Meu rosto com meu doce pranto inundo,
Deixando nele um laivo, álgido resquício,
Marcando estradas que tornam-se em vício,
Nó de caminhos para um choro mais profundo.
Que cai como se nele desabasse o mundo
Condenando-me sempre a interior hospício,
A alma a padecer em tristonho suplício,
Pelo sentir eterno do coração imundo.
E vaga perdido o caráter errante,
Em busca de um novo e digno início,
Aguarda do sol a luz bela, brilhante,
Que no ocaso dormiu, sem deixar indício,
Mas é esperado cada hora, cada instante,
No choro doce oferecido como sacrifício.
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