentro do carro segue para o hospital.
     Rebeca que ouve tudo, espera Ro sair e faz uma ligação.
     - Oi.
     - O que foi?
     - Sua amiga esta ruim no hospital geral.
     - Como assim, sério mesmo?
     - Parece que passou mal ou coisa deste tipo, só sei que esta no pronto socorro do geral.
     - Bem feito, quero mais que ela morra, eu a odeio com todas as minhas forças.
     - Nem precisa dizer.
     - Vai ve-la.
     - Eu?
     - Sim e dê um jeito de filma-la, sei que tem a mãnhas.
     - Para que tudo isso?
     - Só obedeça Rebeca, afinal, vai ganhar uma boa nota.
     - Tudo bem, também não sou lá tão fã daquela zinha dos infernos.
     - Isso eu sempre soube. Risos.
     Murilo termina mais uma entrega, sua cabeça fora invadida por Roberta e esta obsessão dela por sexo.
     - O que foi desta vez, mano?
     - Jonas, você acha que o amor supera tudo?
     - Sim, desde que ambos queiram e anseiem por essa superação, sendo trabalhando juntos para isso.
     - Será?
     - Olhe mano, eu não sei muito bem o que esta contecendo contigo e a Roberta, mais cara você tem de ser forte, decidir, depois disso se agarrar com a força que tem numa resolução favorável aos dois.
     - Nossa meu irmãozinho ficou filósofo.
     - Não, eu li isso numa revista da Je, sabe eu super aceito isso.
     - É, tem razão. Nisso toca o celular de Murilo, Roberta lhe conta sobre o ocorrido.
     - O que foi Murilo?
     - A mãe da Helana, Mercedes esta no pronto socorro.
     - O que houve?
     - Não sei, mais eu vou lá.
     - Beleza.
     Jonas vê o irmão ir para a casa e logo retorna com outra roupa e chave da moto na mão.
     - Falou.
     - Falou, manda mensagem.
     - Tá. Assim que ele sai, Jonas, manda zap para Jenifer.
     Tiago termina mais uma aula de info e segue para o curso de aplicativo para net, sendo sempre elogiado pelos professores e tendo participação 100% aproveitada, tem seu celular tocado.
     - Oi.
     - Ti.
     - Helana.
     - A mãe, ela esta no hospital.
     - Como, o que houve com a tia?
     Tiago ouve o que a prima diz, já pede a sua liberação da aula que é aceita de pronto e ele segue para o hospital de táxi onde liga para Nestor.
     Todos ali no hospital, em um descuido da enfermagem entram onde Mercedes recebe soro e outras medicações.
     - Mais o que houve?
     - Ainda não sabemos, vou falar com o médico. Diz Roberto para aneta, logo o dr entra ali e chama a atenção de todos por ter tanta gente ali em volta da paciente.
     - Nos desculpe. Aos poucos vão saindo ficando Roberto e Helana que gruda suas mãos ás da mãe.
     O médico chama Roberto para sua sala onde ficarão melhor, nisso Rebeca entra ali, Helana não percebe a presença da mulher no quarto que posiciona a câmera em uma mesinha ao canto dali e coloca uma mão ao ombro da moça.
     - Rebeca oi, quando entrou?
     - Agora há pouco, me desculpe.
     - Nada, nem havia notado.
     - O que houve?
     - Ainda não se sabe porém, pelas marcas ou minha mãe sofrera um mau tipo desmaio ou fora agredida, o dr ainda não quis dizer.
     - Agressão?
     - Eu acho que foi isso.
     - Pode ser.
     - Ela esta dormindo, efeito dos remédios, quando acordar ela nos dirá.
     - Quer ir tomar um ar, beber água, eu fico aqui com ela?
     - Não, obrigada, eu quero ficar bem junto de minha mãe, sabe, é a única que tenho, não posso perde-la Re.
     - Fique tranquila isso não ocorrerá. Rebeca diz se afastando da moça e logo retorna com a câmera na mão em disfarce para obter um close de Mercedes, seu estado ali naquela maca é um tanto lastimável, Tiago entra no quarto para ficar junto da prima e tia e vê a atitude suspeita de Rebeca se aproxima dela sem ser percebido e repara a câmera em sua mão.
     - O que esta fazendo?
     - Como?
     - Tiago. Repreende Helana ao primo ali.
     - Helana esta mulher esta bem suspeita, ela esta com um aparelho, filma a minha tia pela sua costa.
     - Não esta enganado. Se defende Rebeca, Helana intervem.
     - Pare com isso Ti e por favor saia daqui, não vê a situação de minha mãe o que quer, quer piorar as coisas, isso?
     - Mais Helana...
     - Por favor Ti, saia. a garota altera a voz e ele sai, mais antes Helana exige dele que peça desculpas a Rebeca mais ele se recusa.
     - Peça logo Ti.
     - Não. ele sai do quarto em raiva e nisso Roberto entra ali junto de Hermes, Rebeca se assusta com a presença e sai em despedida rápida despertando desconfiança de seu patrão, logo ele se intera por Tiago do acontecido e faz sinal para Hermes que entende o pedido.
     - Sim dr.
     Rebeca sai ás pressas do hospital e entra em um táxi onde liga para Mônica.
     - Tenha certeza de não ser seguida.
     - Tudo bem só espero que cumpra sua parte pois agora com certeza terei de dar um rumo a minha vida.
     - Sim, fique tranquila tenho tudo certo para ti.
     Hermes segue em um táxi e passa detalhes por ligação a Roberto.
     









                            43




           Rebeca desce do carro e entra na empresa de Mônica, olhando ao redor se certificando de não estar sendo seguida.   Hermes ali embaixo de uma árvore faz o vídeo dela e envia para o dr que liga para ele.
     - Hermes.
     - Sim.
     - Pode vir, quando ela chegar, vou ter uma boa conversa com ela.
     Mercedes acorda e tenta se mexer sentindo fortes dores pelo corpo é contida por Helana e uma enfermeira.
     - Filha.
     - Mãe, o que houve?
     - Uns homens, sairam de um carro, eu não me lembro muito. Nisso Mercedes tem fortes dores de cabeça e a enfermeira sai para chamar o médico, logo retornando com ele e Roberto.
     - Mercedes.
     - Roberto. Ela grita de dor de cabeça, o médico receita para enfermeira que aplique alguns medicamentos que controle aquela dor e ela o faz, logo lhe passa um leve calmante e Mercedes adormece.
     - Dr.
     - Fique tranquilo vamos fazer uma ressonância.
     - É preciso?
     - Sim.
     Outra enfermeira vem em auxílio e levam Mercedes em outra maca para a sala do aparelho.
     Passada pelo exame, é acusado um pequeno coagulo no cérebro da mulher.
     - Dr.
     - Fique tranquilo, faremos um total acompanhamento e alguns procedimentos com medicamentos para este fim.
     - Cure-a dr, por favor a cure.
     - Agora o que precisamos é de total calma, ela está aqui e sendo muito bem tratada e graças com o dignóstico em mãos a tempo de fazermos o melhor para salva-la disso.
     - Obrigado dr.
     - Tenha fé.
     Helana entra na sala e vai ao médico em choro, quer saber se sua mãe ficará bem.
     - Ela vai passar por mais alguns exames e um tratamento específico ao que for diagnosticado, fique tranquila ja disse ao dr aqui, tenha fé, ela está em excelentes mãos.
     - Por favor dr, não a deixe morrer, é minha mãe. A moça fica de joelhos diante ao profissional da medicina, Roberto sai de seu lugar e vai levanta-la.
     - Por que, por que estamos passando por isso?
     - Tenha fé.
     - É o que mais tenho, mesmo sem saber rezar, acredite eu tenho dr.
     - Você não sabe rezar?
     - Não.
     Roberto a leva a capela do hospital.
     - Agora vamos pedir por sua mãe. Helana aceita com um gesto de cabeça e segue a reza feita ali por Roberto, aos poucos os outros que estão com eles entram ali e participam ali com sua fé daquela prece.
     Rebeca sai da empresa com certa quantia em mãos, conta quele dinheiro diversas vezes enquanto caminha para o ponto de ônibus.
     - Agora sim, já posso deixar aquele lugar e ter minha vida bem longe daquelas pessoas.
     Ali no ponto logo para o seu ônibus e ela entra, segue neste até próximo a mansão onde desce no ponto e vai para seu destino.
     Entra na casa e as empregadas ali enfileiradas a olha.
     - O que houve?
     Hermes entra ali.
     - Rebeca você fica para ter com o dr.
     - Eu, por que?
     - Não sei, só sei que ele me pediu que lhe desse este recado.
     - O que ele quer?
     - Não sei, ja lhe disse. Hermes faz sinal e as outras empregadas saem dali, ficando só ela e ele.
     - Você é bem puxa saco Hermes, garanto que foi goelar, bem vou para meu quarto.
     - Como foi dito, é para a senhora esperar aqui.
     - Que seja, fique ai tipo cão de guarda, vamos ver o que o dr vai achar quando souber de suas escapadas, seu traíra.
     - Eu tenho de achar algo Rebeca, vai me dizer, já pode falar.
     Roberto entra na sala junto de Roberta e Helana.
     - Dr Roberto, não quis fazer mau, só não entendo por que não posso ir para o meu quarto e seguir com os afazeres?
     - Onde você estava Rebeca?
     - Como assim, fui as compras dr.
     - Não a vejo com embrulho sequer sacolas.
     - Dr.
     - Onde você estava?
     Rebeca inicia ali um choro e vai até Helana e Roberta, se grudando na moça que viu crescer e ajudou a criar.
     - Por favor Roberta, sou eu Rebeca.
     - Eu é que peço Re, eu quero e vou acreditar em ti, vai diz onde esteve, por favor Re.
     Rebeca se afasta delas e olha com piedade para Helana, porém o ódio lhe a tem e lembranças do passado a assola.
     - Fui fazer o que deveria ter feito há tempos.
     - Como? Helana pergunta.
     - Eu odeio a sua mãe, odeio, aquela mulher me tirou tudo, hoje eu era para estar na boa vida.
     Roberto se assombra com aquela Rebeca ali a sua frente, sangue frio, raivosa.
     - Eu, eu fiz esta casa manter-se em ordem e na perfeita paz, mais a tua santa mãe aqui, era pior que uma puta se jogando em um homem de outra mulher. Helana vai até ela e a esbofeteia, com toda força, Rebeca cai e levanta com mais ódio.
     - Veja como fala da minha mãe, sua velha falsa, cretina, infeliz.
     - Sou, sou tudo isso, tudo e muito mais por causa daquela sonsa e orgulhosa, imbecil, tomara que morra, eu desejo do fundo do coração que ela morra. Grita Rebeca ali em total descontrole, todos ali ficam espantados com a forma daquela mulher levar sua raiva e dirigir todo seu ódio ali.
     - Por que Rebeca? Pergunta Roberto buscando a calma que ele estranha em ainda existir.
     - Eu fui apaixonada por seu pai.
     - Você?
     - Sim, mais ele só tinha em seu coração lembranças da falecida.
     - Rebeca.
     - Fui amante de seu pai até ele morrer fiz tudo que aquela Mercedes o fez, eu fiz para o dono verdadeiro desta casa, mais nunca fui reconhecida, até que...
     - Até o que Rebeca?
     - Isso eu não posso contar, não aqui.
     Roberto pede a mulher que o acompanhe até o escritório ali de portas trancadas.
     - Agora vai Rebeca, me diz o que mais você esconde?
     - Sim lhe direi, direi tudo.
     Na sala, Helana treme de não se controlar, logo chega a crise de choro e ela se debulha em lágrimas.
     - Helana.
     - Não Ro, essa mulher me enganou, fez eu brigar e não acreditar no Ti.
     - O que tem o Ti?
     - Foi ele quem me alertou sobre essa víbora.
     Helana olha para Ro que fica desconcertada afinal levara um tremendo choque ao ver ali apresentado a real face de Rebeca.
     - Me desculpe.
     - Não, você está super certa, eu deveria ter pego algo, ter visto quem ela era de verdade.
     Nisso a porta do escritório é aberta, sai dali uma Rebeca sem graça, sem fala, pede a Hermes que a acompanhe até seu quarto.
     - Onde você vai sua bruxa?
     - Menina eu não tenho nada contra ti, ja disse o que era para ser dito, ja me limpei de um passado sujo e cruel, meu ódio e raiva é por sua mãe.
     - Maldita. Helana usa todo ar dos pulmões quase desfalecendo ali, Roberto intervém.
     - Tudo bem, ja chega, Helan a deixe, ela teve seus percaussos nessa vida, seus motivos.
     - Seu Roberto ela falou....
     - Eu sei, mais também sei que seu coração é nobre é maior do que isso tudo que aconteceu aqui neste lugar. Helana se cala e cai ali no sofá amparada por Roberta, Rebeca segue para seu quarto e minutos depois ali na frente deles entra em um carro de aplicativo sem se despedir de ninguém, somente olha com extrema emoção para Roberta e o carro sai, ao longe dobra a alameda e Ro cai de joelhos em choro longo e sofrível e Roberto
vai a neta.
     - Minha querida.
     - Vô, não vô, ela cuidou de mim com carinho, afeição, me deu banho, remédios, não vô.
     - Por favor querida, você ouviu, olhe ela não guarda raiva de você e nem a tem por culpada ou qualquer coisa deste gênero, esta pobre alma, se perdeu num mundo que ela criou, um mundo um tanto perigoso.
     - Como assim vô?
     - Vamos entrar filha.
     - Ai vô.
     - Vamos. Helana vendo aquela cena se emociona como todos ali, Roberto pega a neta no colo que chora, Hermes o ajuda até deixa-la na cama no quarto onde ela adormece.
     Hermes desce para a sala, Roberto ficara com neta, Helana o pede para leva-lo se possível de volta ao hospital e ele a atende.
     - Sim Helana. Ela abre um singelo sorriso ao homem ali.
     Rebeca dentro do veiculo conta e reconta a pequena fortuna que conseguira de Roberto, mais a promessa de algumas quantias que serão depositadas assim que ela se fixar em algum lugar.
     - Finalmente, saio daquele lugar mais para nunca mais dar um prego em qualquer outro local, graças, minha situação financeira agora sim, estou vingada em parte. Sem notar que o motorista acompanha os gestos e fala dela pelo retrovisor e logo esta pede para que o deixe em frente a um hotel bem espelunca.
     - Aqui o da viagem.
     - Não precisa, ja foi pago pelo dr, por aplicativo.
     - Obrigado então.
     - Boa sorte.
     - Querido, quem tem grana não precisa de sorte. A mulher pisca sorrindo para o homem saindo do carro, ja com suas malas em mãos segue para dentro do hotel, o motorista faz uma ligação e logo sai dali.
     Helana entra no quarto, ali ao lado de sua mãe, na cadeira, cochila Tiago, ela vai até ele e arruma sua cabeça que pende a quase tombar, movida em forte emoção e uma certa culpa por não acredito naquele rapaz ela o beija na testa.
     - Obrigado meu herói cavalheiro.
     Com lágrimas nos olhos ela puxa uma cadeira para si e se encosta ao rapaz ficando a velar o sono dos dois.
     Rebeca termina um banho morno naquele banheiro em péssimas condições olha para o quarto e fecha a porta, logo a batem e ela vai atender pois pedira ao rapaz da recepção um lanche.
     - Demorado esse lanche hein colega, desse jeito não vou lhe dar o agrado que te prometi. Ela abre e para sua surpresa 3 homens nogros altos entram já a calando com as mãos, logo após socos e chutes, reviram o quarto e deixam ali caída, uma poça de sangue forma-se embaixo de sua cabeça.
     Mônica termina de fazer os ultimos ajustes em sua coleção, Maciel sentado em uma banqueta de shorts curto, sem camisa, bebe uma cerveja quando ouvem um bater seguido de fazer barulhos.
     - Vá se esconder.
     - Sim. Ele entra em seu quarto secreto a deixando ali, ela sai da mesa e segue até a porta, ao abri-la vê 2 homens fugindo pela janela, ela corre até eles mais nada, abre um de seus estúdios e tudo em desordem, uma pedra é lançada pela janela e nesta um bilhete preso.
     MORRA SERÁ BEM MELHOR.
     Ao ler aquilo, ela entra em desespero e segue para o quarto onde Maciel esta sentado na cama.
     - O que houve?
     - Olhe. Ele lê aquilo porém fica indiferente a situação.
     - E então?
     - Fique calma, com certeza é coisa de algum funcionário que você mandou embora e este ficara ressentido.
     - É, pode ser, amanhã mesmo eu vou reforçar a segurança deste lugar.
     - Excelente atitude, agora vai, vem dormir com seu gatinho.
     - Sim eu vou.

     
     Helana acorda um tanto assustada, olha para a cadeira a frente, Ti ja não esta, sua mãe ainda repousa, ouve uma batida de leve a porta, Ti entra com 2 copos de café quente, logo Roberto e Roberta também entram ali.
     - Bom dia.
     - Bom dia.
     - E sua mãe?
     - Ainda dorme.
     - Helana, precisamos conversar.
     - Agora?
     - Sim, você pode me acompanhar?
     - Sim dr.
     Tiago olha para ela em afirmação para que vá e ouça o que o dr tem a dizer.
     Em uma sala privativa de espera, ali Helana fica frente ao homem que contribui para que ela nasceçe.
     - Filha.
     - O quê?
     - Sabe, não é que seja dificil te chamar de filha, mais eu ainda tenho certo receio.
     - Olhe dr, o que posso lhe garantir, nem eu e nem minha mãe queremos seu mau ou aplicar-lhe qualquer tipo de golpe.
     - Pare, isso nunca me passou pela cabeça, conheço sua mãe e muito bem.
     - Mais, o que o dr tem me dado é muito valioso.
     - Mais eu não lhe dei nada.
     - Sim, o dr me deu uma oportunidade e tanto, estudo, sabe eu estou agarrando ela como se deve, é minha nova chance.
     - Obrigado.
     - Pelo quê dr?
     - Por ser essa pessoa iluminada, a filha que todo pai gostaria de ter ao seu lado.
     - Pai. Os olhos de Roberto enchem de lágrimas diante ao dito dela.
     - Filha.
     - Pai, eu não consigo esperar mais.
     - Minha filha. Helana sai do lugar e cai nos braços dele, Roberto a beija várias vezes e ambos se entregam ao profundo de uma emoção sem igual, o amor paterno é revelado ali.
     - Minha linda e querida filha.
     - Pai eu te amo.
     - Filha. Ali abraçados se entregam a mais pura energia do coração, o amor de pai e filha.
     Tiago ali fica um tanto desajeitado tendo Roberta ali tão perto dele, decide por quebrar aquele silêncio.
     - Eu estou gostando e muito dos cursos que seu avô esta pagando.
     - Que bom Ti, tem aprendido muito?
     - Sim, sabe eu hoje me vejo um outro home, o professor ja disse que eu tenho grandes chances de crescer se seguir na profissão.
     Roberta fica fascinada com tudo que ouve ali do rapaz, suas aulas e os elogios que os instrutores tecem sobre ele.
     - Nossa Ti, você esta um outro, de verdade.
     - Eu me sinto bem melhor, sabe eu quero ser útil.
     - Você sempre foi útil, sempre foi um bom rapaz.
     - Roberta.
     - Sabe, eu sempre te achei um cara legal e esforçado.
     - Mais eu te fiz mau.
     - Bem, sobre isso, vamos deixar no passado, sabe, também fui culpada.
     - Você?
     Roberta olha nos olhos de Ti que faiscam uma vontade de desvelar um certo segredo.
     - Eu....   Alli o silêncio impera e nisso um leve bater na porta, Murilo entra com um simples arranjo floral.
     - Murilo.
     - Bom dia.
     O rapaz entra ali, Ti o cumprimenta e presencia o beijo dado pelo casal ali, um tanto sem graça ele pede licença saindo do quarto.
     - Ro.
     - Sim.
     - O que você ia confidenciar para o Tiago?
     - Você estava ouvindo?
     - Por favor, eu estava chegando.
     - Sabe, tem coisas que devem ficar do jeito que estão.
     - Você gosta dele, o ama?
     - Não, quanto a isso pode ficar tranquilo, não tenho e nem quero ter qualquer coisa com Tiago.
     - Então, o por que daquilo?
     - Murilo eu o amo, é você que eu quero, mesmo você sabendo de minhas falhas e de meus pecados ainda assim me aceita.
     - Ro.
     - Se for para viver com alguém tem que ser contigo.
     O rapaz se emociona ao ouvir aquilo e a abraça e logo surge um beijo um tanto ardente ali porém Mercedes o contém com tosse.
     - Mercedes me desculpe.
     Murilo fica bem sem graça com aquilo.
     - Seu avô, esta aqui?
     - Vou chama-lo.
     Roberta sai deixando Murilo ali ainda sem jeito.
     - Fica tranquilo, sou mulher, já fui jovem.
     - Nos desculpe.
     - Fico contente que Ti tenha ficado para trás.
     - É...
     - Fique em paz homem, o Tiago hoje tem uma outra visão e sua namorada também ja demonstrou isso eles estão em outras fases, ela só tem olhos para ti.
     - Eu sei.
     - Vão ser felizes, vocês merecem assim como meu sobrinho também merece ele fez algo horrível, mais acredite ele ja pagou e ainda o irá pagar pelo resto de sua vida.
     - Obrigado dona Mercedes.
     - Pode me chamar de Mercedes.
     A porta é aberta e Roberto entra ali, Helana abraça a mãe em choro, ele não consegue esconder seu estado que passara.
     - Primeiro parem com isso, não morri e nem vou por enquanto, mais vejo que alguns aqui se entenderam?
     - Minha, nossa filha é uma linda moça, tem um coração magnifico.
     - Pai.
     - Esta vendo aqui, o amor de vocês todos me serviram de medicina tá. Risos.
     - Ah, meu amor, eu te amo.
     - Bom mesmo pois eu ainda tenho muita lenha para queimar, fiquem sabendo viu.
     - Mãe. Helana diz e todos caem na risada.
     Tiago entra no quarto junto do médico que faz algumas perguntas para Mercedes enquanto a examina e enfim.
     - Bem Mercedes, que tal para ir para casa?
     - Adoro. Risos.


     Na frente do hospital Mercedes é auxiliada por Roberto e Helana para entrar no carro, Hermes ali no volante, Roberta diz que vai em um compromisso e se desculpa com todos ali.
     - Amor.
     - Murilo quero que venha comigo em um lugar.
     - Onde?
     - Na psicóloga amiga da família da Jenifer.
     - Você vai mesmo fazer aquilo?
     - Eu preciso.
     - Amor.
     - Vai comigo?
     - Lógico paixão.
     No carro todos ali em risadas e piadas, Mercedes esbanja uma alegria radiante.
     Hermes dá algumas risadas com os ditos dela para ele, até Roberto faz algumas graças ali, nisso toca o celular de Hermes que passa para o dr.
     - Sim, quando isso aconteceu, obrigado, estarei ai, sim, tchau. Roberto desliga ali e Mercedes estranha a aparecência dele.
     - O que foi Roberto?
     Ele fica a olha-la e na dúvida.
     - Diz homem, o que houve?
     - A Rebeca, ela esta morta.
     - O quê?
     - Segundo o que acabei de ouvir, morreu ontem á noite em um quarto de hotel barato.
     - Quem pode ter feito isso, mas peraí, por que ela estava em um hotel se ela mora na mansão?
     - Vou lhe contar o que aconteceu enquanto dormia....   O clima ali agora é um misto de sentimentos, Helana liga para Roberta mais não consegue falar com ela.








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