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  Texto selecionado
Robin Hood roubava
Sergio Ricardo Costa




                                 Dos ricos para dar aos pobres,
Depois disso, roubava os pobres.

                                 Logo, todos,
Bons ou
Ruins,
Como parâmetro claro e nunca apenas sorte,
Restou, crônico, o mesmo buraco entre as mãos alheias,
Nas mãos, pássaros leves que fogem sempre bem;
Amigo
Dos reis, santos e Deus, traduzidos em talvez você [herói],
Fez-se justo o ladrão da fronteira dentro e fora para
Lembrar sua evidência na mata,
A voz que em vão buscavam
Não lhes fosse impossível mostrar
Cobrada a glória triste
De, não só obedecesse aos nobres: fosse um deles muito
Pior, dono de um dom criminoso,
Ou só pedante ou quase
Por não ver influência direta posta em seu esforço
Do mal, longe dos pés transcorressem, ao menos,
Menos coisas,
Robin Hood,
Chapéu escarlate lia os textos porcos
De um porco alemão, curioso sobre uma meta,
De tal modo
Confusa, que a nova vida pretendia
Provar
Viva, esquecida na voz do povo forte ou fraco
E um mau príncipe,
Ávido antes malquisesse os braços
E após isso disforme escapasse,
Poucos muito certos
Da dor mais que um cão atrevido possa ter de ter,
Robin Hood roubava
Os ricos: e era um homem bom
Com seus sonhos e bolas de gude e flores claras,
Blusa
De cor verde, relógios Rolex,
Sapatos marca Louis
Vuitton e um bom carro do ano,
Alguma Coca-Cola,
Talvez doze ou mais barras de ouro e obras raras,
Mesmo
Que assim, mesmo ilegais, coisas caras, mesmo nossas,
Devia
Tomar casas e cômodos, mãos ao alto, mãos ao alto.

                                  Robin Hood ia pé ante pé, por aonde veio,
Longe
De ti, longe de mim, criminoso e só,
Ausente a tudo
Robin Hood amava os pobres mudos bem burrinhos
(No ar),
Cúmplices todos da sua essência torta
Feita
De seus planos fidalgos,
Distintos findo o jogo cheio
De cor triste e funesta,
Cresceu o mal atento a tudo
Que não só salvação pessoal a outro alguém vencido
No seu dia de dor em que a morte fez plausível ser
Homem e herói de vento, culpado disso já ao tempo
Porque próximo nítido e sem promessas foi...
Lorde, ladrão

E

Herói do povo inglês.
(Visto ser a ironia uma tradição inglesa)


Biografia:
-
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