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Composta por duas naves, a missão “Voyager” completou neste 20 de agosto quarenta anos. Passadas quatro décadas, e viajando numa espantosa velocidade de 62.000 km/h, a “Voyager 1” encontra-se neste momento, na divisa entre o domínio do nosso sol e o espaço interestelar.
Para nós humanos, esta distância é difícil de se imaginar. No plano astronômico tudo muda. Imaginando o planeta Terra como a nossa casa, e o Sistema Solar o nosso quintal, a “Voyager” demorou quarenta anos para chegar ao portão.
As distâncias intergalácticas conseguem ser ainda mais inimagináveis, quando sabemos que após quarenta anos, a “Voyager 1” nem viajou 20% de um ano-luz. Tomando por base Alfa Centauro, a estrela mais próxima do Sol distante quatro anos-luz, nesta velocidade nossa “Voyager 1 ” demoraria mil anos para alcançá-la.
Assisti recentemente um dos episódios da série “Universo” que tratava da utopia das viagens no tempo. Todas esbarram nas leis da física conhecidas, ou nos muros dos paradoxos temporais. Teoricamente você não poderia voltar no tempo, e evitar alguém que roubou tua namorada (o) de nascer por exemplo.
O episódio mostrou várias possibilidades de viagens para o futuro. Todas elas impossibilitadas de alguma maneira pelas leis da física. Na última parte, o episódio deixou de lado as “viagens no tempo”, para focar nas viagens interplanetárias.
O destino é outra vez nossa vizinha Alfa Centauro, e seu planeta possivelmente habitável. Para não confrontar a teoria de Albert Einstein que diz ser impossível algo viajar na velocidade da luz, ou além, imaginaram uma nave viajando a 99,9% da velocidade da luz que é de 300.000 km/s.
Ida e volta nesta velocidade, e não sei se na equação estavam inclusas as variáveis aceleração e desaceleração, a viagem demoraria quarenta e quatro dias para os astronautas. Quando eles regressassem oito anos teriam se passados na Terra. Nada foi dito sobre o que poderia acontecer ao corpo humano viajando nesta velocidade.
Resumindo. Mesmo inteligentes e tecnológicos, estamos impossibilitados de passeios galácticos, pelas leis da físicas conhecidas, e pela fragilidade humana. Tanto física como mental. Talvez, a auto extinção da raça não esteja escrito nas estrelas, À extinção, torrados pela fornalha do nosso sol está.
Sem deixar de crer que somos frequentemente visitados cabe perguntar: Que outras leis da física os ETs conhecem? Eles possuem mapas com atalhos estelares? Dominam a dobra de velocidade? Fato. Eles não vieram ali da esquina. Então por dedução lógica, a ficção com a qual ainda sonhamos, eles já usam para passear por entre as estrelas.
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