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PROFUNDO 9 IND 16 ANOS
DE RICO FOG E IONE AZ
paulo ricardo a fogaça

Resumo:
BOM




                                    6



               Levi sai junto com duas amigas quando um rapaz vem a ele.
   - Você é o Levi?
   - Sim, por quê?
   O rapaz entrega um bilhete e sai para junto dos outros.
   - O que esta escrito?
   Pergunta uma das garotas, ele abre o papel lê para si e se despede delas, no caminho liga para alguém.
   Renato ali na cama mau consegue abrir os olhos, se arrastando cai desta e engatinhando vai até a uma cadeira onde pega suas roupas, só então olha para trás, ali na cama duas mulheres com indicios de facadas.
   Ao ver aquilo ele vomita e inicia gritos de socorros do lado de fora vários risos, gargalhadas, logo o som é aumentado e ele ali, tentando se levantar naquele chão melado de sangue.
   Ele consegue e quando chega a porta, cai de novo ficando ali sem forças.
   Leticia se diverte com Gilmar em cima da mesa do traficante, ela já perdera quantos dadinhos e bebidas consumira, alguns rapazes cultuam seu corpo quando se ouve uma gritaria e logo o som é desligado.
   - Você, o que faz aqui?
   Levi e alguns seguranças vão até Gilmar.
   - Onde ele esta?
   - Quem?
   - O rapaz, Renato, que essa mulher trouxe para cá.
   - A, sei, o bobo da corte, esta no quarto triste.
   - Onde fica isso?
   - Para quê quer saber, por que entrou assim deste jeito seu muleke mediocre?
   - Você conheceu meu avô, conhece meus pais, quer mesmo continuar nisso?
   - Terceira porta, leve ele e me deixe em paz.
   - Da próxima, venho com a força e sabe bem qual.
   Gilmar olha para Levi que não demonstra qualquer fraqueza, faz sinal a um dos seguranças que abre a porta e resgata Renato desacordado.
   - Que merda foi essa?
   Diz Levi de ver tudo aquilo no quarto, Gilmar grita.
   - Pode parar. As moças que supostamente estavam mortas se ajeitam e saem dali, no chão todo sujo de sucos e líquidos a parecer sangue.
   - Vocês não prestam mesmo.
   - Só um pouco de terror psicológico.
   - Vão para o inferno, eles saberão.
   - Não, por favor, se eles souberem perco grandes negócios.
   - Pensasse melhor.
   - O que posso fazer?
   - Bem, faça isso...........
   Levi diz algo para Gilmar e logo sai levando Renato, Leticia ali deitada na mesa.
   Assim que Levi sai com os seguranças e Renato, Gilmar faz levar Leticia para um banheiro e ali ela toma um banho gelado vestida.
   No caminho, o amigo de Renato tem o mesmo preso nos braços, alisa os cabelos dele até que este acorda.
   - Onde estou?
   - Indo para sua casa.
   - Levi, você veio, não é sonho.
   - Olhe Renato, nunca mais faça isso ou perderá minha amizade para sempre, ouviu bem.
   - Sim, eu juro.
   Levi sorri para ele que corresponde, a viagem de volta é tranquila e uns 30 minutos depois Renato é deixado frente sua casa.
   - E os outros?
   - Que outros?
   - Os caras que estavam com a gente e...........
   - Isso será um segredo de amigos, tudo bem?
   - Tá certo, obrigado.
   - Quer que eu vá junto?
   - Não precisa, a essa hora só a empregada esta em casa, tudo bem.
   - Perfeito.
   - Tchau.
   - Tchau.
   Renato entra na casa ainda sentindo um pouco tonto, sobe para seu quarto e cai na cama, Levi segue para sua casa e assim que entra na sala, seus pais o aguarda no sofá.
   - Vocês.
   - Pelo jeito conseguiu salvar o mocinho de forma rápida?
   - Acho que sim.
   - Como ele está?
   - Melhor, acho.
   - Achei que fosse me ligar e...........
   - Para quê, afinal não sou nada seu.
   - Olha amor, finalmente o garoto cresceu.
   A mulher sai do sofá e rodeia o rapaz.
   - Meu querido, meu filhote esta mais grande e responsável.
   - Eu não sou teu filho.
   - Nem da outra, você era.
   - Respeita a minha mãe.
   - Levi, você é um agregado, seu avô te quis para formar a família.
   - Pare de falar, já chega, não sou como vocês, não sou seu filho, odeio vocês e essa casa.
   - Então por que não sai daqui, a porta continua ali.
   Diz o homem para ele, Levi senta olhando para Macedo.
   - Por que meu avô me disse antes de ir para a Suiça que fique aqui e fiscalize muito bem aos dois aqui na minha frente.
   - Besteira, meu pai esta morto.
   - Não, eu sei que não, ele só não quis mais olhar para essa patifaria que se tornou isso tudo.
   - Cale-se, seu muleke mau criado.
   - O que quer mais?
   - Eu é que te pergunto, por que esta tão bravo assim, queria estudar, era seu sonho ser um estudante normal.
   - Tudo por que faz parte desse plano, seu plano, me colocar naquela escola e naquela família, só assim pude sentir o que é ser um estudante.
   - Não sei para quê tanto lamento, afinal foi criado a pão de ló, aquele velho te fez o bom e o melhor no pacote todo, tutores e mais tutores, já imaginou os seus novos coleguinhas e o Renato souber que você é fluente em 8 idiomas?
   - Vou para o meu quarto.
   - Fique tranquilo, o Gilmar será corrigido de acordo com as normas familiares.
   - Não me interesso por isso.
   - Faz bem, deixe para a gente, melhor a Júlia vai cuidar disso pessoalmente.
   - Como quiserem. Levi vai para o quarto, Macedo olha para Júlia que entende indo até o balcão, retira deste uma maleta e sai.
   - Bom trabalho.
   - Obrigado.

                                  19102020...................




                    Leticia chega na sua casa, Jarbas lhe prepara um banho quente, ela tosse compulsivamente, depois do banho e um chá de hortelã bem quente, ela de roupão segue até o telefone fazendo uma ligação.
   - Oi.
   - O que quer?
   - Deixe sua cria longe da isca.
   - Quem decidiu isso, sua mau criada.
   - Tio.
   - Agora se lembra que sou seu tio?
   - Eu cheguei antes.
   - Nosso interesses são bem diferentes, portanto temos vantagens, não quero guerra com seu lado, portanto saia de uma vez disso.
   - E ter perdas declaradas.
   - Já pensei sobre isso e tenho uma proposta praticamente irrecusável para ti.
   - Já gostei, diga.
   - Mais antes quero que dê sua palavra e saia de junto do garoto.
   - Primeiro me adiante os fatos, verei se faço ou não o que diz.
   - Muito esperta para uma veterinária usuária.
   - Descemos ao nível primata, agora.
   - Se acha assim vou desligar e tomar algumas providências quanto as suas investidas.
   - Não, por favor, somos civilizados o bastante, vamos chegar a um acordo é bem melhor para ambos, não.
   - Espero que cumpra sua parte nisso.
   - Vou tentar, acredite. Leticia ouve a tudo que lhe passam por telefone e termina por fechar o acordo.
   - Esta vendo, não foi tão dificil assim.
   - Você é e sempre será uma cobrinha que tenho de estar a cuidar, por que sempre me causa problemas, mais dessa vez sabe que te ofereço muito mais do que das outras vezes.
   - Obrigado pelos elogios, sabe, adoro seu jeito amável de me tratar, titio.
   Ela desliga o telefone e do outro lado Macedo faz o mesmo colocando seu celular no móvel olhando para um espelho arruma seu cabelo e sai.
   Levi sai do quarto vestido para ir na casa de Renato quando Macedo lhe pára.
   - Onde vai?
   - A casa de Renato.
   - Não faça loucuras, afinal ainda temos tudo sob controle.
   - Tem?
   - Acabei de falar com a fedelha dos infernos.
   - E?
   - Somente saiba, ela vai te deixar em paz e fique tranquilo ela só sabe o necessário para ter firmado o contrato com a gente.
   - Com você, isso que quer dizer.
   - Tanto faz, tome cuidado, ninguém deve suspeitar que temos conexões.
   - Eu sei disso.
   - Claro que sabe, afinal foi você quem criou todo o esquema.
   - Não precisa me lembrar sempre disso.
   - Tá bom, filho.
   - Não sou teu filho, ja te disse isso várias vezes, não se cansa disso?
   - Não, vá logo muleke estúpido.
   - Trouxa. Levi sai dali enquanto Macedo acende um charuto fazendo algumas ligações.
   Júlia ali frente a Gilmar que esta preso a uma tábua de madeira com correias presas aos pés e mãos.
   - Por que foi tão infantil com a gente?
   - Me desculpe eu não....
   Logo o homem recebe um soco dado pela mulher com auxílio de um soco inglês.
   - Sempre bela e gentil para com seus colaboradores.
   Outro soco e Gilmar perde o sentido.
   Júlia prepara com alicates e pinças cirúrgicas o castigo ao homem ali.
   Allan já prepara sua saída do consultório quando a secretária bate a porta entrando.
   - Dr.
   - Sim Fátima.
   - Me desculpe mais tem uma paciente nova, ela deseja por tudo ser atendida pelo dr.
   - Deixe-a entrar.
   - Me desculpe.
   - Nada, ossos do ofício.
   - Dr.
   - Boa tarde.
   - Bem que disseram, é lindo.
   - O quê?
   - Nada, me desculpe ter vindo tão tarde mais passo mau...........
   - Sente-se por favor.
   Leticia senta e Allan inicia os exames na mulher ali que lhe sorri e demonstra um certo jogo de sedução vindo dela.
   Allan afere a pressão da mulher que suspira ali, fazendo o doutor se desconsertar por um breve instante.
   - E então doutor?
   - Olhe, aparentemente não vejo nada de anormal, faremos o seguinte, vou lhe passar alguns exames laboratoriais e ai sim teremos uma conclusão melhor.
   - Ai doutor, que bom, os outros que eu fui só me deram vitaminas.
   Allan sorri ao ouvir aquilo e em certo momento a uma troca de olhares deles.







                               7




                        Três meses se passam, Allan estreita laços com Leticia, em inicio uma amizade que vai se tornando namoro.
   Ainda sem nada definido entre eles, tipo oficial, o casal é cada vez mais visto em circulos da alta sociedade.
   Leticia apresenta o doutor para diversos amigos, nenhum dos negócios ílicitos, ainda.
   Allan se torna bem popular e até frequenta algumas festinhas de clubes de facul que leticia é convidada.
   - Nossa, eu havia me esquecido.
   - O quê?
   - O quanto é bom sair, se divertir.
   - Você não sai antes?
   - Só no clube que meus pais são sócios.
   - Ambiente velho?
   - Muito. Risos.
   - Pois é, já estive nestes, quem nunca. Risos.
   - É mais fiz bons clientes para a clínica.
   - Acredito, estes senhores tem sempre uma dorzinha em lugar do corpo.
   - Sim, sempre. Risos.
   - Te acho lindo, sabia.
   - Eu também te acho muito gata.
   - E então, sua casa ou a minha?
   - Na minha, dessa vez, tá bem?
   Leticia bebe mais uma caipirinha de morango enquanto ele termina seu refri.
   - Vamos.
   - Agora.
   O casal segue alegre para a mansão dos pais dele, chegando em total silêncio seguem para o quarto do homem onde Leticia não poupa sua essência de sedução e prazer ao homem.
   - Nossa, você é gostosa demais.
   - Doutor o que é isso?
   - Vou te mostrar agora, gata.
   Já perto das seis quando Allan se apronta para ir ao trabalho no hospital, Leticia sai se despedindo dele sai pelo jardim por uma porta lateral da casa, em seu carro termina de se vestir e arrumar-se seguindo para a aula na facul, lá realiza suas tarefas estando sempre alegre, mais nunca deixando seu lado cruel, aproveitara algumas festas e reuniões para adquirir mais consumidores de entorpecentes e assim mais menbros para o seu reino.
   Gilmar espera do lado de fora por ela que sai num vestido preto justo e curto.
   - Nossa, ai me mata, querida.
   - E ai Gil, conseguiu o que te pedi?
   - Lógico, pegue a chave.
   - E o lugar?
   - Sinistro como você. Risos.
   - Adoro.
   Leticia pega a chave e entra no carro junto de Gilmar seguindo para uma zona rural, estrada de chácaras, a penúltima fora alugada por ela por dois anos sendo que fora pago seis meses adiantados do aluguel ao proprietário por meio de Gilmar.
   Em três dias ela deixa o lugar do seu jeito, paredes escuras, portas de vidro fumê, escadas com luzes e máquina de fumaça.
   Duas semanas e ela já movimenta ali seu clube particular do reino, onde homens e mulheres colocam suas fantasias para fluir livremente sempre regados a muita droga.
   Gilmar se muda para lá ficando em uma casinha de onde gerencia tudo, mais de 20 câmeras foram espalhadas por todo lugar principalmente na estrada caso a policia surja dê tempo a eles para fujir ou desenvolver outros planos.
   No subsolo onde era deixado para depósito, tornou-se um cassino clandestino onde até garotas são prêmios de rodadas.
   Porém o forte ali é o consumo de dadinhos e a venda em grandes proporções desse e outros para países vizinhos.
   Jarbas é o responsável por toda a segurança do local e colocara mais de 30 a seu serviço ali.
   Rapidamente, Leticia é conhecida como a fada dos dadinhos, o que a faz vibrar em alegria e lucros, porém tendo por outro a dor de cabeça de ter de lidar para que seu hoje quase noivo, Allan, não desconfie e descubra tudo.
   Nalva fazendo a compra de supermercado da semana para a família de Dani conhece uma mulher jovem e logo faz amizade, assim que sai do mercado, Allan aparece para leva-la para casa, a mulher que esta com Nalva o reconhece de estar junto de Leticia e permanece em silêncio.
   Levi e Renato também segue com sua amizade sem problemas até que em um intervalo na escola.
   - Ai que lindo, o casal vai dar um beijinho, vai?
   Uma garota diz aquilo junto de outras, ambos ignoram, mais um garoto tenta pegar aquilo e fazer uma piada de mau gosto, pronto, Renato acerta o garoto com soco certeiro e dois dentes vão para o ar.
   - O quê?
   Mafalda enfurecida ali na sala diante aos 3 já que Levi fez questão de ir junto com o amigo.
   Depois de muita discussão, Mafalda decide por pagar o odonto ao garoto além de não cobrar por 3 meses as mensalidades deste na escola sendo ela que irá custear do seu bolso á tesouraria da escola.
   - Viu o que fez, viu?
   - O que foi, sou homem e não vou aceitar esse tipo de piadas nem comigo e nem ao meu amigo. Grita Renato para mãe.
   Mafalda fecha a porta, ficando ali dentro de sua sala somente ela e o filho.
   - Por favor querido, eu te amo, mais olhe, todo mundo esta falando desse garoto, ele é estranho.
   - O que é estranho para você mãe, ele ser gay?
   - Não, não é isso.
   - Então o que é mãe, vai diz ai, o que é?
   - Filho.
   - Não mãe, diga logo de uma vez, por que até onde sei, a senhora mesma pediu a ele que se afastasse de mim, por que mãe, por que?
   - Por que não quero ver meu filho ser apontado como afeminado.
   - Então é isso.
   - Eu não sou obrigada a ver e ouvir todos os dias que meu filho, meu lindo filho que nunca me trouxe uma garota em casa para conhecermos, agora ande pra todo lado com um florzinha.
   - Pare, esta ouvindo o que diz, é isso mesmo, você é homofóbica, não deveria estar nessa posição, como pode uma diretora de uma escola conceituada agir e ser assim?
   - Eu não tenho culpa de ser desse jeito, e sim, sou e sempre serei assim, eu não pretendo bater palmas toda vez que te ver andando com um rapaz assim, alegre.
   - Morra. Vocífera Renato ao sai da sala batendo a porta, deixando Mafalda ali desarmada no chão em lágrimas, logo funcionários batem a porta e entram, encontram a mulher ali jogada ao choro e tentam conforta-la.
   - Por que, por que, me diz, por que eu sou assim, por que eles são assim?
   - Fique calma vai, não adianta brigar, eles são amigos, só isso.
   - Não, eu quero e não vou aceitar, não sou obrigada a aceitar esse tipo de amizade, entenda, eu não vou e não quero.
   - Você ama seu filho?
   - Lógico, amo mais que a mim mesma.
   - Então procure compreender primeiramente, eles são jovens, amigos, só isso.
   - Mais o outro é gay.
   - Será que é só isso que a senhora consegue ver no Levi, eu não, eu vejo um ser humano interessantissimo, boa pessoa, legal, amigo e respeitoso com a gente e aos outros.
   Mafalda ouve aquilo recebendo o abraço de uma colega de trabalho e ali mais lágrimas rolam.

                                                              22102020..................


Biografia:
amo escrever e ler
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