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  Texto selecionado
A institucionalização e a banalização do mal
O mal na sua melhor forma
Carlos Eduardo Batista

Resumo:
O texto trata de questões sociais relacionando a situação atual brasileira com a ignorância em massa e a banalidade do mal

O Brasil atual passa (novamente) pelo período de polarização, ou seja, está dividido. Mas nem mesmo o povo sabe de que se trata essa divisão
A nova “divisão” ainda que com nomenclaturas diferentes, trata-se da mesma de sempre, a divisão eterna do capitalismo. As classes.
Agora temos nosso novo representante, eleito em 2018, que agrada grande parte da população, com suas propostas conservadoras e protecionistas, mas a outra parte da população, geralmente formada por minorias sociais como: Negros, Homossexuais, Pobres, etc, não parece em grande parte muito “feliz” com a nova mudança no poder.
Isso se deve a grande parte dos pensamentos propagados por tal representante, em suas entrevistas, artigos, etc, este afirmar com todas as letras, o repúdio à grande parte destas minorias.
Mas será que a parcela que faz parte do outro lado dessa polarização, acha que nosso novo presidente vai de alguma forma “legalizar” o preconceito, a violência e a homofobia ?
Na verdade não. Sabemos (pelo menos acredita-se) que os preconceitos, e distinções entre minoria e maioria através de ofensas e violência, não serão institucionalizados e permitidos perante lei, porém, quando alguém de grande importância midiática e representante de uma nação, faz comentários e defende idéias desse tipo, o próprio de certa forma, acaba legitimando certas ações. Ou seja, banaliza tais ações para que se tornem normais e comuns a todos, dando assim uma espécie de “carta branca” à aquele que se identifica com pensamentos preconceituosos e divisores.
Se você ainda não entendeu, veja na prática, por exemplo, um pai de família que tem seus “ideais” distorcidos por doutrinação, e moldados por um pensamento preconceituoso, vê um casal de homossexuais na rua, no mesmo instante, este, através de seus valores, age de forma agressiva e violenta, pois em sua concepção, a homossexualidade, não é algo “normal”, ambos os agredidos, fazem uma denúncia, porém, não é relevante para o departamento policial, e é visto apenas como “agressão” e não crime de “homofobia”, com o pensamento do tipo

“Se o presidente faz eu também posso fazer, se o presidente fala eu também posso falar...”


“O povo que não conhece sua história, está condenado a repeti-la”
-Edmund Burke


Biografia:
Jovem estudante e pesquisador da Ciência Política, a Sociedade Brasileira e a Desigualdade Social
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