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SUSSURROS 22 TERROR
DE PAULO FOG E IONE AZ
ricardo fog

Resumo:
25222222

27





           Aparecida apresenta melhoras consideráveis com o acompanhamento psiquiátrico e apoio da família de Mauro, Celso certo dia entre fotos para o site de vendas das peças de Cida, atende a um telefonema, a principio não acredita mais logo recebe a confirmação por e-mail uma exposição das peças que Cida criara no Museu de Curitiba.
    - Minha nossa, meus filhinhos.
    - Sim D. Cida, será um grande espaço e terá cobertura da tv.
    - Mais eu não sei o que fazer.
    - É só ser você.
    - Você vai comigo?
    - Se a senhora quiser...
    - Lógico que quero.
    - Então eu irei. Cida abraça Celso, nisso toca a campainha, Amanda vai á porta e logo vem com Mauro, detalhe, de mãos dadas com ele.
    - Oi D. Cida.
    - Oi moço bonito, te conheço?
    - Claro que sim D. Cida, sou o irmão de Celso.
    - Prazer Cida.
    - Mauro.
    - Você é bonito.
    Celso observa aquilo, de fato a memória dela continua um tanto falha, os dois ali na sala travam uma prosa e Celso aproveita que Amanda fora na cozinha buscar café e bolo.
    - Então esta ficando com Mauro?
    - Oi.
    - Não precisa disfarçar, você é solteira ele também.
    - Estamos nos conhecendo.
    - Que bom.
    - Fiquei com medo que não gostasse.
    - Jamais, prezo pela felicidade de meu mano e sua também.
    - Obrigado.
    - Oras, quando vão oficializar este namoro?
    Ja na sala, Mauro degusta o café junto deles.
    - Na próxima semana farei uma revelação a família.
    - Sobre seu namoro com Amanda?
    - O quê?
    - Ele ja sabe. Amanda diz.
    - Como soube?
    - Fácil, já desconfiava, há pouco vi os dois de mãos dadas.
    - Nossa.
    Cida entra no assunto.
    - Quem é Amanda?
    - Sua enfermeira.
    - Ela?
    - Sim.
    - Faço gosto por vocês. Risos.
    Mauro após o café e mais alguns minutos de conversa sai dali com mais uma obra que comprara de Cida, além de ter dado mais um cheque para as despesas a Celso.
    - Se cuide.
    - Você também.
    Celso leva Cida para o ateliê onde a deixa com suas esculturas e agora ela esta a iniciar pintura em quadros.
    - Estão ficando lindos.
    - Estão mesmo.
    - Maravilhosos.
    - Você é um bom rapaz.
    Ali ela se sente em seu mundo mágico entre gesso e tintas.
    Celso vai a janela para puxar a cortina á pedido dela, vê no portão Amanda se despedir de Mauro com um beijo, este vai e ela segue de volta a casa quando Celso é chamado a atenção pelo fato dela tirar do bolso o celular e atender logo demonstra estar com raiva e ameaça jogar o aparelho, ele sai do ateliê pedindo licença a Cida.
    - Claro pode ir.
    Na cozinha, Amanda coloca a louça do café na pia, o celular na mesa vibra e ela o atende.
    - O que foi desta vez, vá para o inferno, não sou tua escrava, fiz tudo que me pediu, ainda não encontrei, estou pouco me lixando para isso, pare de me ameaçar, cretino, tá bom, eu te ligo.
    Ela desliga e confere com olhar se alguém esta por perto, termina de lavar a louça, vai ao banheiro e retorna com outra roupa indo para o ateliê.
    - D. Cida.
    - Sim moça.
    - Preciso ir ao mercado, comprar algumas coisas.
    - Por mim.
    Celso olha, ela pede o dinheiro, ele lhe dá.
    - Não demorarei.
    - Tudo bem.
    Amanda passa frente ao mercado mais não entra, para num orelhão faz uma ligação e segue, numa mesa da sorveteria ela senta, logo a atendente vem, ela pede uma água com gáz e ali fica, logo vem o seu pedido, sempre de olho no relógio até que para ali próximo um carro novo deste desce um casal, uma mulher já de seus 50 anos e um rapaz de seus 25 anos.
    - Olá.
    - Demoraram.
    - E aí o que descobriu?
    - Nada, o tal empresário não dá chance.
    - Não existe chance, a gente cria.
    - Para você é fácil é homem e as suas vitimas são sempre bobas.
    - Você que diz.
    - Parem com isso, precisamos arquitetar um plano.
    Diz a senhora.
    - Como?
    - Prestem atenção. A mulher diz a eles o que tem em mente, Amanda presta total atenção a tudo que esta diz.
    - Um tanto dificil.
    - Tem que ser assim.
    - E se ela acordar?
    - Ai não resta jeito.
    - Matar?
    - Conhece outro modo?
    - Não.
    - Quando?
    - Ainda nesta semana.
    - Tão rápido.
    - Não temos mais tempo e você já esta ficando conhecida ali.
    - Tem razão.
    - Além de quê, o chefe já decidiu ou ele vai pessoalmente resolver.
    - Não, isso não.
    - Perderemos nosso ganho. Diz o rapaz.
    - Pior do que isso, seremos expulsos da organização.
    - Faremos.
    - Sim.

    24122017 .............................
    
   










                                         28






               Já é madrugada, Amanda levanta cuidadosamente, confere se Aparecida dorme e sim, desce para a sala onde desliga o alarme vai para a cozinha e prepara um leite, bolachas, bebe água e sobe com o lanche, acorda Aparecida.
    - O que foi?
    - Estava roncando muito.
    - O que quer?
    - Beba isso.
    - Não quero nada.
    - Vai te ajudar a relaxar.
    - Eu quero dormir.
    - Por favor D. Aparecida.
    - Esta bem. A patroa bebe um tanto desconfiada, come duas bolachas e fica a olhar para Amanda.
    - Você não é enfermeira.
    - Como assim D. Cida, de onde tirou isso?
    - Quem te mandou.
    - Não sei o que diz.
    - Vai fale logo.
    - Por favor. Aparecida avança em Amanda que desvia, a mulher vem a Amanda novamente mais perde as forças e cai sonolenta.
    - O que pôs no meu leite?
    - Oras, a senhora deveria saber, Olga.
    Aparecida franzi o cenho e tenta levantar-se sem sucesso.
    - Agora me diga, a senha do cofre.
    - Ladra.
    - Vai me diz.
    Amanda prepara uma injeção.
    - O que vai fazer?
    - Melhor dizer Olga, a ordem não quer problemas.
    - Cretina.
    - Como você foi há tempos atrás.
    - Ladra.
    - A senha. Toca o celular de Amanda, ela atende liberando para que entrem.
    Ali no quarto, Aparecida se vê diante aos olhos da senhora e do rapaz além de Amanda.
    - Vocês não morreram?
    - Era o que queria, não, Olga.
    - Me deixem em paz.
    - Ela já disse a senha?
    - Ainda não.
    - mE DEIXE A SÓS COM ELA.
    - Mais.
    - Sem mais.
    Amanda e o rapaz saem, minutos depois a senhora os chama.
    - A senha, anotem.
    - Como conseguiu?
    - Vão conferir se esta mesma.
    - Sim.
    Amanda vai para o outro quarto e abre o armário, digita a senha no cofre e retira deste um livro antigo e bem grosso e um embrulho.
    - É isso?
    - Sim.
    A senhora guarda os objetos em uma sacola e diz a Amanda que termine o serviço.
    - Fique tranquila, eu o farei.
    - Assim espero.
    - Adeus.
    - Adeus.
    Eles saem, Amanda aciona o alarme e retorna ao quarto, ali Aparecida esta caída no chão, com marcas no pescoço e um hematoma a criar-se no olho direito.
    - É não tiveram dó da senhora.
    - O que vai fazer?
    - Sabe o procedimento.
    - Por favor não.
    - Acredite, eu odeio isso, mais.
    Amanda vem com a seringa até Aparecida, nisso a luz é apagada, um grito abafado, quando acesa, ali no chão, Amanda com um corte profundo no pescoço, sangue esguinchando.
    - Sua pilantra.
    Ao lado de Aparecida, a garota infernal sorri com uma espécie de fio preso a uma pulseira e seguro com a outra mão.
    Amanda morre ali em segundos, ainda no quintal da casa, jaz a velha e o rapaz do mesmo modo.


Biografia:
escrevo para trazer a tona meus sentimentos anseios desventuras talvez.
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