Quais pequenos coelhinhos,
Assombrosa quantidade,
As crianças despertarem
Da procura que perdi —
No deserto da minha alma;
Um balão lhes foi entregue
E um silêncio absoluto;
Severo,
Mas insiste, externando às mãos entregues,
Labirintos,
Sanatórios,
Que retirem seu perfume
Do alcance das crianças.
Esquelético e frágil,
O silêncio se anima,
Infinito em elegância... amorosa:
Que a despeito da vontade de matar,
Não se faz de rogado,
Nem se dá por entendido,
Nem desmancha com o tempo,
Qual remédio que descobrem;
Ou fotos que fitava,
Ou músicas tranquilas, ou...
Nada!
Mais precisamente
Só não imaginava
Ter caráter duvidoso,
O perfume de uma rosa:
Nem fui bem informado
Se era bom ou poderia
Permitir, determinada,
A certeza de fortunas,
Diferente (no entanto),
Por momento escolhido
De andar pelas estradas,
Continuar sendo um mesmo
Peregrino neste mundo
Tenebroso de arcanos
Dolorosos, doloroso,
Segurando outra derrota,
Mas, no último momento,
Infinito da elegância... indecorosa,
Disfarçar com cornucópias
A incerteza de ter sorte
Sem sentido,
Que o faz querer morrer
E ir ao céu.
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