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AMAR DEMAIS 13 NOVEL LIVRE 14 ANOS
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo azambuja

Resumo:
EXCELENTE

23





                     Priscila abre a porta e logo abraça forte a Diogo que a conforta, rostos colados, Kauê abre a porta e logo a fecha ao ver o casal, sai á procura de seu celular.
    Pri se desmonta no sofá, conta tudo que ocorrera a Diogo aos soluços.
    - Meu Deus, essa mulher é cruel.
    - O pior de tudo é Adrian, como pôde meu próprio irmão, esconder algo tão importante.
    - Todos somos fortalezas, muralhas em algum momento.
    - Por que diz isso?
    - Você também tem seus segredos, fatos, que ele e até eu desconheço.
    - É diferente.
    - Por que Priscila?
    - Nosso caso envolve justiça, isso é muito diferente de tudo que ele escondeu.
    - Ao meu ver, nem tanto, ambos quiseram de certa forma manter a imagem pura, inabalável a vértice familiar.
    - Você não esta do meu lado?
    - Sempre estarei, mais Pri já parou para pensar que Adrian teve suas razões para ter escondido isso.
    - Não existe justificativas para mentiras.
    - Quando você se tornou a senhora da verdade. Pri se choca ao ouvir aquilo e dá um tapa na cara de Diogo que permanece a olha-la.
    - Esta vendo você não mudou nada.
    - Me perdoe, mais por que tem de ficar do lado dele?
    - Só estou do lado de quem eu acho estar certo.
    - Eu entendo.
    - Já baixou o nivel da raiva?
    - Sim.
    - Podemos conversar?
    - Sim.   Diogo a abraça e eles seguem para o quarto, Kauã desliga o telefone ao ouvir que Kauê lhe dissera, segue nos reparos dos veiculos, quando uma mulher entra ali.
    - Oi.
    - Oi.
    - Pode me dizer do Samuel?
    - Acho que esta no banheiro.
    - Ai, eu preciso muito falar com ele.
    Só ai Kauã repara melhor na pessoa, é um travesti, bonita, cabelos loiros, em saia curta, blusa, meia 3/4, sapatos salto.
    - Pode me acompanhar?
    - Sim.
    Logo Kauã bate na porta do banheiro lá dentro alguém responde, ele diz que tem alguém querendo falar com Samuel e este logo sai secando as mãos no macacão.
    - Ah, é você.
    - Oi Samuka.
    - Oi Lorraine. Kauã olha para eles e sai dali, sendo agradecido por Lorraine que lhe sorri.
    - Oras, só dispor.
    25112018...............................
















                                 24



     - Por que veio?
    - Oras Samuka, você não apareceu no bar, daí decidi por vir.
    - Tá, entendi mais....
    - Me desculpe, mais não queria ficar mais um dia com isso. Lorraine entrega para ele 2 envelopes, este o pega e conta ali na frente dela.
    - Tudo isso?
    - Pois é colega, agora o bar esta ficando cada vez mais cheio.
    - Isso é bom.
    - Pode até ser, porém Samuka, acho melhor ir mais devagar.
    - O que é isso Lo, não é mais a mesma de outras épocas.
    - Continuo sendo a mesma, só que agora sou sócia daquele local.
    - Por que quer, sabe m,uito bem que ja poderia ter comprado aquilo.
    - Você sabe que minhas ambições são outras.
    - Sei.
    - Então?
    - Agora já pode ir.
    - Não esquece, fale para o seu chefe que amanhã virá alguns rapazes aqui com carros.
    - Sei, daquele esquema?
    - Sim.
    - Tá ai, isso que não entendo, reluta por não assumir o negócio todo, por outro lado ainda fica ás voltas com aquele grupinho.
    - Isso é outra coisa, Samuka.
    - Certo, tudo bem.
    - Tá.
    - Fique tranquila, será tudo do mesmo jeito, o cara entrega no mesmo horário e local.
    - Obrigado Samuka.
    - Eu que lhe agradeço, lhe devo muito Lo.
    - Nada. Samuel se aproxima dela e beija-lhe as costas de sua mão.
    - Tchau.
    - Tchau.
    Lorraine sai dali enquanto Samuel reconta a grana e guarda no bolso, ali entre caixas do depósito sem porta Kauã assiste a cena, fica um tanto pasmo com o acontecido.
    - Se eu conto, ninguém vai acreditar. Ele sussurra ali para si, saindo dali logo depois que Samuel.
    No escritório de oficina, Samuel entrega um tanto do dinheiro que recebera de Lorraine para Odilon.
    - Sabe que não gosto desta pessoa aqui na oficina.
    - Sei, mais ja vou dizendo, a culpa foi minha fiquei sem passar pela área por 2 semanas, ela se preocupou e daí decidiu por vir, além do quê, ficar com essa grana naquele lugar não é lá tão recomendável.
    - tá, mais vê se faz por não acontecer mais disto.
    - Sim chefe, e ai, cervejinha hoje?
    - Hoje não, tenho outro compromisso.
    - Olhe, vai dar fuga na dona onça?
    - Me respeita rapaz, claro que não, são negócios.
    - Sei, negócios de pêlo.
    - Vai, trabalhe e me dê resultados nesses serviços.
    - Tudo bem chefe, estou indo, homem de negócios. Samuel sai dali rindo deixando Odilon na sala furioso, porém logo ele ri.
    Kauã trabalha em uma camionete quando Samuel passa por ele.
    - Obrigado por me chamar Kauã.
    - Nada colega.
    - E ai, as coisas lá em sua casa, tudo bem?
    - Sim.
    - Legal.
    - Beleza.
    - Falou.
    - Falou.
    Samuel sai e Kauã o olha ali em pensamentos de como deve estar sendo dificil para o colega esconder de Pietra a sua atração por um travesti.
    Priscila ali na cama com Diogo que faz massagens nos pés dela.
    - Pronto, esta melhor?
    - Bem melhor.
    - Esta vendo amor, o que te falta é o carinho e a companhia de um homem.
    - Tive um até pouco tempo, se esqueceu?
    - De novo a falar dele.
    - Vamos?
    - Para onde?
    - Qualquer lugar, te deixo escolher.
    - Certo.
    Diogo olha ali Pri escolher a roupa.
    No calçadão, Lorraine desfila junto de outras 4 travestis e 2 mulheres.
    - Como será a noite hein?
    - Se tivessémos esse dom com certeza ja estaríamos bem longe dessas calçadas e dos bares. Risos.
    - Uma coisa mudou amiga, agora temos uma amiga sócia de um lugar onde nos abriga sem aqueles olhares raivosos.
    - Bem, pelo nisso progredimos, se é conseguimos, não?
    - É. Mais risos, nisso elas não percebem a aproximação de 2 viaturas ali.
    - Mãos na cabeça.
    - Qual é meu.
    - A vai ser assim, fazendo de dificil. Os policiais descem, junto militares femininas, ali as profissionais da noite são agredidas e deixadas caídas na calçada a mercê de uma sociedade que ainda se faz e muito de moralizada para seres humanos como nós.
    Ivanilde ali com os pés em molho de água morna com um pouco de sal, vê a filha sair do banheiro enrolada em toalha.
    - Que cacete Leo, que merda essa de sair do banho assim, a pingar e nesse traje.
    - O que foi?
    - Seu pai esta chegando.
    - Ele não é meu pai, nada meu, é só seu homem.
    - Chega Leonilda, ele esta com a gente desde de seus 9 anos.
    - Por mim, prefiro que ele não estivesse.
    - Pois eu agradeço todos os dias, esta certo que ele é um pé no saco, mais nunca nos deixou faltar nada, nos trata muito bem, não sei por que o odeia tanto.
    - Não é ódio, se esqueceu que ele é cana, tira, e eu como fico nessa bomba relógio todos as noites quando saio para ganhar.
    - Já lhe disse que abandone esse tipo de ganho, mais você me ouve.
    - Gosto do que faço.
    - Desde quando ser puta é profissão?
    - E ai, olha só quem fala, ja pensou se seu bofe descobrisse o que faz algumas vezes no mês?
    - Pare com isso e me respeite, ainda sou tua mãe, não o contrário tá.
    - Bem deixa eu me ajeitar.
    - Vai.
    Leo entra no quarto e logo sai em saia curta preta e blusa vermelha com detalhes em renda, sapatos salto.
    - Vai para onde hoje?
    - Pro bar.
    - Diz para a Lorraine que estou com saudades.
    - Tá digo, mãe por que não diz logo pro seu cara que a....
    - Chega Leo, te deixo fazer isso em troca que não cobre o que não quero e nem posso.
    - Não te entendo.
    - Não é para entender.
    - Bem, tchau.
    - Tchau filha que a virgem te cubra e lhe proteja, olhe tome cuidado, sobre aquilo, deixa que um dia tudo se resolve.
    - Tá, você que sabe afinal é sua carga.
    - Vai logo.
    - Beijo.
    - Beijo se cuida tá.
    29112018.................................
   














                               25






               Leonilda segue até virar no calçadão, logo avista um certo movimento e um pequeno grupo de pessoas.
   - O que será que esta acontecendo?
   Ela segue adiante até chegar entre as pessoas, logo v~e ali caída Lorraine com o rosto ensanguentado.
   - Amiga o que houve, o que te fizeram?
   Leo abaixa para prestar ajuda a amiga ali, logo 2 mulheres chegam trazendo um carro de aplicativo.
   - Rápido gente, coloquem a Lorraine dentro do veiculo.
   - Por que?
   - Anda logo Leo. Leonilda ajuda a colocar Lorraine com ajuda de outras 2 pessoas que deixam a travesti no banco traseiro, as outras entram no carro, Leo aproveita e entra junto, seguem para o bar.
   Diogo abre o vinho ali no terraço de uma pizzaria cujo os donos são conhecidos dele.
   - Sabe, tenho que admitir, você teve uma excelente escolha neste lugar.
   - Sabia que iria gostar, o jardim daqui é lindo.
   - Obrigado por me trazer.
   - Oras, eu tenho de lhe recompensar por todo que passou.
   - Desse jeito vou acabar me envolvendo, de novo.
   - E já não está, será que perdi o talento?
   - Sabe, você nunca leva nada a sério. Risos.
   Diogo aproveita a descontração ali e a beija, porém ela recua do gesto.
   - Não Diogo, por favor.
   - O que é que tem, a gente esta numa boa, não está?
   - Sim, mais ainda não estou pronta.
   - Por causa das pessoas nos verem, é isso, ainda é isso?
   - Por favor Diogo.
   - Tudo bem, no seu tempo.
   - Obrigado. Ele a abraça ali.
   - Acho que já tenho como ganho o resto da noite contigo, como prêmio de consolação, não?
   - Tudo bem.
   - Te amo.
   - Sei, sei bem. Risos.
   Lorraine é medicada e teve os ferimentos feitos curativos por uma enfermeira contratada de última hora.
   - Ela vai ficar bem?
   - Sim, mesmo assim sua melhora pode ser ainda mais rápida e precisa se levarem a um hospital e lá fizerem os exames cabíveis ao caso.
   - Não senhora, tenho certeza que ela não fora agredida na cabeça, eles nãoo foram tão cruéis assim.
   - Bem se é assim.
   - Por favor senhora, nada disso com ninguém, por favor.
   - Fique tranquila, sei muito bem como funciona.
   - Obrigada. Uma outra mulher vem ali e efetua o pagamento para a profissional da saúde que sai em seguida.
   - Tchau.
   - Tchau.
   As meninas ali em volta da cama comentam com Leo.
   - Gente como pode ter acontecido algo tão horrível?
   - Melhor dizer, o que aqueles tiras queriam com a gente.
   - Gente, tem certeza que eram policiais?
   - Toda, até no ossos, me entende.
   Leonilda senta num sofá de veludo vermelho, olha as garotas ainda a cuidar de Lorraine.
   Quase uma hora depois Lorraine abre os olhos, entre os medicamentos lhe deram um calmante leve.
   - Que horas são?
   - Quase 23 horas.
   - Meu Deus, estou atrasada, tenho um compromisso.
   - É aquele pacote, deixaram no balcão?
   - Quem trouxe?
   - Ai você me pegou, estava aqui contigo no quarto.
   - Quarto, que quarto?
   Só então Lorraine se dá conta que esta em uma cama no único quarto daquele lugar.
   - Minha nossa, já abriram o bar?
   - Fique tranquila esta tudo funcionando e acredite, temos casa cheia, muitos querendo saber do seu estado de saúde, devido ao acontecido.
   - De mim?
   - Claro mulher, afinal a noticia ada bordagem ja gerou a city, todo mundo esta sabendo.
   - Meu Deus.
   - Agora descanse mais um pouco, o Iracildo esta no comando.
   - Iracildo?
   - Sim, ele disse que você saberia o por que.
   - Sei, com certeza veio a mando do sócio.
   - Afinal Lo, quem é teu sócio?
   - Fique sabendo, nem eu sei, o cara que assinou tudo com uma procuração foi o Iracildo.
   - Estranho hein.
   - Sim, muito estranho.
   - Bem agora descanse mais um pouco, vou descer que hoje promete para todas, com certeza.
   - Obrigada Le.
   - Nada, querida amiga Lo.
   Leonilda sai do quarto, Lorraine ajeita os travesseiros e fica um pouco mais, depois se levanta, arruma a cama e entra no banheiro saindo deste em make feita e num vestido em crochet azul claro, rico em decote e fendas, sapato salto, passa perfume e coloca um colar, ajeita os cabelos longos e sai dali.


Biografia:
gosto de escrever
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