No silêncio da Praça enternecida
Algo há de suspenso, etéreo, dormido,
é uma toada de amor, um amor antigo
Da fonte coroada na Praça esquecida.
Há também uma imponente fachada
Sacrário da História onde crentes se acolhem!
Sua Fronte sagrada, branca, iluminada
Embala a cidade e todos que dormem.
E eu, na Praça dormida, Versejo ...
Nada há! Só silêncio e paz,
a fonte e a fachada que vejo.
Sentado na esplanada à luz d'um candeeiro
Embalo a cidade de triste adornada
E sinto-me ser um grito primeiro.
|