Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
ROBERTA 14 N0VEL HOT
DE PAULO FOG
paulo azambuja

Resumo:
BOM

- O que eu vou fazer, não posso mais ve-la.
   - Seja um homem, Roberto aja como um.
   Nestor joga um papel no chão e entra no táxi.
   Hermes vai até o papel e o pega, entrega para Roberto, ajuda do motorista ele entra no veiculo, ali sentado abre a folha.
   " Olá querida, hoje é o seu primeiro dia fora do hospital, aqui a gente esta iniciando nossas vidas, sim você é um presente divino,
seu pai, um dia lhe conhecerá e se apaixonará por que você já é a menina mais graciosa de todo o mundo. Não quero que o culpe, afinal
ele não sabe que você existe, ainda, mais sei que saberá futuramente.   Ele é forte, alto, muito lindo, o homem que mais amei em minha
vida, também primeiro e único. Não consigo me ver amando outra pessoa que não seja o seu pai, sei que um dia nós ficaremos frente a
frente nem que seja por um momento, mais será o necessário para lhe apresentar a ele e então dizer. Filha este é o homem que fez sua
mãe feliz, por pouco tempo, mais feliz".
   Roberto tenta falar mais tem a voz embargada, olha para Hermes e faz sinal, o veiculo sai dali.
   Mercedes já no salão ouve uma música romântica que Amélia pôs para tocar, som baixo, um copo de conhaque e ela ali, lágrimas já sumiram
mais o coração sente a dor profunda pelo ocorrido.
   - Mercedes.
   Roberto entra ali correndo, levanta a mulher da cadeira a agarrando como se o mundo fosse acabar ali.
   - Eu te amo.
   - Eu também te amo.
   - Me perdoe. Lágrimas alli são esgotadas nos olhos, Amélia sai dali deixando-os sozinhos.
   - Por favor.
   - Pare Mercedes, me beije só me beije. Ali eles se beijam, ao som de um outro ritmo porém romântico ele iniciam uma dança, ali Mercedes
se perde no tempo retornando a quando saíra daquela mansão levando um fruto feito ali.
   - Me solta Roberto, me deixe longe, como foi naquela época.
   - Não, eu não quero, não vou, nós vamos ficar juntos.
   Ele tira ela do salão e ambos entram no carro, Hermes ascente para ela em cumprimento e o carro sai.
   No estacionamento de um Shopping eles descem e Roberto rapidamente a guia para dentro, eles entram em uma joalheria.
   - Aqui.
   - O que estamos fazendo Roberto?
   - Escolhe.
   - O quê Roberto.
   - Nosso anel, nossa aliança de amor.







                         38



       Mercedes ainda ali não acreditando em extrema luta de sentimentos e desejos.
   - Você não sabe o que quer Roberto.
   - Sim eu sei, eu te quero.
   - Para depois de um novo boato, conversa, carta, sei lá o quê, me jogar e me maltratar.
   - Me perdoe por favor.
   - Roberto, melhor assim, amigos.
   - Não Mercedes, eu não consigo mais viver sem você.
   - Roberto.
   - Por favor, atenda meu amor.
   Ela ali olha para as vendedoras que não demonstra qualquer reação, vai se aproximando da vitrine e escolhe o mais simples todos ali, porém muito lindo aos olhos dela.
   - É este.
   - É lindo amor, mais você merece um melhor, mais detalhado entende querida?
   - Vamos ficar.
   Roberto faz o pagamento com o cartão, Mercedes ali olha para o anel em seu dedo.
   - Obrigada.
   - Olhe, não te quero mais em choro, nunca mais.
   - Tá bom.
   Ela olha para ele com certo carinho, vem em lembrança o momento em que estiveram juntos em seu quarto e fora presenteada com sua doce filha.
   - Mercedes.
   - Oi.
   - Você parou...
   - Estava a me lembrar, quando ficamos em seu quarto naquela noite na mansão.
   - Eu fiquei louco por você desde a primeira vez que te vi.
   - Sempre em seu romantismo.
   - Agora vamos?
   - Sim, o salão já esta abrir.
   - Hoje não, hoje eu a quero para mim.
   - Roberto, sabe que ali é meu trabalho.
   - Tudo bem, mais só por hoje.
   - Me entenda, podemos viver sem que isso aconteça no horário de meu trabalho.
   - Eu só quero te-la em meus braços.
   - Depois do expediente.
   - Como sempre, correta em suas atitudes, profissional, te amo.
   - Bobo.
   - Fui vencido, mais uma vez.
   - Eu é que te amo e muito.
   - Hummm.
   - Obrigada por me entender, por ser esse cavalheiro que sempre o foi e será.
   - Te amo demais.
   - Sou louca por ti.
   Beijos e eles saem dali, no estacionamento Hermes termina o sorvete e abre a porta para eles.
   - Me desculpe Hermes, tudo bem com você.
   - Sim D Mercedes.
   - Mercedes, Hermes, só Mercedes.
   Ele olha rapidamente para o chefe que conscente.
   - Sim, Mercedes.
   Ela ri discretamente enquanto entra no veiculo.
   - Para o salão.
   - Sim dr.
   O carro segue para o salão.
   Roberta desce da moto de Murilo, alguns beijos e amassos e o rapaz se despede para depois busca-la para uma festa.
   - Tchau.
   - Tchau amor.
   Ela entra na sala, ali na escada Maciel faz um aplauso para ela.
   - O que foi tio?
   - Vamos conversar?
   - O que é desta vez?
   - Sobre sua nova família, entende?
   - Eles não são pessoas más.
   - Ainda, afinal elas sabem muito bem como tirar proveito de seu avô.
   - O que quer dizer?
   - Logo será a outra que vai ganhar um carro dele.
   - Tomara que sim, ela é esforçada, trabalha e agora retornou aos estudos.
   - Estranho não, depois de tanto tempo agora ela resolveu retornar a escola, para se sentir patricinha, afinal é um excelente colégio particular.
   - Poderia ser, sabia, no intervalo ela fica fazendo exercícios e copiando matérias atrasadas, isso para mim é dedicação.
   - Lógico idiota, dedicação para roubar o que é nosso.
   - Pare tio.
   - Não paro, até quando você ainda vai querer ficar tapando seus olhos para esta realidade.
   - Que realidade?
   - Que temos mais herdeiros, mais gente em cima do que é nosso por direito.
   Roberta vai até ele.
   - Pois eu acho tio, que deveria ao invés de planejar e arquitetar contra elas, se dedicar mais ao patromônio seu, vá para a empresa e ajude meu avô, seu pai.
   - O que você sabe de mim, sua infeliz. Maciel levanta a mão para ela mais é contido pela voz forte de seu pai.
   - Tente Maciel, tente fazer qualquer dano a minha neta e minha filha ou quem quer que seja.
   - Pouco me importa essas mortas de fome.
   Roberto avança em Maciel, Roberta grita para que parem com aquilo, Hermes entra com Rebeca e segura Maciel.
   Maciel ali sendo contido por Hermes e Rebeca, Roberta abraça o vô.
   - Seu velho, velho egoísta, depois de tantas coisas, agora aparece com mais essa, uma mulher de seu passado.
   - Cale boca.
   - Você manchou a imagem de minha mãe com essa vagabunda, essa puta e aquela putinha que ela diz ser sua...
   Maciel recebe um soco de Roberto, ele cai, gritos invadem a sala por Roberta, Rebeca com a ajuda de Roberta retiram o chefe dali.
   - Amanhã, não te quero mais nessa casa.
   - Já era hora mesmo, cansei desse pardieiro.









                        39



        Amanhece, Rebeca ainda em roupa sua vê seu pupilo que se formara em um homem orgulhoso e repugnante em alguns aspectos, desde que nascera até os dias de hoje ela sempre o tratara de meu rapaz, ele
entra no táxi, 5 malas e 2 bolsas pequenas, levou tudo que pôde daquele quarto que fora seu por tantos anos.
     Ela acena em despedida, lágrimas nos olhos, Hermes ficara encarregado de lhe dar um envelope com certa quantia já que todos os seus cartões foram cancelados.
     Maciel segura ali uma pasta de couro preto suas emoções, enquanto o motorista lhe pergunta o destino.
     - Me deixe neste endereço.
     Entrega para o homem ali que segue com o veiculo.
     Da janela superior da mansão, Roberta olha para o carro que some entre as copas frondosas da alameda, lágrimas em seus olhos e muitos pedidos de boa sorte e juizo para aquele tio que insiste em ser ruim.
     - Volte logo tio. Ela diz quase em sussurro.
     - Acho dificil, ele não aprende fácil, quem sabe a vida o ensinará.
     Roberta olha para trás ali seu avô a guardar um lenço verde musgo no bolso da camisa.
     - Esteve chorando meu vô?
     - Sim querida.
     - Achei que não chorasse.
     - Eu também achava, mais ultimamente tem sido quase que uma prática em minha vida. Risos acalentados em dor.
     - Por que vô, por que ele tem de ser tão cabeça dura?
     - Quem sabe filha, posso lhe garantir, não faltou nada para ele, pelo contrário veio tudo em bandeija.
     - É, verdade.
     - Talvez seja isso, agora a senhora vida vai lhe dar uns puxões de orelhas, coisa que nem eu e tampouco a vó dele o fez.
     - Ai vô. Ela corre até o avô e o abraça forte, o choro se torna quase que eterno e ele a faz olha-lo.
     - Fique calma, não vai acontecer nada de ruim, já estou movendo algumas peças a favor dele, vai ver, ele não vai ficar desamparado.
     - Mais vai ficar só.
     - Por enquanto, afinal ele procurou isso para si, devemos somente torcer para que ele se dignifique.
     - Sim.
     Roberto vai para o escritório, ela olha para seu relógio, banho, rooupa escolar, make fraca e rua.
     Helana fica sabendo do acontecido por Roberta, olha para cima, respira fundo e logo.
     - Se ele me procurasse, gostaria de lhe dizer.
     - O quê?
     - Não sou ruim, nem inimiga, pelo contrário aceitei até agora o que seu avô me deu como empréstimo.
     - Empréstimo?
     - Sim Roberta, tudo que não quero é ficar igual a minha mãe, trabalhando em um lugar do qual não gosta.
     - Você acha que ela não gosta de lá?
     - Do salão, pelo o que ela diz, gosta, mais eu acredito que ela diz isso da boca para fora, quem iria querer ficar naquele lugar sombrio.
     - Olhe, me desculpe pelo que vou lhe dizer, conversei com ela durante um certo tempo na festa em casa, não me pareceu em nenhum momento que ela odeie o seu trabalho, pelo contrário ela falava com um brilho nos olhos.
     - Pode ser. Murilo vem até elas.
     - Olhe seu namorado chegou.
     - Oi amor, olá Helana.
     - Oi.
     - Oi meu gato. Beijos.
     - Bem gente eu vou indo, ja disse que não gosto de segurar velas tá bom. Risos, e ela sai dali deixando o casal.
     - Olhe Ro, essa sua tia parece gostar muito dos estudos hein.
     - Ela ama, ela fica o tempo todo com os cadernos.
     - Ja lhe disse o que vai querer depois dos estudos?
     - Por incrível que pareça, não, falamos de tantas coisas e até agora não tocamos nesse assunto.
     - Sei.
     Mais beijos e toca o sinal.
     - Vamos.
     - Vamos.
     Mercedes termina de guardar as compras e se despede de Amélia.
     - Volto a noite.
     - Sim, obrigada.
     - Não, Amélia, eu é que tenho de lhe agradecer afinal você foi uma amiga quando precisei.
     - Nada, somos mulheres, caimos e nos levantamos o que nos difere deles é que podemos esconder as marcas com a make. Risos.
     - Verdade. Mais risos.
     Assim que Mercedes sai, Amélia termina a limpeza do quarto e segue com os utensílios para a dispensa onde os guarda, troca de roupa no banheiro e faz uma ligação saindo ao chegar na porta da frente se depara com Nestor.
     - Vai sair?
     - Sim, preciso comprar algo.
     - Quer que vá, não me importo?
     - Não, obrigada.
     - O que houve Amélia?
     - Nada, só estou com pressa, só isso.
     - Por quê?
     - O que foi Nestor, vai ficar me vigiando, é isso?
     - Calma, só estava de brinks, como dizem os jovens de hoje em dia.
     - Me desculpe. Ela sai em seguida, Nestor coça a barba e segue para o salão.
     A secretária bate na porta, logo abre e anuncia alguém para sua chefe, Mônica.
     - Pode deixar.
     - Bom dia.
     - você veio então?
     - Sim, preciso falar com você.
     - Que seja por excelentes informações daquele lugar.
     - Não vou continuar com o que me pede.
     - Sabia, safada cretina, acha que vai sair assim de boa, jamais, vem aqui e me passa uma lábia, bandida de quinta.
     - O que diz?
     - Tenho gravações dos seus 2 furtos no shopping fora suas outras ações, entende.
     - Mais você disse que havia dado fim em tudo, por favor Mônica me deixe em paz.
     - Amélia você achou mesmo que eu não ficaria com nada e deixaria você assim livre, não seja tão imbecil, claro que guardei e em um lugar muito seguro porém prontas para serem levadas a justiça a qualquer momento.
     - Mais...
     - Vai logo, vai abrindo seu bico e rápido, quero fatos e dos bons, que hoje eu tô mais que afim de fuder com a vida de alguém, vai diz logo.
     A mulher olha com terror a atitude de Mônica e começa a falar tudo que sabe e vê no salão.
     Após o realtório oral ali, Mônica se aproxima de Amélia.
     - Esta vendo querida, não foi tão dificil assim.
     - Mônica.
     - Continue lá, aja como esta sempre ajindo, não quero complicações, entendeu, ah não se esqueça, a tenho em minhas mãos.
     - Por favor pare com isso.
     Mônica dá um tapa no rosto de Amélia.
     - Quem você acha que é, com quem você esta falando, gastei um bom bocado para te tirar daquele llugar e o minimo que me deve é ter comprometimento e continuar me atualizando como fora nosso combinado, ouviu bem?
     - Sim.
     - Agora vá, chega de ficar aqui, me canso rápido dessa sua cara imprestável.
     - Tudo bem, tchau.
     Mônica não responde somente aponta para a mulher a porta para que saia de imediato, assim que ela o faz, a empresária vai até a uma estante em seu escritório e retira um pequeno vaso de flores e uma passagem abre-se na parede por onde ela passa
ali em uma espécie de quarto secreto com vários monitores pelas paredes ligados.
     Em uma cama kingbox, nú, somente coberto por um fino lençol semi transparente, um homem bem jovial a meia luz esconde sua identidade.
     - Ouviu tudo meu doce? Ele ascente em positivo para ela com a cabeça.
     - Agora vamos ajir.
     - Sim. Saindo quase imperceptível.
     - Por isso que eu te adoro, meu gato delicioso.


Biografia:
gosto de escrever
Número de vezes que este texto foi lido: 52852


Outros títulos do mesmo autor

Poesias O MEDO E SEUS PARCEIROS paulo azambuja
Crônicas NOSSO PAÍS E SEUS DEVANEIOS paulo azambuja
Poesias O SENTIDO DE DOER paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 11 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Poesias OUTROS SONHOS E AFINS paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 10 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 9 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 8 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 7 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Poesias INCERTEZAS E OUTROS MOMENTOS paulo azambuja

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última

Publicações de número 11 até 20 de um total de 166.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
Coisas - Rogério Freitas 54631 Visitas
1 centavo - Roni Fernandes 54558 Visitas
frase 935 - Anderson C. D. de Oliveira 54553 Visitas
Ano Novo com energias renovadas - Isnar Amaral 54352 Visitas
NÃO FIQUE - Gabriel Groke 54300 Visitas
Na caminhada do amor e da caridade - Rosângela Barbosa de Souza 54280 Visitas
saudades de chorar - Rônaldy Lemos 54251 Visitas
PARA ONDE FORAM OS ESPÍRITOS DOS DINOSSAUROS? - Henrique Pompilio de Araujo 54179 Visitas
Jazz (ou Música e Tomates) - Sérgio Vale 54037 Visitas
Depressivo - PauloRockCesar 54005 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última