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Romanos 6/ 16: Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?
No início do versículo o apóstolo Paulo fala de uma obediência em âmbito geral, e finaliza-o, centralizado em apenas dois polos: pecado e justiça. Quem obedece ao pecado é escravo do pecado, assim como quem obedece a justiça é escravo da justiça. No entanto, o que o apóstolo diz no início do verso tem um sentido infinitamente mais profundo. Por exemplo, quem se deixa conduzir pelo desejo de ter um apartamento em determinada área da cidade, automaticamente torna-se escravo desse desejo, ou num sentido simplificado, torna-se escravo desse apartamento. O mesmo acontece com a ambição de comprar certo modelo de veículo, ou marca. Eu apenas citei dois exemplos, mas a lista a respeito desse tema é infindável.
Mateus 6/ 24: Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro.
Não é errado ter dinheiro, imóveis, e outras coisas de valor. O que é errado é servir estas coisas. Ou seja, o dinheiro, e outras coisas de valor têm que nos servir, e não nós sermos escravos dessas coisas!
1 Coríntios 6/ 12: Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.
Quando adquirimos estrutura mental e espiritual, assim como Paulo, todas as coisas passam a nos ser permitidas, uma vez que já temos maturidade suficiente para escolhermos aquilo que condiz com as coisas de Deus, e a capacidade de não sermos levados pelo canto da sereia.
Provérbios 16/ 2: Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas o Senhor pesa o espírito.
O cristão que tem maturidade espiritual é sensível à voz do Espírito, por isso, não se deixa levar por aquilo que os olhos veem, uma vez que o Senhor pesa seu espírito se o mesmo está prestes a tomar um caminho tortuoso.
2 Pedro 2/ 6-8: E condenou à destruição as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza, e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente; e livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis (porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias a sua alma justa, por isso via e ouvia sobre as suas obras injustas).
Bem, o apóstolo Pedro não deixa dúvidas quanto à condição de justo de Ló, porém, este justo não era maduro espiritualmente.
Gênesis 13/ 8-13: E disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmãos. Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; e se escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a direita escolheres, eu irei para a esquerda.
E levantou Ló os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada, antes do Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar. Então Ló escolheu para si toda a campina do Jordão, e partiu Ló para o oriente, e apartaram-se um do outro.
Habitou Abrão na terra de Canaã e Ló habitou nas cidades da campina, e armou as suas tendas até Sodoma.
Ora, eram maus os homens de Sodoma, e grandes pecadores contra o Senhor.
Ló não tinha maturidade espiritual, por isso, não sentira Deus pesando seu espírito, entrando, assim, no território de homens maus, uma vez que seguira os seus olhos.
Provérbios 14/ 12: Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.
Para as pessoas que não têm maturidade espiritual todos os caminhos parecem certos, mas no final se descobre que são caminhos de morte. Por isso é tão importante à maturidade espiritual, e consequentemente a sensibilidade ao Espírito.
“Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma!”
Não se deixar dominar por nenhuma coisa é o segredo do sucesso em todas as áreas.
Mateus 4/ 1-3: Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; e, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.
É claro que o Senhor Jesus poderia ter transformado as pedras em pães, no entanto, se Ele fizesse isso estaria se sujeitando ao pão. E se Cristo se transformasse em escravo do pão como poderia o Mesmo ter multiplicado mais de uma vez o pão sendo escravo desse alimento?
A lição que aprendemos aqui é que nós não podemos nos submeter a aquilo que queremos. Se agirmos segundo este princípio com certeza nós teremos aquilo que almejamos.
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