Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
SUSSURROS 24 TERROR PRÉ FINAL
DE IONE AZ E PAULO FOG
ricardo fog

Resumo:
BOM



                           29


       - O quê, esta louca, quer que eu acabe com a alegria de minha mãe?
    - Sim.
    - Por quê?
    - Olhe Celso, o que posso te dizer é que se não me ajudar, eu farei de qualquer jeito.
    - Não vou deixar.
    - Você, você será o maior beneficiado com isso.
    - Por quê?
    - Já lhe disse, vai ou não ajudar.
    - Saia daqui.
    - Tudo bem.
    - Não quero te ver mais.
    - Ah, vai querer, muito.
    A garota sai dali, Celso cai no tapete aos choros, logo abrem a porta, Mauro entra ali.
    - O que foi Celso, o que aconteceu?
    - Viu alguém saindo daqui?
    - Não.
    - Para onde ela foi?
    - Ela quem Celso?
    - Aquela cadela, vagabunda.
    - Celso.
    - Me deixa.
    Celso sai dali, Mauro pega o celular fazendo uma ligação.
    No hospital, Áurea atende.
    - Meu Deus.
    - Mãe, com certeza ele esta surtando com o acontecido afinal ele se sente bem com a D. Cida.
    - Vou falar com o dr. dele.
    - Por favor mãe.
    Celso corre pelas ruas agitado, chama pela garota mais nada, até parar em um viaduto.
    - Onde aquela cadela se enfiou.
    Ali ele se enraivece, inicia uma sessão de chutes na mureta do lugar, alguns transeuntes olham com medo aquela reação, outros começam a filmar, ele ali em total descontrole até que ele senta no chão, sob forte choro aos soluços, ouve ao longe alguém a chama-lo.
    - Não, não vou deixar aquela piranha fazer o que quer.
    - Celso.
    Mauro corre até ele, o rimão levanta do chão num passo e sobe a mureta.
    - Nãoooooooooooooooo.   Aquele grito de desespero ecoa por todo aquele local, pessoas, carros, lá em baixo na avenida caído, Celso.
    No hospital a UTI móvel entra com Celso ligado a aparelhos, segue direto para a sala cirúrgica, após exames, Áurea ali sob efeitos de calmantes, Laura já desmaiara por três vezes e teve de ser colocada em um quarto onde esta sendo medicada.
    - Como foi que isso aconteceu?
    A pergunta que todos fazem a Mauro que conta o que vira a policia ali também colhe o relato do irmão.
    - Meu filho, meu querido filho.
    Celso ali em coma, permanece em estado crítico com alto risco de morrer, sob aparato clínico e excelentes profissionais da saúde que tentam por tudo salva-lo.
    Já em outro mundo se assim dizer, ele anda sob uma calçada de pedras antigas, em um banco de madeira ladeado de flores esta a garota infernal.
    - Sua imbecil, o que fez, que lugar é este?
    - Acabou Celso.
    - Cale a boca, só me responda, ainda pensa em fazer mau a Francisco?
    - Acabou Celso.
    Ele sente um ar pesado e logo vai ficando leve, olha ao redor e nada, tipo só um vazio, ele senta ali com a garota.
    - Como assim?
    - Celso, você morreu.
    - Não, não, eu estou aqui.
    - Não, eles acham que vão revive-lo, mais não, acabou querido.
    - Por quê?
    - Tinha de ser, temos outros planos.
    - Que planos?
    - Celso, sua estória lá se findou, agora começa outra aqui.
    - Para onde vou?
    - Para o seu lar.
    - Meu lar, meu lar é lá com minha família.
    - Não Celso, eles nunca foram sua real família.
    - Sua louca, vadia louca.
    - Agora sim, esta sendo você.
    - Eu quero sair daqui.
    - Infelizmente acabou.
    - Não, nunca acaba enquanto a vida.
    - Que vida?
    - A minha oras, sua cretina.
    - Celso, você foi para lá por impulso.
    - Impulso?
    - Sim, seu lugar sempre foi aqui.
    - Mentira.
    - Vamos.
    A garota lhe dá a mão, ele ainda receoso, insiste em querer ficar mais acaba por ser vencido e segura a mão dela, que vai se transformando em uma jovem, alta, loira, corpo esguio, seios médios e olhos claros, cabelos longos.
    - Quem é você?
    - Sou sua mãe.
    - Minha mãe?
    - Sim.
    - Mentirosa, isso tudo aqui não é real.
    - Por que Celso?
    - Não, você não é minha mãe.
    - Sim eu sou.
    Pouco a pouco Celso vai se interando, suas lembranças da família se esvai e outras bem antigas vão tomando conta de sua consciência.
    - Mãe.
    - Sim meu filho.
    - Por que me abandonou?
    - Filho eu quis ter ido, mais eu não podia.
    - Você me deixou lá, sozinho.
    - Tinha de ser assim.
    - Cadê os outros?
    - Vamos ve-los?
    - Sim.
    Celso caminha com aquela mulher em vestido longo vermelho, ali aos poucos Celso vai diminuindo até ficar um garoto de seus 6 anos.
    - Onde esta o papai?
    - Sente a falta dele meu filho?
    - Sim.
    - Ele também sente a sua.
    - Mãe.
    - Meu lindo.
    Assim eles caminham até cruzarem uma ponte de onde abaixo o abismo sem fim, outro lado atravessam uma faixa de floresta e logo entram numa espécie de queimada, várias árvores esfumaçando e outras em chamas.
    - Esta tão lindo mãe.
    - Claro meu querido do jeito que você adora.
    Caminham mais até chegar numa espécie de buraco enorme onde várias pessoas entram e saem em grupos acorrentadas, ali só há sentimento de perda, ódio, ganância, pavor, terror.
    Um homem forte, alto, moreno claro, trajando calça, camisa, botas, boné vermelho vem a eles.
    - Pai.
    - Meu filho. Abraços, o garoto fica felicissimo ao ver seu pai.

    07122018lllllllllllllllllllllllllllll


Biografia:
escrevo para trazer a tona meus sentimentos anseios desventuras talvez.
Número de vezes que este texto foi lido: 52876


Outros títulos do mesmo autor

Contos ROBERTA NOVEL HOT HÉTERO 18 ANOS ricardo fog
Contos MARCOS 21 NOVEL GLS ricardo fog
Contos SUSSURROS 23 TERROR ricardo fog
Contos SUSSURROS 22 TERROR ricardo fog
Contos MARCOS 20 NOVEL GLS ricardo fog
Contos MARCOS 19 NOVEL GLS ricardo fog
Contos SUSSURROS 21 TERROR ricardo fog
Crônicas E MAIS VIDA POR AI ricardo fog
Crônicas MAIS UM LADO DA VIDA ricardo fog
Contos SUSSURROS 20 TERROR ricardo fog

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última

Publicações de número 11 até 20 de um total de 88.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
Coisas - Rogério Freitas 54681 Visitas
1 centavo - Roni Fernandes 54601 Visitas
frase 935 - Anderson C. D. de Oliveira 54566 Visitas
Ano Novo com energias renovadas - Isnar Amaral 54389 Visitas
NÃO FIQUE - Gabriel Groke 54344 Visitas
Na caminhada do amor e da caridade - Rosângela Barbosa de Souza 54322 Visitas
saudades de chorar - Rônaldy Lemos 54291 Visitas
PARA ONDE FORAM OS ESPÍRITOS DOS DINOSSAUROS? - Henrique Pompilio de Araujo 54215 Visitas
Jazz (ou Música e Tomates) - Sérgio Vale 54128 Visitas
Amores! - 54123 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última