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AMAR DEMAIS 10 NOVEL LIVRE 14 ANOS
DE IONE AZ E PAULO FOG
paulo azambuja

Resumo:
EXCELENTE

- Só dizer, o que foi?
    - Na verdade, eu ja sou daqui, bem não daqui dessa cidade mais da região entende?
    - Nossa que legal, afinal você fala muito bem o nosso português.
    - Sim, só que minha família, eu não os vejo há uns dez anos.
    - Meu Deus, quanto tempo.
    - Sim.
    - Você quer que eu vá contigo?
    - Iria comigo?
    - Lógico, só me avise antes para quê eu arrume alguém para me cobrir na clinica.
    - Sim, te avisarei, obrigada.
    - Oras, te vejo já como uma irmã, uma irmã que não tive.
    - Nossa, também te vejo assim. Abraço, elas seguem para fora, Mônica agora com um sorriso nos lábios, logo Adrian a olha e se torna sério.
    Momentos depois ela vai para a cozinha pegar cerveja e refri e ele a segue.
    - O que falou com a Pri?
    - Nada, só coisas de mulher.
    - Te conheço, o necessário para saber que ai não há nada de feminilidade.
    - Que bom que apuraste teu lado observador espero que o use muito bem em breve.
    - O que diz?
    - Quer saber, ela será minha companhia.
    - Para quê?
    - Não acha que quer saber demais, afinal de contas foi você que praticamente me pôs naquele voo para cá.
    - Bem as circuntâncias me obrigaram, entende.
    - Sei, e que circiunstâncias hein, sabe, acho que seria legal ter um papo com a Pri sobre algumas coisas e tenho certeza, ela não sabe.
    - Nem tente.
    - Já chega. Mônica o golpeia na barriga e logo sai dele lhe dando outro golpe no peito.
    - Oi, a cerveja esta demorando, o que esta acontecendo hein amores.
    Sandra entra ali e nem percebe o que acabara de acontecer, Mônica em sorriso sai com ela levando as bebidas.
    - Me desculpe sogra, culpado do seu filho que fica me agarrando, acha.
    - Este rapaz esta mesmo se mostrando um outro cara, bem mudado. Ambas riem indo para o pátio.














                                  16




        Kauê termina o serviço em um carro em auxílio a outro mecânico, quando 2 rapazes e 1 moça entram na oficina, Samuel deixa o seu serviço e faz sinal para eles que o seguem aos fundos dali, Odilon vai a janela e vê o momento, Samuel olha para cima e entende o sinal do homem.
    Kauê vai para o banheiro e segue depois para o tanque onde lavam as peças, inicia a limpeza de uma e abre um pouco a janela que dá acesso onde estão o grupo, ele tenta ouvir o que estão dizendo, ouve muito pouco devido a eles estarem um tanto afastados e falando bem baixo, mais ele
vê Samuel entregar uma sacola de shopping para a moça que olha e confere rapidamente, logo a mesma lhe entrega 2 maços de dinheiro.
    - Algum problema com as peças, Kauê?
    Ali atrás dele esta seu patrão, seu Odilon.
    - Não senhor.
    - Vem comigo.
    - Sim.
    O rapaz segue o chefe até o escritório e logo saem indo até o veiculo, onde Odilon lhe pede para que faça alguns reparos urgentes.
    - Tudo bem senhor.
    - O proprietário vem depois do almoço buscar.
    - Tudo bem senhor. Logo passam ali por eles o pessoal e Samuel.
    - Olá seu Odilon, ja esta pronta a camionete de meu tio?
    - Não, só a tarde.
    - Que pena, não vamos poder esperar, fica assim, depois eu mando outra pessoa vir busca-la.
    - Tudo bem, só me ligue antes, daquele jeito, tá?
    - Certinho seu Odilon, tchau.
    - Tchau.   Ao sair a moça olha para Kauê e lhe sorri.
    - Vamos rapaz, quero isso pronto.
    - Sim senhor. Kauê inicia os reparos no auto enquanto Odilon faz sinal para que Samuel vá para o escritório e assim segue.
    - Preste atenção neste garoto, não quero problemas, afinal é da sua família.
    - Fique tranquilo, vou conversar com ver o que ele acha que sabe, qualquer coisa dou um jeito.
    - Esta louco ou algo assim, não quero mortes em minhas costas, ouviu bem.
    - Tá louco chefe, não é disso que estou a falar, só dar uns gritos nele e pronto.
    - Olha lá veja bem o que vai fazer.
    - Pode deixar comigo.
    - Agora vai, quero a maioria desses carros fora daqui até amanhã.
    - Sim chefe, e ai cervejinha mais tarde?
    - Tá, só não posso demorar muito.
    - Beleza, chefe, fui.
    
     09112018......................................
    


   
   







                            17




          Em um restaurante, Larissa bebe um drink enquanto aguarda alguém, logo chega sua companhia.
    - Oi Lari.
    - Oi Marisa.
    - E então, gostou do cara?
    - Perfeito, muito profissional.
    - Nossa, sua pele esta um escândalo.
    - Obrigada, ouvir isso me faz querer continuar.
    - Não me diga que estava pensando em....
    - Primeiro ele, depois ela.
    - Vai, me diz o que descobriu?
    - As fotos falam por si só. Larissa coloca na mesa algumas fotos, todas de Diogo com Priscila.
    - Amiga.
    - O pior, já conheço a safada, me fez comer o pão do maligno no passado.
    - Como?
    - Essa vagabunda é a responsável por eu não ter filhos.
    - O quê?
    - Vou te contar tudo.
    - Mais antes e aquilo, que eu lhe pedi.
    - Sim, do jeito que pensava, elas são meio que parentes, já que o pai da tal Pietra é marido da mãe da cachorra.
    - Agora sim, vou ajir.
    - OLhe Marisa, seria melhor se nós unirmos forças.
    - Também acho.
    - Já tenho um plano.
    - Só estou de ouvidos.
    Marisa faz sinal ao garçom que vem para recolher o pedido.
    - Ai, estou morta de fome amiga.
    - Pode pedir, eu vou de refri mesmo. Pedido feito elas retornam ao plano.
    No motel, Pri ali sendo beijada por Diogo em cada canto de seu corpo, logo a banheira é ligada e ela é levada no colo até esta, ali acontece o sexo com direito a bis.
    - Nossa não me canso disso, com você jamais.
    - Mentiroso.
    - Só tenho olhos para você.
    - Pare com isso, sabemos que esta assim por que de certa forma é uma novidade, aventura, logo se cansará e ai se jogará nos braços de uma outra.
    - Eu?
    - Sim.
    Pri sai dali e começa a secar seu corpo, Diogo a olha e sai abraçando-a.
    - Bem, ja é hora de irmos, hoje nem almoço eu não tive.
    - Quer almoçar comigo?
    - Jamais, tenho emprego, a clinica, a recepção, esqueceu?
    - Falte hoje.
    - Não, não posso, já vou ter de arrumar alguém para me cobrir um dia desses, já que me comprometi a ir com a Mônica até a cidade dos pais dela.
    - Vou junto.
    - Jamais, ela não quer ninguém á par do assunto, entendeu?
    - Estranho hein.
    - Também acho, mais fazer o quê, dei minha palavra.
    - Como sempre, correta nos compromissos.
    - Nem todos.
    - Esqueça aquilo, por favor.
    - Não foi só aquilo, Diogo, sabe, pagaremos por tantos que fizemos.
    - Eu paguei e você também.
    - Vai.
    - É sério, olhe, só o tempo em que ficamos longe um do outro, não conta?
    - Vai Diogo.
    - Tudo bem.
    Diogo para o carro próximo a clinica, ela desce e lhe dá um beijo timido, segue para a clinica, ele para o hospital.
    O almoço termina ali com as amigas aos cumprimentos finais.
    - Você me liga?
    - Lógico, assim que eu o fizer.
    - Estarei á espera.
    - Tá bom.
    - Adeus.
    - Tchau.
    Larissa acompanha com os olhos a saída de Marisa, chama o garçom e paga a conta, sai do lugar, na calçada faz uma ligação.
    - Tudo pronto, não quero problemas, amanhã hein, daquele jeito.
    Desliga e segue até a cabine onde um vallet traz seu auto.
    - Obrigado. Ela entra no veiculo saindo.
    Sandra alinhava um vestido para depois levar a máquina de costura, Mônica vem com 2 xícaras de chá.
    - Para a senhora.
    - Obrigada querida.
    - O bairro daqui é bem tranquilo.
    - Sim, sempre foi, o outro em que morávamos era mais bagunçado, porém bom também.
    - Entendo.
    - E você quando se casa com o Adrian?
    - Acho que vai demorar um pouco, afinal ele foge desse assunto.
    Sandra para a costura e olha fixo em Mônica.
    - Vocês estão tentando me enganar.
    - Como?
    - Não sou boba, aquele muleke saiu daqui de dentro de mim, eu o conheço mais do que eu mesma.
    - D. Sandra.
    - Tentar cosertar só vai piorar as cooisas.
    - É que....
    - Eu sei, sabia que ele não iria mudar, meu filho, não.
    - Me desculpe.
    - Nada, por um breve instante eu quis acreditar, mais sabe a idade e a experiência nãoo me deixam mais levar por ilusões.
    - Ai.
    - Fique tranquila, não vou dizer nada, você ao menos sabe quem é a pessoa?
    - Não, ele é muito reservado quanto a esses assuntos.
    - Tá vendo, nisso ele não me puxou, engraçado, não.
    - Acho que sim. Ouvem um barulho e o assunto cessa ali, mudando a outro, logo Adrian entra ali com sacolas e jornais.
    - Nossa mãe, que calor esta lá fora.
    - Verdade, da quase para fritar ovos.
    - Sim. Risos. Moisés vem ali e pede para Sandra ir ao bar por que tem muitos pedidos de salgados e porções, Pìetra o deixou na mão.
    - Já lhe disse, arrume uma moça para isso.
    - Vou ter de arrumar mais vai lá por favor?
    - Eu posso ir. Mônica se oferece ali para ir.
    - Você sabe cozinhar?
    - Posso fazer um teste para o sr, lá no bar.
    - Então vamos.
    Ela se despede e ao passar por Adrian trocam olhares nada amigáveis, no bar, Moisés a leva na cozinha onde um rapaz tenta dominar as friturar mais sem êxito.
    - Pode deixar comigo agora.
    - Graças. Minutos depois, pastéis, coxinhas, rissoles, tudoo frito na estufa, já fora soltado mais de 10 porções e Moi esta de queixo caído pela agilidade e a precisão dela em tempo e com as facas.
    - Obrigado moça.
    - Nada Moi, precisando é só me achar enquanto eu estiver por aqui. Eles riem ali.


   









                      18



       Logo pela manhã, Pri levanta, após a higiene e a bolsa a tiracolo, pega o celular e vai até a porta.
   - Vai sair mãe, tão cedo?
   - A Mônica me ligou ontem á noite, vou com ela em um lugar...
   - Onde?
   - Depois eu conto, estou com pressa, tchau.
   - Tchau mãe. Kauã coça a cabeça e segue de cueca para o banheiro, logo Kauê bate a porta.
   - O que foi?
   - Quero usar o banheiro.
   - Espere.
   - Vai logo.
   - Pronto.
   - A mãe saiu cedo hoje.
   - O que houve?
   - Sei lá, ela disse que vai acompanhar a Mônica até um lugar ai.
   - Bem estranho, hein, será que não é velho?
   - Ah não, isso ja é passado, se fosse, ela teria dito na lata.
   - Vai saber.
   - É pode ser.
   Quando Kauê sai do banheiro, Kauã entra para o banho, logo ambos limpos tomam café e cada um segue seu caminho.
   Mônica aguarda Pri na frente da rodoviária, logo ela chega e ambas vão a agência e compram as passagens, minutos depois estão dentro do interurbano e cerca de 1 hora e vinte minutos estão na pracinha da localidade que Mônica lhe disse.
   - Chegamos.
   - Agora vamos de moto. Elas seguem até um mercadinho, que também é ponto de mototáxi, pagam 2 motos e saem com os rapazes e as levam por uma estrada de terra em área rural.
   Param frente a uma porteira, placa ao lado bem simples, " Sítio São Pedro ".
   - Sítio São Pedro.
   - Sim, é de meus pais. Mônica abre a porteira para as motos que entram, depois monta na rabeira até a segunda porteira onde eles retornam deixando-as ali, logo inciam o percursso a pé.
   Casa humilde de alvenaria, rodeada de flores, uma horta ao lado direito, uma parreira de uvas á frente da varanda, logo abre a porta e sai dali 3 mulheres e uma senhora cadeirante.
   - Mônica, é você mesma?
   - Mãe.
   - O que faz aqui, por onde esteve este tempo todo?
   - Trabalhando.
   - Sei...
   - O que foi?
   - Entrem. Após os cumprimentos vem a mesinha da sala, biscoito de polvilho e café coado na hora.
   - Obrigada.
   - Moça educada é colega dela, dessa ai?
   - Ela é namorada de meu irmão.
   - Mônica, namorando, essa é nova hein.
   - Mãe.
   - Desculpe mais esta acontecendo algo? Pri diz desconcertada diante ao clima pesado ali.
   - Não, nos desculpe moça, só que essa ai, faz uns 10 anos que não põe os pés nessa casa, saiu daqui gritando ao mundo que ia vencer na vida e agora retorna, sei lá, tomara que tenha mudado.
   - Entendo.

   14112018........................................


Biografia:
gosto de escrever
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