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“Seja feita a nossa vontade?”.
Por vezes lamentamos a nossa falta de sorte. Constantemente questionamos a nossa capacidade. Somos bons em alguma coisa? Freqüentemente invejamos alguém que, a nosso ver, atingiu o sucesso. Quantas vezes nos vimos travando um embate com DEUS, como se fora ELE o responsável por todos os infortúnios que recaem sobre as nossas vidas. Isentamo-nos das responsabilidades. Escolhemos os caminhos que seguimos. Definimos as nossas prioridades na vida. Estabelecemos as nossas metas. Mas, quando as coisas não saem exatamente como esperávamos – e quase sempre não saem – volvemos a DEUS e. com um ar indignado e o olhar tristonho, o questionamos: “Por quê eu Senhor?”.
É claro que, se DEUS, descesse à terra cada vez que o questionássemos, certamente nessas ocasiões ele responderia: “Porque foi feita a tua vontade e não a minha”.
Quando oramos dizemos: “Seja feita a SUA vontade”. No entanto não a aceitamos. Do momento em que nos sentimos capazes de decidir. A partir do instante em que sentimos sermos Senhores das nossas vidas arbitrariamente tomamos as nossas decisões e não perguntamos a ninguém, muito menos a DEUS, se aquele caminho é o justo. Não perguntamos se as nossas metas, as que traçamos como prioritárias na vida e que definirão que tipo de pessoa seremos, estão de acordo com a vontade do PAI.
Muito bem, somos arbitrários nas decisões porque DEUS, entre outras benesses, nos concedeu o “Livre Arbítrio”. Temos, dentre todas as Criaturas do Senhor, o PODER de decidir e definir a qual vontade seguiremos.
E engana-se quem crê que ELE nos castiga por isso. DEUS é o pai do Amor Incondicional. O Amor que não distingue, não segrega. Alias, que juízo fazemos DELE? Onde está a justiça do PAI que concede ao filho o direito de tomar suas próprias decisões e depois o castiga pelas que deram erradas.
Não, de DEUS só recebemos o que nos engrandece e nos fortalece. No PAI só veremos a Luz.
Se há trevas demais no caminho? Se os obstáculos se mostram insuperáveis? Reflita! Pense! Sempre podemos mudar. No momento que quisermos... No instante que decidirmos. Haverá sempre um novo rumo.
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