Apresento aqui meus versos
Que busquei inspiração
Falo da FESTA DAS ALMAS
Do início à evolução
Com os mitos dessa história
Lá no tempo de outrora
Preste bastante atenção!
João Felipe e pai Dodó
Eram as raizes da terra
Com açudes e engenho
A vida era uma emperra,
Um deles teve a noção
De fazer a construção
De uma igreja lá na serra.
Com algum tempo depois
Surgiu mais outro critério
Da grande necessidade
De construir um cemitério
Onde era relevante
Ajudaria bastante,
Ambos dignos foi à sério.
Continuando o esforço
E a determinação
Buscavam alguns recursos
Pedindo contribuição
Em novembro dia 1°
Tinha prendas e dinheiro
Para fazer o Leilão!
Juntando todas as crenças
Religiosas no povoado
Foi crescendo a cada ano
Aquele ritual sagrado
Aproveitando a ocasião
daí desde então
Se deu o dia dos Finados!
Esse rito religioso
Se expandiu rapidamente
Gente de todo lugar
Alí estava presente,
Momento de união
Marcado pela emoção
De amigos e parentes.
As festas religiosas
Era de incorporar
As danças e o comércio
Com a tendência de aumentar.
- "Era bela a diversão "
Sendo a manifestação
Da cultura popular.!
A Capela era o Foco
De pura festividade
De aspecto marcante
Dos preceitos à divindade,
Hoje ocara /antes jurema
Quermesse, missa ou novena
"Rica" na diversidade.
As tradições e crenças...
Com origem consciente,
Um verdadeiro fascínio
À Alma e corpo vivente,
O profano e o Sagrado
Tão gostoso ver o passado
Do lurgazinho da gente!
Atualmente essa festa
Vem trazendo multidões
É bastante divulgada
V quebrando as tradições
Pelo povo que esculta
Nossa ocara de açúcar
É Rica em revelações.
Emfim...esse festejo
É famoso na região
Bandas mordenas tocando
E parques de diversão
Pois o sucesso despara
Nossa pequena ocara
É um baita de um sertão.
Não sou um cara festeiro
No entanto, eu me afasto
Finalizo este cordel
E vou deixando meu rastro,
Que tanta emoção eu sinto
Em nome do Almir Pinto
Veja o poeta Claubí Castro.
|