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AMAR DEMAIS 15 NOVEL LIVRE 14 ANOS
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo azambuja

Resumo:
EXCELENTE

28



      O carro para frente a um hotel barato, ela paga ao motorista ja descendo do veiculo, logo a frente da porta do hotel avista Làzaro com um ramalhete de flores.
   - O que foi de tão importante?
   - Como assim, não queria me ver?
   - Sim, mas, tem algo esquisito, estranhei sua ligação.
   - Só te liguei para confirmar o e-mail que você me mandou.
   - Eu?
   - Sim, oras Pi, o que você mandou de madrugada e hoje pela manhã.
   - Làzaro, eu não te mandei e-mail algum.
   - O que esta acontecendo?
   - Alguém quer nos ferrar.
   - Será a Marisa?
   - Não duvido, porém pode ser seu filho.
   - Jean, não, jamais, ele pode ser grosseiro, rispido, porém jamais jogaria tão baixo assim.
   - Lázaro, eu sou a intrusa, não se ersqueça eles não querem perder, eles me odeiam.
   - Será?
   - Bem, vou indo.
   - Para onde?
   - Minha casa, oras.
   - Ah vai, vamos paroveitar que estamos aqui, vai.
   - Lázaro.
   - Vai gatinha.
   - Ainda não esqueci de tudo que me fez.
   - Pi, tenho família, tem de me entender e outra você tem seu marido e filhos, não se esqueça.
   - Tá.
   - Olha, temos de levar nosso amor nesse ritmo, sempre.
   - Eu sei, mais eu te amo, meu gato.
   - Pietra.
   - Tá bom, chato, estou indo.
   - Vem comigo.
   - Esta louco Lázaro.
   - Por você, sempre. Ela acaba por aceitar e ambos entram no hotel, alguém ao longe tira fotos.
   Samuel termina de ajudar so filhos no banho e segue para a cozinha ao preparo de um mingau para eles, sempre de olho no relógio do seu celular, estranhando a demora de sua mulher em chegar do serviço, ele liga para Moi que lhes diz que ela ja saira e o bar ja se encontra fechado.
   - Onde essa maluca se enfiou?
   - O que foi pai?
   - Nada, vamos logo, o mingau esta ficando pronto.
   - Oba. As crianças pulam de alegria, momentos depois seu celular dá sinal de mensagem e ele confere, " sua mulher esta com outro, logo terá o endereço".
   Momentos depois ele recebe o endereço e algumas fotos do casal entrando no hotel.
   - Pai.
   - O que foi?
   - O mingau.
   - Espere um pouco. Samuel liga para a babá, porém não a acha, na ânsia de saber a verdade ele decide por levar os filhos a casa de Moi.
   - Samuel, o que faz aqui, a Pietra já chegou, aconteceu algo?
   - D. Sandra, Moi, posso deixar meu filhos aqui com vocês, preciso resolver algo, buscar alguém?
   - Quem Samuel?
   - Por favor d. Sandra.
   - Tudo bem.
   - Obrigado. Ele deixa os filhos e segue a passos largos, na esquina entra em um táxi.
   - Para onde sr?
   - Neste endereço, por favor.
   - Sim.
   O carro trafega na velocidade permitida mais Samuel acha lento demais e discute algumas vezes com o motorista até que param frente ao hotel.
   - Obrigado. Ele paga ao taxista e sai do veiculo entrando no hotel, na recepção um rapaz loiro de seus 19 anos o atende.
   - Quarto sr?
   - Preciso que me diga, em que quarto eles entraram? Samuel lhe mostra a foto na tela do celular.
   - Não posso dizer algo deste tipo sr.
   - Qual é o quarto?
   - Sr. Logo o recepcionista é suspenso ali alguns cms do chão, preso ao colarinho pela mão de Samuel.
   - Qual o numero?
   - Vinte e três sr.
   - Você vem comigo.
   O rapaz tenta soltar-se dele mais sem sucesso, até chegarem a porta de onde Samuel ouve gemidos e risadas, Samuel arrebenta a porta num golpe só, entrando ali na cama Pietra e Lázaro.
   - Samuel.
   - Então é isso Pi, você não me respeita e nem aos seus filhos.
   - Pare com isso, você sempre soube disso.
   - Sim, mais agora esse teatro vulgar acaba. Samuel saca de uma pistola e o rapaz do hotel consegue fugir dele aos gritos, ao chegar na recepção ele pega o telefone para ligar para a policia porém alguém entra nesse instante e atira nele com silenciador.
   No quarto, Lázaro e Samuel entram em luta corporal, até que a arma cai ao chão, Pi corre para pega-la, quando consegue ela é golpeada pelas costas na nuca, caindo desmaiada.
   Um tiro é ouvido por todos ali, hóspedes saem dali em pânico e logo a policia é chamada ali chegando prontamente.
   1512018..........................








                        29


              


             Pietra corre sem destino, ela saira antes da policia chegar, não ficara ali com o cadáver do seu marido.
    Samuel sofrera um tiro certeiro no peito.
   - O que eu fiz, o quê?
   Seu celular toca, Moi lhe pergunta sobre Samuel, ela entra em pânico ao ouvir aquilo.
   - Eu, eu não fiz nada, não fui eu.
   - O quê, esta nervosa, vocês se encontraram, aconteceu algo?
   - Não. Ela desliga e entra em um táxi.
   Logo Sandra recebe uma ligação, é da delegacia, as noticias não são boas.
   - O que foi Sandra?
   - O Samuel.
   - O que tem ele?
   - O Samuel esta morto.
   - O quê?
   As crianças escutam aquilo e a cara deles se torna um rio de lágrimas.
   Já quase 8 da manhã quando Pietra vai ao IMl reconhecer o corpo.
   - Sim, é ele. O funcionário a pede para que saia, assim sendo feita, é iniciado o pprocedimento de liberação do corpo para a família.
   Ali sentada no banco ela fica agitada, assustada, Moi senta ao lado dela.
   - O que houve filha?
   - Moi, por que, o que vou fazer agora sem ele, e meus filhos?
   - Fique calma, agora mais do que nunca seus filhos precisam demais de ti, de sua força de sua instabilidade emocional, fique firme minha filha.
   - Eu sei, mais....
   - Agora você é principal responsável por eles, por favor, tem que se forte.
   - Vou tentar, você tem toda razão Moi. Pietra cai ali no choro tendo o alivio e conforto no colo de Moi, Sandra se aproxima e afaga os cabelos de Pi.
   17122018..................................
            









                           30



        O enterro é repleto de fortes emoções, Pietra por várias vezes teve deser amparada por Moi e outros ali, seus filhos ali com ela também cairam em extremo sofrer pela perca do pai, o cemitério estava cheio de amigos e curiosos, até que um homem de seus 35 anos se aproxima dela.
   - D. Pietra.
   - Sim.
   - Sou da investigação, delegacia 4.
   Moi se aproxima deles ali.
   - Por favor sr, respeite esse momento, todos estão sofrendo e ela acabara de perder o pai dos filhos, o amor da vida dela.
   - Eu entendo sr....
   - Moisés.
   - Sr. Moisés, eu lamento muito porém é o nosso trabalho.
   - Por favor.
   - Aqui esta meu numero, por favor, D. Pietra, assim que puder, me ligue ou vá até a quarta depê, por favor.
   - Sim.
   O policial se despede e sai dali, após o enterro, Pietra sai junto de seus filhos e Priscila que a abraça e elas saem emocionadas.
   Ao longe fotos são tiradas e um carro sai de frente a entrada do cemitério.
   Marisa sai do banho em um roupão branco, seu celular dá sinal de mensagem na cama, ela o pega e ali, fotos do enterro de Samuel.
   - Olha só infeliz, o que eu tive de fazer para que saiba que não estou disposta a perder e nem tampouco sou de sua laia, cretina, vagabunda.
   Lázaro entra ali já se despindo segue nú para seu banho.
   - Como foi seu dia?
   - Não me encha, por favor.
   - O que foi Lázaro?
   - Acha que não sei, esta por trás da morte daquele homem.
   - Quem, o macho de sua amante?
   - Dessa vez você foi longe demais.
   - Vá para o inferno. Lázaro vai até a mulher a encostando contra a parede o pescoço dela em suas mãos.
   - Chegamos a esse ponto, Lázaro, vai mesmo cobrar a moeda dela?
   - Chega. O homem vocífera com ela ali, Marisa sai do quarto e ele vai atrás discutindo em gritos ensurdecedores, até que.
   - O que foi pai, mãe, ficaram loucos, para que tantos gritos e essa discurssão, vocês dois nunca fizeram isso, o que esta acontecendo com vocês?
   - Jean.
   - Por favor, não sei o que aconteceu, mais vocês podem deixar os funcionários e os vizinhos fora de suas questões de casal.
   - Filho.
   - Mãe.
   Lázaro toma frente a situação ali.
   - Eu é que te peço, Jean nos deixe por favor.
   - Mais pai?
   - Vai, por favor.
   - Tudo bem, estou indo a empresa.
   - Tá certo, depois eu irei.
   - Tchau.
   - Tchau. Agora ali, cara a cara Marisa e Lázaro.


Biografia:
gosto de escrever
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