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A CIÊNCIA POR TRÁS DO GÊNESIS
No princípio Deus criou os céus e a terra.
Francisco Canindé Sousa Soares

Resumo:
A espantosa precisão cronológica e exatidão descrita em Gênesis não permitem que esse livro bíblico passe despercebido aos olhos das descobertas cientificas. Poderia alguém como Moisés descrever tão bem a criação de todas as coisas sem a ajuda de uma testemunha ocular?

No princípio Deus criou os céus e a terra.



A CIÊNCIA POR TRÁS DO GÊNESIS
Por Francisco Canindé Sousa Soares


Talvez um dia no futuro tudo isso se torne tão obsoleto quanto pensar se a terra é mesmo redonda, ou tão tolo e irreal quanto discutir se a terra é plana ou não, que seria uma vergonha lembrar, mas hoje ainda é tudo que podemos saber sobre o nosso universo e quem o criou.

2015

Quando foi o princípio? As implicações disso são bem profundas. De acordo com as palavras iniciais do livro de Gênesis, o Universo, incluindo nosso planeta Terra, já existia por um tempo indeterminado antes do início dos “dias” criativos. Será que os cálculos científicos ou possíveis ajustes que podem vir a ocorrer no futuro contradizem Gênesis 1:1? Não. A Bíblia não especifica, nem dá alguma informação quanto à idade exata dos céus e da Terra. Portanto a ciência não contradiz os textos bíblicos.

Moisés escreveu seu relato em hebraico e fez isso do ponto de vista de alguém na Terra. Esses dois fatores, mais o conhecimento de que o Universo já existia antes do começo dos períodos (ou dias) criativos, ajudam a eliminar grande parte da controvérsia sobre o relato da criação.
Teria a ciência enterrado Deus?

A revista New Scientist dizia: “persiste entre os leigos um ponto de vista — de que os cientistas desmentiram a religião. O conceito comum é que os cientistas são descrentes; que Darwin enterrou Deus e que uma sucessão de inovações científicas e tecnológicas desde então eliminou a possibilidade de qualquer ressurreição. Mas esse é um conceito totalmente errado.”— 26 de maio de 1977, p. 478.

Um membro da Academia Francesa de Ciências declarou: “A ordem natural não foi inventada pela mente humana, tampouco foi estabelecida por certas faculdades perceptivas... A existência da ordem pressupõe a existência de uma inteligência organizadora. Essa inteligência não pode ter sido de nenhum outro senão de Deus.”— Dieu existe? Oui (Paris, 1979), de Christian Chabanis, citando Pierre-Paul Grassé, p. 94.

Os cientistas identificaram mais de 100 elementos químicos. A estrutura atômica deles revela uma complexa inter-relação matemática de elementos. A classificação periódica dos elementos indica obviamente um projeto. Tal surpreendente projeto não poderia ser de forma alguma acidental, o fruto do acaso.

Vamos analisar uma Ilustração: Quando vemos uma máquina fotográfica, um celular ou um computador, entendemos logo que foram produzidos por projetistas inteligentes. Seria então razoável dizer que coisas muito mais complexas — o olho, o ouvido e o cérebro humano — não se originaram de um Projetista inteligente? Durante milênios a humanidade vem se perguntando, de onde viemos? Porque existimos? E essas são até hoje as perguntas mais discutidas de todos os tempos, muitos têm buscado as respostas na ciência outros na religião, mas as respostas são muitas, então fica uma questão em aberto, qual delas é a verdade? Esse livro se propõe a mostrar essas respostas tão valiosas tanto para acadêmicos como para religiosos, analisando os fatos comprovados e propostos pela ciência e se valendo das escrituras sagradas que nos dão um relato da criação, com isso me proponho a conciliar o que a Bíblia relata com fatos científicos que só puderam ser descobertos com a ajuda tecnológica da atualidade.

Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima.
Louis Pasteur

Porque o gênesis bíblico nos interessa?

O nome Genesis foi colocado na Bíblia pela Septuaginta grega ao passo que seu título hebraico Bereʼ·shíth (No Princípio) é tirado da primeira palavra na sua sentença inicial. O livro de Gênesis evidentemente fazia parte de um único escrito (a Tora), e foi terminado por Moisés no ermo de Sinai, no ano 1513 AC. Depois de Gênesis capitulo 1 versículos 1 e 2, o livro, evidentemente, abrange milhares de anos envolvidos na preparação da terra para ser habitada pelos humanos, diferente do que a grande maioria dos cristãos pregam sobre os seis dias criativos (literais), e depois abrange o período desde a criação do homem até o ano 1657 AC, em que José faleceu, mas aqui vamos ver apenas a parte da criação e preparação da terra para receber a forma de vida humana, ou seja vamos analisar apenas os primeiros capítulos do livro Bíblico de Genesis.

Hoje em dia, em geral, rejeita-se a objeção antigamente levantada por alguns cépticos do meio acadêmico, de que a escrita não era conhecida nos dias de Moisés. No seu livro Novas Descobertas em Babilônia Sobre Gênesis; 1949 p. 35, P. J. Wiseman salienta que a pesquisa arqueológica fornece ampla prova de que a escrita já existia desde os tempos mais primitivos da história.
Hoje todos os peritos modernos reconhecem a existência da escrita muito antes do tempo de Moisés. Expressões tais como a encontrada no livro do Êxodo capitulo 17 versículo 14.

Temos que abordar a questão da escrita devido à crença de muitos hoje, de que os humanos primitivos não poderiam guardar suas memórias em escritos, e isso vem do fato de que as descrições mais antigas do dia-a-dia dos primitivos são vistas hoje em forma de desenhos em cavernas, rabiscos e molduras entalhadas, mas como vimos essa teoria já foi derrubada pelos próprios acadêmicos.

Adão conhecido como o primeiro homem, segundo a crença cristã deve ter tido a capacidade de inventar uma forma de escrita, visto que Deus dera a ele, o homem perfeito, uma linguagem, com a habilidade de manejá-la perfeitamente, até mesmo a ponto de compor poesia, imagina só. Gênesis 2:19,23 nos mostra isso.

De onde Moisés tirou as informações que escreveu?

Todas as informações contidas nos primeiros capítulos de Gênesis se relacionam com eventos que ocorreram antes do nascimento de Moisés e é claro de todos os seres humanos. Então como Moises pode ter escrito sobre tudo isso com tanta exatidão? Podem ter sido recebidas diretamente por revelação divina. É óbvio que alguém teve de obter de alguma forma as informações sobre os acontecimentos anteriores à criação do homem. Estas informações podem ter sido transmitidas a Moisés por meio de tradição oral. Por causa da longevidade dos homens daquele período, as informações podem ter sido transmitidas oralmente. Uma terceira possibilidade de ele ter obtido essas informações é que Moisés obteve grande parte das informações que escreveu no livro de
Gênesis, de escritos ou documentos já existentes em sua época.

À explicação do gênesis não nos dá muitos detalhes sobre a ciência por trás da criação, mas com os avanços científicos e a ajuda da tecnologia podemos datar e recriar o momento em que todas as coisas foram feitas. Você sabe qual é a idade do Universo? A física atual propõe que a idade média do universo seja de 13,8 bilhões de anos. Perto do Universo, o nosso Sistema Solar é um adolescente, tendo cerca 4,6 bilhões de anos. Mas como os cientistas fazem essas estimativas da idade de algo tão grandioso e complexo?

Os especialistas fazem isso medindo a composição da matéria e densidade da energia no Universo. Isso permitiu aos pesquisadores calcular o quão rápido o Universo se expandiu no passado. Com esse conhecimento, eles puderam estimar quando DEUS criou o universo material. O tempo entre aquela época e agora é a idade do Universo.

Em se tratando da estrutura do Universo, os cientistas crêem que nos primeiros momentos de existência não havia nenhuma estrutura definida, pois a matéria e a energia eram distribuídas quase que uniformemente por toda parte.

Porém, com o passar do tempo, a atração gravitacional de pequenas flutuações na densidade da matéria deu origem à vasta estrutura entrelaçada das estrelas e dos vazios vistos atualmente. Regiões densas atraíram mais matéria através da gravidade e quanto mais massa se acumulava, mais matéria era atraída, formando estrelas, galáxias e estruturas maiores, conhecidas como clusters, superaglomerados, filamentos e paredões com milhares de galáxias, atingindo mais de um bilhão de anos-luz de comprimento, enquanto as regiões menos densas não conseguem crescer, formando os vazios. Sem ter nenhum conhecimento sobre astrofísica, Moisés não precisava de uma aula, mas da ordem cronológica de como tudo aconteceu e foi o que ele escreveu logo no primeiro verso, “No principio Deus criou os céus...” mostrando assim que a terra não poderia vir a existir primeiro, e nem ser o centro do universo, como a humanidade acreditou por mais de 2.500 anos.

O Sol surgiu há cerca de 4,6 bilhões de anos, sendo uma das mais de 100 bilhões de estrelas existentes na Via Láctea. Segundo o Space.com, muitos cientistas acreditam que o Sol e o resto do sistema solar se formaram a partir de uma nuvem rotativa de gás e poeira gigante que acabou ficando conhecida como a nebulosa solar.

Assim que a nebulosa entrou em colapso por causa de sua gravidade, passando a girar muito rápido e se tornando achatada como um disco, a maior parte do material foi puxada em direção ao centro para formar o Sol. Isso se dá devido ao fato de a matéria atingir uma velocidade no vácuo, tão grande que facilmente elevaria seu calor ao ponto de fusão.

A terra por sua vez veio a ser formada algum tempo depois tendo apenas quatro bilhões de anos, sua formação foi logo depois do nascimento de nossa estrela principal o sol que depois de queimar toda a matéria que estava ao alcance de sua atração gravitacional, deixou vários destroços e detritos ao seu redor, essas gigantescas pedras começaram a girar na órbita do sol e colidirem entre si elevando a sua temperatura até o ponto de fusão, e se aglomerando até formar uma gigantesca bola de rocha e magma girando em torno do sol.
“No princípio Deus criou os céus e a terra.”

A formação da terra estava acelerando e logo passou a tomar proporções a nível planetário. Com o aumento de tamanho veio também à perda de atração gravitacional vinda do sol causando o afastamento do planeta que por sua vez passou a diminuir cada vez mais a temperatura criando uma crosta que empurrou a lava para o interior do planeta onde a temperatura continua sempre alta.

A terraformação continuou e o versículo dois de Genesis prossegue: “2 A terra era vazia e deserta, e havia escuridão sobre as águas profundas...”
Mas de onde veio toda a nossa água? Existem varias teorias, mas a resposta certa vai depender muito das próximas descobertas cientificas. Para a ciência o mais provável é que, há aproximadamente 4 bilhões de anos, em um período chamado de intenso bombardeio tardio, asteróides e meteoritos preenchidos com água na forma de cristais de gelo tenham atingido a Terra, gerando os gigantes reservatórios de água do planeta.
No entanto, medições de água evaporada de vários cometas revelaram que a água presente neles tem um isótopo diferente do que existe na Terra, sugerindo que eles poderiam não ter sido nossa fonte primordial de água.
Agora, os astrônomos começam a se perguntar se a resposta para o surgimento de água na Terra estaria no cinturão de asteróides, local onde existem centenas de milhares de asteróides, nos quais já foi encontrado evidências de gelo.
Sondas foram enviadas para explorar esses asteróides nos próximos anos, como a nave espacial Dawn da NASA, poderão revelar mais sobre a presença de gelo no local e nos ajudar a entender como surgiu a água na Terra. Talvez isso soe estranho e pareça pouco para a quantidade de água que temos mais lembre-se estamos falando de bilhões de anos. Ou o próprio Deus pode ter usado sua imensa sabedoria e poder para formar essa água aqui mesmo na terra, com uma simples e bela equação: H2O que todos nós conhecemos bem. O versículo dois finaliza: “A escuridão cobria o mar, e o Espírito de Deus se movia por cima da água.”

Com o tempo a pressão exercida pela crosta terrestre fez com que a lava fosse lançada das extremidades para fora criando assim os vulcões. A terra finalmente esfriou mais ainda estava longe de ser o planeta que conhecemos, logo à frente vamos analisar algumas das eras pelas quais o gênesis teve que enfrentar para nos dar um belo lar.

A formação da lua veio logo depois, graças à colisão de um planetóide que deixou destroços o suficiente para formar um anel em volta da terra que logo passara a formar nosso satélite natural. O campo gravitacional da terra permitiu que esses destroços girassem em nossa volta colidindo entre si ate o ponto de fusão, formando assim o nosso astro que ilumina nossas noites com sua cor prateada e seu brilho que reflete a luz do sol.

A importância da Lua

Nosso belíssimo satélite natural sempre foi admirado, mas poucos sabem da sua importância para a nossa sobrevivência aqui na terra. Desde a antiguidade, a Lua fascina a humanidade. Ela tem inspirado poetas e músicos. Por exemplo, um antigo poeta hebreu referiu-se à Lua como “firmemente estabelecida por tempo indefinido e como fiel testemunha no céu nublado”.

Um importante fator da influência da Lua sobre a Terra é sua força gravitacional, que provoca o fluxo das marés. Acredita-se que o movimento das marés seja fundamental para as correntes marítimas, que, por sua vez, são vitais para os nossos padrões climáticos.

Outra função básica da Lua é estabilizar, por meio de sua força gravitacional, o eixo da Terra com respeito ao plano de órbita da Terra em volta do Sol. Segundo a revista científica Nature, sem a Lua, a terra não teria períodos padronizados. Imagine se o eixo da Terra não fosse inclinado! Não teríamos a agradável mudança de estações e sofreríamos com a falta de chuva. A inclinação da Terra também evita que as temperaturas fiquem tão extremas a ponto de impossibilitar a nossa sobrevivência. “devemos a nossa atual estabilidade climática a uma circunstância excepcional: a presença da lua.” Conclui o astrônomo Jacques Laskar.

Para cumprir seu papel estabilizador, a Lua é grande e relativamente maior do que as luas dos planetas gigantes.

De acordo com Gênesis, ainda outra função do satélite natural da Terra, a Lua, é servir de luz noturna de acordo com Gênesis 1:16. Esse versículo de Genesis destaca bem esse momento, quando os gases e a grande nuvem de poeira causada pelas varias etapas da formação da terra ficaram cada vez mais espessas que por sua vez foram deixando nossa atmosfera cada vez mais limpa até o ponto em que nosso planeta pela primeira vez ver a luz do sol e do luar.
Vejamos agora em pormenores um resumo dos “dias” ou eras da criação de Deus.

O primeiro “Dia”

A Terra já estava formada, em órbita em torno do Sol e já era um globo coberto de água quando começaram os dias ou períodos, de obras criativas especiais. “Havia escuridão sobre a superfície do abismo aquoso.” Naquele estágio primordial, alguma coisa — talvez uma mistura de vapor de água, outros gases e cinzas vulcânicas — deve ter impedido que a luz do Sol atingisse a superfície da Terra. A Bíblia descreve assim o primeiro período criativo: “3 Então Deus disse: Que haja luz! E a luz gradualmente veio a existir.” ou a luz alcançou a superfície da Terra. A expressão “gradualmente veio” mostra com exatidão a forma do verbo hebraico em questão, denotando uma ação progressiva que leva tempo para se consumar. Quem lê em hebraico encontra essa forma verbal umas 40 vezes em Gênesis capítulo 1, e isso é uma chave para entender o capítulo. O que Deus começou a fazer na figurativa noitinha de um período criativo tornava-se progressivamente claro, ou evidente, depois da manhã daquele dia.

Também, o que foi iniciado num período não precisava estar plenamente acabado quando começava o período seguinte. Para termos uma idéia, a luz surgiu gradualmente no primeiro dia, mas foi só lá no quarto período criativo que o Sol, a Lua e as estrelas puderam ser vistos de forma plena. Embora a luz pudesse penetrar nas camadas de gases e poeira que agora já estavam sendo diluídas, ainda não se podia claramente dizer que a nossa atmosfera estava limpa. O relato de Genesis capitulo 1 prossegue: “4 Deus viu que a luz era boa e a separou da escuridão. 5 Deus pôs na luz o nome de “dia” e na escuridão pôs o nome de “noite”. A noite passou, e veio a manhã. Esse foi o primeiro dia.”

Arqueozóica

O que a ciência diz a respeito desse período da formação da terra? Essa era geológica foi caracterizada pela formação da crosta terrestre como já vimos nas páginas anteriores desse livro, em que surgiram os escudos cristalinos e as rochas magmáticas, nos quais encontramos as mais antigas formações de relevo. Esse período teve início a, aproximadamente, quatro bilhões de anos atrás. A riqueza em detalhes cronológicos apresentados em Genesis condiz muito bem com o que a ciência nos trás hoje. E assim termina o primeiro dia criativo. Imagina como deve ter sido longo todo esse processo de formação tanto do universo como do nosso planeta terra, e tudo isso Deus chamou de “o primeiro dia” ou período de criação.
Quanto mais à preparação para a terra receber vida, e é justamente isso que iremos ver daqui pra frente nesse livro.
A ciência e o Gênesis

Muitos afirmam que a ciência desmente o relato bíblico da criação. Mas a verdadeira contradição não está entre a ciência e a Bíblia, mas sim entre a ciência e a opinião de cristãos fundamentalistas. Alguns desses grupos declaram erroneamente que, segundo a Bíblia, toda a criação física foi produzida em seis dias de 24 horas, cerca de 10 mil anos atrás.

A Bíblia, porém, não apóia essa conclusão. Se ela o fizesse, muitas descobertas científicas feitas durante os últimos cem anos realmente desacreditariam a Bíblia. Um estudo cuidadoso do texto bíblico revela que não há conflito com os fatos científicos comprovados.

Qual foi a duração dos dias criativos?

O fato é que a palavra hebraica traduzida “dia” pode significar vários períodos, não apenas um de 24 horas. Por exemplo, quando resumiu a toda a obra criativa de Deus, Moisés referiu-se a todos os seis dias criativos como apenas um dia e isso deixa claro que não se tratava de um dia de 24 horas. Isso pode ser visto claramente em Gênesis 2:4. Além disso, no primeiro dia criativo, “Deus começou a chamar a luz de Dia, mas a escuridão chamou de Noite.” Genesis 1:5 mostra que apenas uma parte do período de 24 horas é definida pelo termo “dia”. Com certeza não há base nas Escrituras para declarar arbitrariamente que cada dia criativo foi de 24 horas. Então, qual foi a duração dos dias criativos? A Bíblia não diz; no entanto, a fraseologia de Gênesis, capítulos 1 e 2, indica que estavam envolvidos longos períodos.

Através de pesquisas das rochas e dos fósseis, cientistas estimam que a Terra tenha aproximadamente quatro bilhões de anos, durante todo esse período ela passou por grandes transformações, processo classificado como eras geológicas.

Vale lembrar que cada era geológica contém dentro de si vários períodos como, por exemplo, o pré-cambriano, jurássico entre outros, conhecidos como sub-eras.
As diferentes eras geológicas correspondem a grandes intervalos de tempo, divididos em períodos. A alternância das eras geológicas foi estabelecida através de alterações significativas na crosta terrestre, sendo, portanto, classificadas em cinco eras geológicas distintas: Arqueozóica, Proterozóica, Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica.

Proterozóica

Estima-se que essa era geológica teve início a cerca de 2,5 bilhões de anos atrás e findou-se há 550 milhões de anos. Durante esse período ocorreu intensa atividade vulcânica, fato que promoveu o deslocamento do magma do interior da Terra para a superfície, originando os grandes depósitos de minerais metálicos, como, por exemplo, ferro, manganês, ouro, entre outros. Na era geológica do Proterozóico ocorreu grande acúmulo de oxigênio na atmosfera, o que mais tarde possibilitou a vida dependente de oxigênio que surgiriam na superfície da terra.

Começa o segundo período de criação

O Criador suspendeu parte das águas. Com isso, a Terra ficou envolta num manto de vapor de água. Esse registro antigo não descreve os mecanismos usados. Mas a Bíblia enfoca a expansão entre as águas de cima e as de superfície. Mostrando assim que existe uma camada de proteção acima de nós. Mesmo hoje as pessoas usam esse termo para a atmosfera, onde as aves e os aviões voam. No tempo oportuno, Deus encheu esses céus atmosféricos com uma mistura de gases essenciais para a vida.
“6 Então Deus disse: “Que haja uma vastidão entre as águas, e haja uma divisão entre águas e águas.” 7 Então Deus fez a vastidão e separou as águas abaixo da vastidão e as águas acima da vastidão. E assim se deu. 8 Deus chamou a vastidão de “céu”. Houve noite e houve manhã, segundo dia.”

Esse período também ficou caracterizado pelo surgimento das primeiras formas de vida unicelulares avançadas.

No segundo dia pelo visto a atmosfera continuou a clarear, criando um espaço entre as nuvens espessas no céu e o oceano abaixo. No quarto dia a atmosfera já havia gradualmente clareado o suficiente para que o Sol e a Lua ficassem facilmente visíveis a quaisquer espectador que se encontrasse no globo terrestre.

A narrativa da Bíblia deixa margem para a possibilidade de que alguns dos acontecimentos maiores durante cada dia, ou período criativo, ocorreram aos poucos, em vez de instantaneamente, e alguns deles podem ter se estendido até os dias criativos seguintes.

Pode-se ver isso pelo que a Bíblia diz sobre o sétimo “dia”. O registro de cada um dos seis dias termina com a frase: E VEIO A SER NOITINHA E VEIO A SER MANHÃ, PRIMEIRO DIA... E assim por diante. No entanto, essa expressão não ocorre depois do registro do sétimo dia. E no primeiro século AC, uns 4 mil anos mais adiante na corrente do tempo, a Bíblia diz que o sétimo dia de descanso ainda continuava. (Hebreus 4:4-6) Portanto, o sétimo dia era um período que se estenderia por milhares de anos, e podemos concluir logicamente o mesmo a respeito dos primeiros seis dias.

Paleozóica

A era Paleozóica prevaleceu de 550 a 250 milhões de anos atrás. Nesse período a superfície terrestre passou por grandes transformações, entre eles estão o surgimento de conjuntos montanhosos. Essa era geológica também é caracterizada pela ocorrência de rochas sedimentares e metamórficas, formação de grandes florestas, glaciações, surgimento dos primeiros insetos e répteis.

“9 Então Deus disse: “Que as águas abaixo dos céus se ajuntem num só lugar, e apareça a terra seca.” E assim se deu. 10 Deus chamou a terra seca de “terra”, mas ao ajuntamento de águas ele chamou de “mares”. E Deus viu que era bom.” Talvez usando forças geológicas que ainda hoje movem as placas da Terra, pelo visto Deus empurrou para cima as cristas oceânicas para formar continentes. Isso teria produzido o solo seco acima da superfície das águas e profundos abismos oceânicos, que os oceanógrafos agora mapeiam e estudam com grande interesse. Depois da formação do solo seco, aconteceu outra coisa: “Deus disse faça a terra brotar relva, vegetação que dê semente, árvores frutíferas que dêem fruto segundo as suas espécies, cuja semente esteja nele, sobre a terra.” Gênesis 1:11

A fotossíntese é essencial para as plantas. Na célula de uma planta verde há numerosos corpúsculos chamados cloroplastos, que obtêm energia da luz solar. “Essas fabricas microscópicas,” explica o livro Planet Earth, “manufaturam açucares e amidos... Jamais um humano projetou uma fábrica mais eficiente, ou cujos produtos tivessem maior demanda, do que um cloroplasto.”

De fato, a futura vida animal dependeria dos cloroplastos para a sobrevivência. Também, sem a vegetação verde, a atmosfera da Terra seria excessivamente rica em dióxido de carbono, e nós morreríamos de calor e de falta de oxigênio. Alguns especialistas dão explicações espantosas sobre como se desenvolveu a vida dependente da fotossíntese. Por exemplo, eles dizem que quando certos organismos unicelulares na água começaram a ficar sem alimentos, Algumas células pioneiras finalmente inventaram uma solução. Elas chegaram à fotossíntese. Mas poderia realmente ter sido assim?
De fato o processo evolutivo não pode ter sido o responsável pela fotossíntese, notem o que a bíblia diz a respeito:
11 Então Deus disse: “Que a terra faça brotar relva, plantas que deem semente e árvores frutíferas segundo as suas espécies, que deem frutos com sementes.” E assim se deu. 12 A terra começou a produzir relva, plantas que davam semente e árvores que davam frutos com sementes, segundo as suas espécies. Deus viu então que era bom. 13 Houve noite e houve manhã, terceiro dia.
A fotossíntese é tão complexa que os cientistas ainda tentam desvendar os seus mistérios. Você acha que a vida fotossintética auto-reprodutora surgiu inexplicavelmente e espontaneamente? Ou acha mais razoável crer que ela resulta de criação inteligente e propositada, conforme relata Gênesis?

E assim termina o terceiro dia

Será que o fato de as plantas e os animais terem surgido progressivamente indica que Deus usou a evolução para produzir a vasta diversidade de seres vivos? Não. O registro diz de maneira clara que Deus criou todas as espécies básicas da vida vegetal e animal. Isso pode ser confirmado em Gênesis 1:11, 12, 20-25. Será que essas espécies originais de plantas e animais foram programadas com a capacidade de se ajustar às mudanças ambientais? O que define os limites de uma espécie a bíblia não diz. No entanto, ela diz que as criaturas viventes foram produzidas em enxames segundo suas espécies. Essa declaração sugere que há um limite na variação que pode ocorrer dentro de uma espécie. O registro fóssil e as pesquisas modernas apóiam a idéia de que as categorias fundamentais de plantas e animais mudaram pouco no decorrer de longos períodos.

Ao contrário do que afirmam alguns religiosos fundamentalistas, Gênesis não ensina que o Universo, incluindo a Terra e todos os seres que vivem nela, foi criado num curto período num passado relativamente recente. Em vez disso, aspectos da descrição de Gênesis sobre a criação do Universo e do aparecimento da vida na Terra harmonizam-se com descobertas científicas recentes.

Por causa de suas crenças filosóficas, muitos cientistas rejeitam a declaração da Bíblia de que Deus criou todas as coisas. É interessante, porém, que no antigo livro bíblico de Gênesis Moisés tenha escrito que o Universo teve um início e que a vida apareceu em estágios, progressivamente, ao longo de vários períodos. Como Moisés podia, 3.500 anos atrás, ter acesso a essas informações científicas tão exatas? Há uma explicação lógica. Aquele que teve o poder e a sabedoria para criar os céus e a Terra podia com certeza dar a Moisés esse conhecimento tão avançado. Isso dá peso à afirmação da Bíblia de que ela é inspirada por Deus. É lógico que quando falamos que não foi por meio de processo evolutivo é claro que isso não se refere a um curto período de tempo, pois como já mencionado foram eras para chegar a um lugar perfeito para receber a vida humana.

Mesozóica

A era Mesozóica iniciou-se a cerca de 250 milhões de anos atrás, ela ficou marcada pelo intenso vulcanismo e conseqüente derrame de lavas em várias partes do globo. Também ficou caracterizada pelo processo de sedimentação dos fundos marinhos, que originou grande parte das jazidas petrolíferas hoje conhecidas.

O relato de Gênesis diz também que, ao passo que a atmosfera continuava a clarear, criaturas voadoras — incluindo insetos e criaturas com membranas alares, começaram a aparecer no quinto “dia”. Em outras palavras, do ponto de vista de uma pessoa na Terra, o Sol e a Lua começaram a ficar bem visíveis. Esses eventos ocorreram de forma gradual como nós bem sabemos.

Ao que tudo indica foi no quarto dia criativo de Deus que a nossa atmosfera finamente estava completamente limpa.
“Então Deus disse: “Que haja luzeiros na vastidão dos céus para fazerem separação entre o dia e a noite, e eles servirão de sinais para marcar épocas, dias e anos. 15 Eles servirão de luzeiros na vastidão dos céus, para iluminar a terra.” E assim se deu. 16 E Deus fez os dois grandes luzeiros, o luzeiro maior para dominar o dia e o luzeiro menor para dominara noite, e também as estrelas. 17 Assim, Deus os pôs na vastidão dos céus para iluminarem a terra, 18 para dominarem de dia e de noite e para fazerem separação entre a luz e a escuridão. Deus viu então que era bom”
Outras características dessa era geológica são: divisão do grande continente da Pangeia, surgimento de grandes répteis, como, por exemplo, o dinossauro, surgimento de animais mamíferos.

“19 Houve noite e houve manhã, quarto dia.”
O aparecimento de variedades novas de vida vegetal talvez não tenha acabado no terceiro dia criativo. Pode ter prosseguido até mesmo no sexto dia, quando foi plantado um jardim chamado Éden e se fez brotar toda arvore de aspecto desejável e boa para alimento. Vemos isso em Genesis capitulo 2 versículos 8 e 9.

E por falar em surgimento de dinossauros porque a bíblia não fala sobre eles?

Os céticos afirmam que esta omissão prova que a Bíblia não foi escrita por inspiração de divina, mas é apenas uma compilação das palavras de homens falíveis, pois deveria falar algo sobre tais criaturas que já dominaram o planeta.
Pois os homes daquela época não tinham nenhuma informação sobre a existência de dinossauros, assim portanto não puderam dizer nada a respeito em suas inscrições. Mas será isso prova que a bíblia é uma farsa?
Qual o objetivo de gênesis?

Deus não estava interessado em dar a Moisés um tratado científico sobre a criação do mundo. A Bíblia indica que a comunicação de Deus com Moisés se concentrou na relação entre Deus e o homem e as regras pelas qual Deus queria que o homem vivesse. Por conseguinte, o relato da criação espelha o teor do resto da Bíblia, que se concentra na humanidade e sua relação com Deus. A pergunta “Porque Deus deixou de fora uma descrição dos dinossauros?” está errada, pois a questão mais apropriada seria: O que Deus queria relatar ao homem sobre Sua descrição da criação?

O livro de Genesis descreve uma descrição da criação do mundo e da vida nela e não de todos os seres que existiram. Tentar explicar sobre um grupo extinto de criaturas teria tomado muito espaço e desviada do restante do relato da criação.

Obviamente, havia muito mais criaturas do que apenas os dinossauros que foram deixados de fora do relato da criação. Se Deus tivesse incluído todas as criaturas no relato da criação (bem mais de um bilhão), essa inclusão teria perdido completamente o significado espiritual da passagem. O objetivo do relato da criação é dar um relato de como Deus criou a humanidade e como Ele a provê. O relato, como de toda a Bíblia, concentra-se em Deus e Suas obras miraculosas para a humanidade. Portanto, no relato da criação, encontramos a criação sobrenatural do universo por Deus, indicando que o universo nem sempre esteve aqui, mas foi criado por Deus para o homem. Em seguida, ele fala sobre a criação das plantas, que são importantes para os seres humanos, uma vez que as comem e também importante para os animais que dependem e se alimentam delas. Em seguida, fala sobre as criaturas do mar e aves, que também comem. Depois, trata sobre os animais do campo, o que comer e usar para o trabalho. Em seguida, fala sobre a criação do homem e como ele tem domínio e gerencia a terra e suas criaturas.

O segundo capítulo do Gênesis dá um relato espiritual da criação do homem e da relação do homem com Deus. O relato inteiro é centrado em Deus e no homem. Portanto, seria de esperar que o relato da criação descrevesse eventos que são importantes para a humanidade.

Foi somente em 1841, Richard Owen utilizou a palavra dinossauro referida a um réptil gigante.

Aqueles que afirmam que a falta de dinossauros no relato da criação é um erro estão olhando para o tema com base em nossa perspectiva moderna, que valoriza o sensacionalismo sobre a praticidade. Os dinossauros são fascinantes! A idéia de que essas criaturas andaram na mesma terra em que nós vivemos intriga. No entanto, o fato de que eles viveram praticamente não tem efeito sobre a nossa vida prática.

Alguns poderiam dizer que os dinossauros eram importantes no fornecimento de combustíveis fósseis.

Mesmo o argumento de combustíveis fósseis não é forte, uma vez que a esmagadora maioria do petróleo veio dos corpos de plantas e árvores – não dos dinossauros. A maioria daqueles que se queixam da falta de dinossauros na Bíblia estão vendo o mundo natural a partir de uma perspectiva evolucionária, em que a humanidade é apenas um acaso evolutivo – um arrivista recente que não figura com destaque na história evolutiva global da terra. Mesmo a partir de uma perspectiva naturalista, os dinossauros são um experimento evolutivo fracassado que não poderia competir com os seus descendentes mamíferos.

Conclusão

O fato é que os dinossauros são sem importância para nós como eles foram para os hebreus a quem foi dado o relato da criação. O relato é propositadamente breve e centrado sobre a humanidade – a única criatura Deus que criou na terra para entrar em um relacionamento pessoal com ele. O relato da criação em Gênesis contém todas as informações necessárias para cumprir o propósito dado para a inscrição das páginas da Bíblia.

Todos os dinossauros restantes foram eliminados 65 milhões de anos por um enorme asteróide que impactou perto da Península de Yucatán. O impacto foi tão devastador que se eliminou 30% de outras espécies, bem como mais de 50% das espécies vegetais.

Acredita-se que um asteróide de 9 km de diâmetro tenha atingido Chicxulub, em Yucatán, chocando-se com a energia de 100 milhões megatons de TNT, disse o autor e pesquisador Doug Robertson, do departamento de ciências geológicas e do Instituto Cooperativo para Pesquisa em Ciências ambientais. O pulso de calor causado pela reentrância de matéria ejetada teria chegado ao redor do mundo, acendendo incêndios e queimando todos os organismos terrestres não abrigadas em tocas ou na água, disse ele.

E as pegadas de dinossauros junto a pegadas humanas?

Carl Baugh ficou famoso com a idéia de que existem pegadas humanas junto das de dinossauros no Paluxy Riverbed perto de Glen Rose, Texas. No entanto, as impressões humanas são enormes em cerca de 2 metros de comprimento. Além disso, são altamente preenchidas de modo a que as cópias não são de todo claras. No entanto, algumas impressões mostram três áreas distintas, sugerindo que vieram de um dinossauro de três dedos. Não vemos qualquer evidência bíblica de pessoas com três dedos e por isso podemos supor que as impressões humanas são realmente apenas as impressões de dinossauros menores. Na verdade, o presidente da ICR, John Morris, admitiu em 1986 que as pegadas de Paluxy provavelmente não são humanas, mas são pegadas corroídas de dinossauros (ICR Impact º 151).

E sobre desenhos rupestres em cavernas e rochedos que mostram dinossauros?

Não vimos todos os desenhos das cavernas que sugerem que eles viram dinossauros. Alguns dos melhores desenhos nos permitem identificar grandes mamíferos extintos. No entanto, quando se está tentando interpretar rabiscos de homem primitivos, eles poderiam ser apenas desenhos sobre qualquer coisa, inclusive cavalos, insetos ou biscoitos.

Já que concluímos todas as questões a respeito de dinossauros, vamos para os dois últimos “dias” criativos, o quinto e o sexto período.

Cenozóica o quinto e sexto período

Essa era geológica está dividida em dois períodos: Terciário (aproximadamente 60 milhões de anos atrás) e Quaternário (1 milhão de anos atrás).

- Terciário: Caracterizado pelo intenso movimento da crosta terrestre, fato que originou os dobramentos modernos, com as mais altas cadeias montanhosas da Terra, como os Andes (América do Sul), os Alpes (Europa) e o Himalaia (Ásia). Nessa era geológica surgiram aves, várias espécies de mamíferos, além de primatas.

- Quaternário: Era geológica que teve início há cerca de 1 milhão de anos e perdura até os dias atuais. As principais ocorrências nesse período foram: grandes glaciações; atual formação dos continentes e oceanos.

A explosão cambriana

No quinto dia criativo Deus passou a encher os oceanos e os céus atmosféricos com novas formas de vida. Uma variedade gigantesca falando de reino animal, e suas subclassificações. A palavra hebraica traduzida por “alma” significa “aquilo que respira”. Por conseguinte, pode-se concluir que as criaturas que têm tanto um sistema respiratório como um sistema circulatório os habitantes dos oceanos e dos céus, que respiram começaram a aparecer em grande escala no quinto período criativo. Gênesis capitulo 1 versículos 20 até o 23 diz: “20 Então Deus disse: “Que as águas fervilhem de criaturas viventes, e voem criaturas voadoras por cima da terra, pela vastidão dos céus.” 21 E Deus criou os grandes animais marinhos e todas as criaturas viventes que se movem e fervilham nas águas, segundo as suas espécies, e todas as criaturas aladas, voadoras, segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom. 22 Com isso, Deus os abençoou, dizendo: “Reproduzam-se e tornem-se muitos, encham as águas do mar, e tornem-se muitas as criaturas voadoras na terra.” 23 Houve noite e houve manhã, quinto dia.”

No sexto dia criativo o criador deu mais um pouco de atenção ao solo. Ele criou animais domésticos e animais selvagens. Gênesis capitulo 1 versículos 24 e 25 deixam isso bem claro: “24 Então Deus disse: “Que a terra produza criaturas viventes segundo as suas espécies: animais domésticos, animais rasteiros e animais selvagens da terra, segundo as suas espécies.” E assim se deu. 25 Deus fez os animais selvagens da terra segundo as suas espécies, os animais domésticos segundo as suas espécies e todos os animais rasteiros segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom.”
Portanto, foi no sexto período criativo que foram formados os mamíferos terrestres. Mas e os seres humanos?
Esse registro antigo nos informa que, por fim, o Criador decidiu produzir uma forma de vida realmente única na Terra. Por volta do ano 4026 AC, o que nos leva a mais ou menos uns seis mil anos atrás o próprio Deus disse ao seu Filho celestial: “26 Então Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem, segundo a nossa semelhança, e que eles tenham domínio sobre os peixes do mar, sobre as criaturas voadoras dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todo animal rasteiro que se move sobre a terra.” 27 E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.”
Dessa forma o homem refletiria a imagem espiritual do Criador, exibindo as Suas qualidades. E o homem seria capaz de assimilar uma quantidade enorme de conhecimentos. Assim, os humanos poderiam agir com inteligência superior à de qualquer animal. Também, diferentemente dos animais, o homem foi feito com a capacidade de agir segundo a sua própria livre vontade, sem ser controlado basicamente por instinto.

Em anos recentes, os cientistas pesquisaram a fundo os genes humanos. Comparando os padrões genéticos humanos ao redor da Terra, eles encontraram evidências claras de que todos os humanos têm um ancestral comum, uma fonte do DNA de todas as pessoas que já viveram e de cada um de nós. Em 1988, a revista Newsweek apresentou essas descobertas numa matéria intitulada “Em busca de Adão e Eva.” Esses estudos baseavam-se num tipo de DNA mitocondrial, material genético transmitido apenas pela mulher. Informações de 1995 acerca de pesquisas em DNA masculino apontaram para a mesma conclusão: “Houve um ancestral “Adão” cujo material genético no cromossomo [Y] é comum a todo homem que hoje existe na terra.” Disse a revista Time.

“28 Além disso, Deus os abençoou e Deus lhes disse: “Tenham filhos e tornem-se muitos; encham e dominem a terra; tenham domínio sobre os peixes do mar, sobre as criaturas voadoras dos céus e sobre toda criatura vivente que se move sobre a terra.”
29 Então Deus disse: “Eu lhes dou toda planta que dá semente, que há sobre toda a terra, e toda árvore que tenha frutos com sementes. Elas servirão de alimento para vocês. 30 E dou toda a vegetação verde como alimento a todo animal selvagem da terra, a toda criatura voadora dos céus e a tudo o que se move sobre a terra e em que há vida.” E assim se deu.
31 Depois Deus viu tudo o que tinha feito, e tudo era muito bom. Houve noite e houve manhã, sexto dia.”

Sejam exatas, ou não, em todos os detalhes, essas descobertas ilustram que o relato em Gênesis é de alta credibilidade, de autoria de Alguém que esteve presente na época.

Que clímax quando Deus reuniu alguns dos componentes do solo para formar seu primeiro filho humano, a quem chamou de Adão! O relato histórico diz que o Criador do globo e da vida nele colocou o homem que havia feito numa área semelhante a um jardim para que tomasse conta dele. Nessa época, o Criador talvez ainda estivesse produzindo novos tipos de animais. A bíblia diz que Deus estava formando do solo todo animal selvático do campo e toda criatura voadora dos céus, e ele começou a trazê-los ao homem para ver como chamaria a cada um deles. A Bíblia de forma alguma sugere que o primeiro homem, Adão, fosse um mero personagem de ficção. Ao contrário, ele era uma pessoa real — um ser humano de raciocínio e de sentimentos — que poderia encontrar alegria trabalhando naquele lar paradisíaco. A cada dia ele aprendia mais a respeito de seu Criador — Suas qualidades e personalidade — e de Suas obras.

Daí, depois de um período não especificado, Deus criou a primeira mulher, para ser a esposa de Adão. E Deus acrescentou maior objetivo à vida deles, com esta missão significativa: “Sede fecundos e tornem-vos muitos, e enchei a terra, e sujeitai-a...” (Gênesis 1:27, 28) Nada pode mudar esse objetivo expresso do Criador, a saber, que a Terra inteira se transforme num paraíso habitado por humanos felizes, vivendo em paz entre si e com os animais.

Pode-se confiar no relato de Gênesis?

Mas pode-se realmente ter fé nesse relato da criação e nas perspectivas que ele apresenta? Como vimos, as pesquisas genéticas modernas caminham na direção da conclusão declarada na Bíblia há muito tempo. Também, a sequência dos eventos apresentada em Gênesis tem chamado a atenção de alguns cientistas. Por exemplo, o famoso geólogo Wallace Pratt disse: “Se eu, como geólogo, tivesse de explicar concisamente nossas idéias modernas sobre a origem da Terra e o desenvolvimento da vida sobre ela a um povo simples, pastoril, tal como o das tribos a quem foi dirigido o Livro de Gênesis, dificilmente poderia fazê-lo melhor do que seguir bem de perto grande parte da linguagem do primeiro capítulo de Genesis.” Ele observou também que a sequência da origem dos oceanos, da emergência de solo seco, bem como do surgimento de vida marinha, de aves e de mamíferos é, em essência, a sequência das principais divisões do tempo geológico.

Considere: como poderia Moisés milhares de anos atrás ter colocado seu relato nessa sequência correta se a sua fonte de informações não fosse o próprio Criador e Projetista?
“Pela fé”, diz a Bíblia, “é que sabemos que o universo foi ordenado pela palavra de Deus, de forma que o mundo visível não procedeu de outras coisas visíveis”. (Hebreus 11:3)

Muitos não aceitam esse fato, preferindo crer no acaso ou em algum processo às cegas que, supostamente, produziu o Universo e a vida. Mas, como vimos, existem muitas e variadas razões para crer que o Universo e a vida terrestre — incluindo a nossa vida — originam-se de uma Causa Primária inteligente, um Criador, Deus.

A Bíblia reconhece francamente que a fé não é propriedade de todos. (2 Tessalonicenses 3:2) Contudo, fé não é credulidade. A fé baseia-se em fundamentos.

Muitos cientistas que estudaram a fundo o universo e a nossa Terra têm observado evidências que indicam a existência de um Criador. O Professor Paul Davies escreve em The Mind of God (A Mente de Deus): á existência dum Universo ordeiro, coerente, contendo estruturas estáveis, organizadas e complexas, requer leis e condições dum tipo todo especial.

Depois de considerar diversas “coincidências” notadas por astrofísicos e por outros, o professor Davies acrescenta: “consideradas em conjunto, fornecem uma impressionante evidência de que a vida como a conhecemos depende de modo bem sensitivo da forma das leis da física, e do que parecem ser acasos felizes nos valores reais que a natureza escolheu para diversas massas de partículas, forças e assim por diante.
. . . Basta dizer que, se pudéssemos fazer as vezes de Deus e escolher à vontade valores para essas quantidades por girar uma série de botões, verificaríamos que quase todos os ajustes de botões deixariam o Universo inabitável. Em alguns casos, parece que os diversos botões teriam de ser ajustados com enorme precisão se o Universo haveria de ser tal que a vida florescesse nele. . . Certamente, é um fato de enorme significância que mesmo mínimas mudanças no modo em que as coisas são poderiam tornar o Universo inobservável.

Onde fica o “Big Bang” nessa historia?

Essa teoria vem sendo discutida por anos, e juntamente com outras teorias, mas somente no final da década de 1970 descobriu-se a primeira solução analítica das equações da teoria da relatividade geral de Einstein, representando uma cosmologia sem singularidade diferentemente da teoria do big bang que depende da singularidade, mas ainda assim não consegue uma explicação lógica para o que causou o principio. Mas essa nova solução descreve um Universo eterno espacialmente homogêneo, colapsando a partir do vazio. Seu volume total diminui com o passar do tempo cósmico, até atingir um valor mínimo, e a partir daí, entra na atual fase de expansão.

Essa teoria voltou ao cenário atual depois de algum tempo. Um estudo que eu li há alguns dias atrás diz que o Big Bang nunca aconteceu.

Superinteressante Publicado: 13/02/15

Há 13,8 bilhões de anos, toda a matéria existente esteve concentrada em um ponto ínfimo, chamado singularidade. Lá, as leis da física que conhecemos hoje não se aplicavam. De repente, a singularidade explodiu: bang! Um bang grandão, o maior de todos. Da mesma matéria na singularidade vieram as galáxias, o sol, você, seu cachorro e a tela em que lê isso agora.
Esse é o modelo mais aceito para a origem de tudo, e tem sido assim desde 1931, quando o físico e padre Georges Lemaître propôs que, se o universo estava se expandindo, quer dizer que um dia esteve todo no mesmo lugar.

Talvez tenhamos nos enganado por oito décadas. Dois físicos teóricos, o egípcio Ahmed Farag Ali e o indiano Saurya Das, publicaram um estudo no qual afirmam que o universo é eterno. Nunca houve nem singularidade nem Big Bang. O trabalho também pode resolver o mistério da matéria escura, que supostamente compõe 99% da massa no universo, mas ninguém nunca viu nem provou existir. Para eles, é só outro furo na teoria tradicional.

O estudo foi baseado no trabalho do físico David Bohm, que participou do projeto Manhattan, a construção da primeira bomba atômica. Usou tanto informações da física quântica quanto teoria da relatividade – e um dos maiores desafios da ciência é unificar as duas, criando uma nova Física.

Seria preciso estar no quarto ano de Física (chutando) para entender a lógica por trás do estudo. Mas é bem possível que estejamos diante de uma das maiores descobertas em décadas. Ali e Das acreditam que, mesmo que um dos santos graals da física, a natureza da gravidade, seja esclarecida nos próximos anos, isso não deve influenciar sua teoria.

O grande problema de todas essas teorias é que elas têm sempre um grande ponto em que não conseguem explicar seu próprio principio, seja esse ponto a singularidade ou ate mesmo o que deu inicio ao principio e o que o causou?

Descobertas científicas que aprovam a existência de um criador.

Segundo um artigo de Charles Q. Choi, do Space.com, durante o seu nascimento, o Universo se expandiu mais rápido que a velocidade da luz. De acordo com a NASA, após essa inflação do crescimento, ele continuou a expandir, mas a um ritmo bem mais lento. Assim, conforme o espaço se expandia, o Universo esfriou e a matéria se formou.

Para você ter uma idéia, um segundo depois da criação, o Universo já estava cheio de nêutrons, prótons, elétrons, antielétrons, fótons e neutrinos. A energia dinâmica criou toda a matéria existente hoje no universo.

Em seguida, as temperaturas caíram drasticamente e prótons e nêutrons colidiram criando o deutério, um isótopo do hidrogênio. A maior parte do deutério então se combinou para fazer o hélio e quantidades vestigiais de lítio também foram geradas.

Não demorou muito para os corpos celestes tomarem conta da Vastidão do espaço. O profeta Isaías disse algo a respeito disso. Na realidade, ele foi mais específico, dizendo com impressionante precisão científica que o Universo material é produto da energia infinita de Deus. “Devido à abundância de energia dinâmica, sendo ele também vigoroso em poder, não falta nem sequer uma delas.” Isaías 40:26.

Como foi que Isaías, que viveu cerca de 2.700 anos atrás, sabia que o Universo é produto da energia Dinâmica e infinita de Deus? Sem dúvida, ele não chegou a essa conclusão sozinho. Tudo que ele escreveu foi inspirado por DEUS. 2 Timóteo 3:16. Por isso, tanto ele como os outros escritores da Bíblia fizeram algo que nenhum livro científico ou telescópio pode fazer. Eles identificaram a Pessoa que deu às estrelas sua beleza e glória.

Mesmo ainda após o resfriamento inicial, nos primeiros 380 mil anos ou mais, o Universo era essencialmente quente demais para que a luz brilhasse. O calor da criação comprimiu átomos com força suficiente para dividi-los em um plasma denso, como uma sopa opaca de prótons, nêutrons e elétrons que dispersaram a luz como neblina.

De acordo com a NASA, depois desses 380 mil anos, a matéria resfriou o suficiente para átomos se formarem durante a era da recombinação, resultando em um gás eletricamente neutro transparente.

No entanto, após este ponto, o Universo ficou mergulhado na escuridão, pois ainda não existiam estrelas ou quaisquer outros objetos brilhantes formados. Esse período de trevas ainda durou bastante tempo, mas muito tempo mesmo até que DEUS disse que se faça a luz (a divergência em quatro dimensões de um tensor antisimétrico de meio termo é igual a zero) e veio a haver luz.

A sabedoria de Deus é evidente em suas obras espalhadas por todo o Universo. As estrelas, não estão espalhadas a esmo pelo espaço. Em sabedoria Deus estabeleceu as leis dos céus, de modo que o espaço se encontra sempre elegantemente organizado em galáxias estruturadas, agrupadas em aglomerados que, por sua vez, se juntam para formar superaglomerados. (Jó 38:33, A Bíblia de Jerusalém) Não é de admirar que Deus se refira aos corpos celestes como “exercito” Isaías 40:26.

Embora a expansão desse exército celestial gradualmente tenha se abrandado, cerca de 5 ou 6 bilhões de anos após a criação, uma força misteriosa agora chamada de energia escura começou a acelerar a expansão novamente, sendo um fenômeno que continua até hoje, de acordo com as observações científicas.

É um pouco complicado o conceito da idéia, mas o Universo não se expandiu para o espaço, pois não existia espaço antes do Universo. Em vez disso, é melhor pensar no inicio como o aparecimento simultâneo de espaço em todo o Universo. Ou seja, os dois foram criados juntos.

Outro fator curioso é o de Deus não ter tido um principio, nossa mente não consegue compreender isso a menos que entendamos o motivo. Principio está ligado a tempo e não existia tempo antes do principio. Deus não teve um principio isso mostra que ele próprio criou o tempo.
Salmos 90:1-2 nos dá uma idéia disso.

Pois o tempo só pode ser contado a partir da criação primaria. Col 1:15. Ele (Jesus a primeira criação de Deus) é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.

Há lógica nisso? Nossa mente não pode compreender isso plenamente. Mas não é uma razão sólida para o rejeitar.

Considere estes exemplos:

(1) O tempo. Ninguém pode indicar um determinado momento em que o tempo começou. E é um fato que, embora a nossa vida termine o tempo não acaba. Não rejeitamos a idéia de tempo só porque há aspectos a respeito dele que não entendemos plenamente.
Antes, regulamos a nossa vida por ele. (2) O espaço. Os astrônomos não encontram nem começo nem fim do espaço. Quanto mais distante investigam o universo, tanto mais espaço existe. Eles não rejeitam o que a evidência indica; muitos dizem que o espaço é infinito. O mesmo princípio se aplica à existência de Deus.
(3) Os astrônomos nos dizem que o calor do sol no centro é de 15.000.000 de graus centígrados. Será que rejeitamos essa idéia porque não podemos compreender plenamente tal intenso calor? (4) Eles nos dizem que o tamanho da nossa Via - Láctea é tão grande que um feixe de luz viajando a 300.000 quilômetros por segundo levaria 100.000 anos para atravessá-la. Será que a nossa mente avalia realmente essa distância? Contudo, nós aceitamos isso, porque a evidência científica o apóia.

O que é mais lógico — que o universo é o produto de um Criador vivo e inteligente?

Ou que deve ter surgido por mero acaso, de uma fonte sem vida, sem ser guiado por uma inteligência?
Alguns adotam este último ponto de vista porque crer o contrário significaria que teriam de reconhecer a existência de um Criador cujas qualidades não podem entender plenamente. Mas, é bem conhecido que os cientistas não entendem plenamente o funcionamento dos genes que estão dentro das células vivas e que determinam como estas células se desenvolverão. Tampouco entendem plenamente o funcionamento do cérebro humano. Contudo, quem negaria que estes existem? Deveríamos esperar realmente entender tudo a respeito de uma Pessoa que é tão grande que pôde fazer o universo existir, com todo o seu complexo projeto e seu tamanho estupendo?

A existência da matéria escura é verdadeira, apesar de os astrônomos ainda não saberem com absoluta certeza de que ela é formada. Porém, sabe-se que ela está lá pela sua interação com a matéria luminosa (as galáxias e todos os seus componentes) e a força gravitacional que ela exerce. Ainda assim, é um mistério para ciência.

A medida que estudamos os vários aspectos da criação divina, não se esqueça do seguinte: na melhor das hipóteses, só conseguiremos arranhar a superfície da profunda sabedoria de Deus. (Jó 26:14) Segundo Charles Choi, do Space.com, até cerca de 30 anos atrás, os astrônomos pensavam que o Universo era composto quase que inteiramente por átomos comuns ou "matéria bariônica". No entanto, recentemente tem havido cada vez mais evidências que sugerem que a maioria dos conteúdos que o compõem vem em formas que não podemos ver.

Muitos que crêem na evolução afirmam que Deus não existe, ou que ele não intervirá nos assuntos humanos. Em ambos os casos, nosso futuro dependeria de líderes políticos, acadêmicos e religiosos. Com base nos antecedentes desses homens, o caos, os conflitos e a corrupção que atormentam a sociedade humana continuariam. Se a evolução fosse um fato, haveria muitos motivos para se viver apenas para o “agora”.
Se o que a Bíblia diz é verdade, a vida tem realmente sentido. Nosso Criador tem um propósito amoroso que beneficiará a todos os que escolherem viver de acordo com a Sua vontade. Esse propósito inclui a promessa de uma vida sem caos, conflitos e corrupção até mesmo sem morte. Salmo 37:10.

As evidências são claras de que a vida foi criada.

Conversando com um colega de trabalho eu sempre escuto a mesma frase: “Acredito no que vejo e sinto, e eu não vejo e nem sinto a Deus.” Essa idéia é muito comum hoje em dia. E existe uma razão para isso. Vivemos numa sociedade que dá muito valor às possessões materiais. Mais vamos analisar alguns casos. Há coisas que não podemos ver com os nossos olhos, mas cremos que existem porque há razões sólidas para isso? Que dizer do ar que respiramos? Podemos senti-lo quando há uma brisa. Percebemos que enche nossos pulmões, embora não o enxerguemos. Visto que vemos os efeitos, há razão sólida para se crer na sua existência, não é verdade? Também, não podemos enxergar a gravidade. Mas, quando deixamos cair alguma coisa, vemos a evidência de que a gravidade está em operação. Tampouco enxergamos odores, mas o nosso nariz os capta. Não podemos ver ondas sonoras, mas os nossos ouvidos as detectam. De modo que cremos em coisas que não vemos — conquanto haja boa razão para isso, não é assim? Bem, será que há evidência de que existe realmente um Deus invisível?

O Universo material, incluindo o nosso planeta e a vida nele, atestam claramente a sabedoria de nosso Deus. Portanto, Deus obviamente podia prever que, com o tempo, alguns humanos talvez preferissem agir de modo independente ou rebelde, mesmo sendo Ele o Criador e o Dador da Vida. Essa rebeldia poderia obstruir a grandiosa obra de fazer um paraíso global. O relato bíblico diz que Deus apresentou a Adão e Eva um teste simples, que os lembraria da necessidade de serem obedientes. A desobediência, disse Deus, resultaria na perda da vida que ele lhes dera. O Criador demonstrou interesse e preocupação ao alertar e dizer a eles o resultado caso não obedecessem na simples regra de obediência ao seu criador, que afetaria a felicidade de toda a raça humana.

No fim do sexto dia criativo, o criador havia feito tudo o que era necessário para cumprir o seu objetivo. Ele podia, com toda razão, dizer que tudo o que fez era “muito bom.” Nesse ponto, a Bíblia introduz outro período importante ao dizer que Deus “passou a repousar no sétimo dia.” Mas se Deus é todo poderoso então ele não se cansa, então porque ele repousou? (Isaías 40:28) Isso indica que ele simplesmente parou de realizar obras de criação material; além disso, ele descansa sabendo que nada, nem mesmo uma rebelião no universo espiritual ou físico, pode frustrar a realização de seu grande objetivo. Deus confiantemente abençoou o sétimo dia criativo. Assim, as criaturas inteligentes de Deus — os humanos e as criaturas espirituais invisíveis — podem ter certeza de que, no fim do sétimo dia a paz e a felicidade vão imperar em todo o Universo.

12 Quem mediu a água do mar com as conchas das mãos Ou mediu o céu com os dedos?
Quem, usando uma vasilha, calculou Quanta terra existe no mundo inteiro Ou pesou as montanhas e os morros numa balança?
13 Quem pode conhecer a mente de Deus?
Quem é capaz de lhe dar conselhos?
14 Quem lhe deu lições ou ensinamentos?
Quem lhe ensinou a julgar com justiça Ou quis fazê-lo aprender mais coisas Ou procurou lhe mostrar como ser sábio?
15 Para Deus, todas as nações do mundo São como uma gota de água num balde, Como um grão de poeira na balança; Ele carrega as ilhas distantes como se fossem um grão de areia.

(Isaías 40:12-15)

A ciência ainda é muito jovem para entender a religião, por isso muitos preferem não acreditar, mas isso não impede a fé e a ciência de poderem andar de mãos dadas um dia.


Biografia:
Finjo tão bem sentir uma dor que chego a sentir a dor que deveras finjo.
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