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PROFUNDO 16 IND 16 ANOS
DE RICO FOG E IONE AZ
paulo ricardo a fogaça

Resumo:
BOM


                         Elis desce para a cozinha, toma café, Regiane serve para ela, Renato e Hellen chegam ali.
   - Bom dia.
   - Bom dia.
   Após o café, Elis sai com Hellen para o parque do condomínio, ali brincam um pouco, ela recebera 3 dias do hospital para descanso.
Elis chega na frente do restaurante, fica ali por poucos minutos, Glads desce da carona de uma moto.
   - Oi.
   - Olá.
   - Obrigado por vir.
   - Olhe, hoje é minha folga, só vim por que insistiu.
   - Me desculpe.
   - Nada, estou só zoando, de boa.
   - Nossa, me enganou.
   - E então, vamos dar um rolê?
   - Acho melhor comermos algo.
   - Por mim tudo bem, vamos numa barraca de dogão.
   - Dogão?
   - Por que, não gosta?
   - Não, tudo bem.
   Elis olha para o restaurante ali na sua frente e segue Glads para o dogão.
   Momentos depois eles riem muito das aventuras quando criança de Glads.
   - Nossa você aproveitou muito.
   - Acha?
   - Com certeza, eu e meu irmão só iamos em clubes e sempre com uma babá a tiracolo.
   - A não, somos pobres e fui criado nas ruas, com pipas, bolas de gude e futebol.
   - Isso te fez lindo.
   - O quê?
   Elis cora por ter dito aquilo, eles saem dali e seguem pela calçada, param num banco ladeando uma fonte luminosa.
   - Você é muito interessante Glads.
   - Obrigado, você é linda.
   - Você acha?
   - Sim.
   O beijo surge ali com direito a música instrumental e a magia das águas brindam a eles.
   Marcelo termina uma cirurgia e segue para a sala de descanso logo sua namorada entra ali.
   - Oi.
   - Oi.
   - Vim ver meu doutor preferido.
   - Que bom, preciso disso.
   A mulher senta no colo dele e ali se beijam, Luciana bate a porta entrando.
   - Me desculpe.
   - O que foi Luciana?
   - Temos problemas na recepção, preciso da enfermeira.
   - Com licença, estou indo.
   A mulher passa por eles se recompondo, Luciana vai saindo quando Marcelo a segura pelo braço.
   - Que seja a última vez que fez isso, ouviu bem.
   - Doutor Marcelo.
   - Não gosto deste tipo de atitude, não tolerarei a próxima, agora saia.
   Luciana é solta e segue sem dizer nada, no primeiro postinho de enfermagem ela entra na saleta e ali na cadeira derruba suas lágrimas.
   - Desgraçado, vai me pagar e caro, maldito.
   Cristiano surge no corredor e para no postinho, Luciana ouve a voz do homem e sai.
   - Doutor.
   - Olá Luciana, pode me acompanhar e me ajudar com alguns prontuários?
   - Sim doutor.
   Luciana acompanha o médico até o consultório.
   Elis ali sentada na praça com Glads, ele mexe nos cabelos dela, ela balbucia palavras para ele.
   - Você é tão linda.
   - Sabe, cada vez que diz isso, mais gosto de você.
   Mais beijos até que o celular toca.
   - É o Yuri.
   - O que ele quer?
   - Vou atender.
   Elis atende a ligação.
   - Oi.
   - Oi, amiga, já que de agora em diante só podemos ser isso, amigos.
   - O que quer?
   - Te pedir desculpas, posso?
   - Ainda não estou pronta para isso, por favor respeite o meu tempo.
   - Olhe aqui sua mimada, eu não perdi esse jogo, você vai me pagar, descarada dos infernos.
   - Adeus.
   Ela desliga, deixara no viva voz e Glads ouvira tudo.
   - Ele é louco.
   - Que nem tente, vou estourar aquela cara de merda.
   - Por favor Glads.
   - Me desculpe.
   Elis recebe mais beijos e termina por se aconchegar no peito do homem.


                                                    22112020.............…


15





                        Um mês se passou, Glads e Elis é só amor.
    Entre bares, lanchonetes, parques, Glads já ensaia uma visita da mulher a sua casa.
    - Sério, você quer que eu vá a sua casa, que lindo.
    - Acho que sim.
    - O que foi Glads?
    - Elis, minha casa é bem humilde, já te disse sou pobre, bem pobre.
    - Não me importo, eu te amo e quero sim conhecer a sua família.
    - Eu já te disse tudo que você deve saber sobre a gente, quer mesmo ir?
    - Sim.
    - Te amo.
    - Eu é que te amo e muito, amor.
    Um beijo ali e eles andam pela praça, Elis agora é tomada pelo fato de ainda não ter tomado a decisão de falar com os pais sobre seu romance com Glads.
    Renato, Sandra e Lei lavam louça no apartamento da moça, terminado ali, eles iniciam o trabalho escolar na sala, assunto é geografia.
    - Nossa, maior saco fazer isso.
    - O que foi Renato, não tá tão dificil assim.
    Sandra entra.
    - Pior vai ser o de matemática e o de fisica.
    - O quê, ainda tem isso. Risos.
    Levi sai do tapete e pega sua mochila no sofá, tira deste alguns manuscritos.
    - O que é isso?
    - Estou pensando em postar estes contos num concurso literário.
    - O que, você escreve?
    - Eu não havia dito a você não, Renato.
    - Amor, Levi é um grande romancista, ama escrever. Diz Sandra para Renato.
    - Também não é para tanto. Levi fica sem graça.
    - Temos que brindar isso.
    - O quê?
    - Suco de manga.
    - Apoio.
    Eles saem da sala e seguem para a cozinha onde preparam o suco.
    Ivo termina a lição de casa e pega seu celular, liga por diversas vezes a Levi e nada.
    - Onde aquele traste esta, com certeza com aqueles dois imundiçentos.
    Ele joga o celular no sofá e nisso o mesmo toca.
    - Oi, Núbia, o que foi, sim estou sozinho aqui, o quê, me fazer uma visita, com uma amiga, demorou, vem logo, gata, beijos.
    Ivo desliga e celular e corre para o banho e minutos depois ele de bermuda e camiseta, perfumado, arruma a sala.
    Menos de 40 minutos, elas estão no apartamento dele.
    - Nossa Ivo, tá muito limpo e arrumado isso aqui, o que foi hein, só por que viemos foi isso?
    - Vocês sabem sempre fui muito limpo.
    - Bem, isso é, não temos o que reclamar.
    - E ai?
    - Nós é que queremos saber, vai rolar o quê hein boy?
    - O que quiserem, sou de vocês.
    - Amamos.
    As garotas abraçam a Ivo e ali o som é ligado e a coreografia sensual faz Ivo delirar ali, logo seguem para o quarto do rapaz.
    Terminado o trabalho ou quase isso, Levi procura por algo na mochila.
    - O que foi Levi?
    - Meu celular, eu perdi.
    - Perdeu?
    - Acho que sim.
    Renato pega o seu e dá a Levi que liga no seu numero, a funcionária da casa de Levi atende e ele fala com ela por alguns segundos e já desliga.
    - Deixei no meu quarto, por sorte ela estava arrumando o lugar.
    - Cara, você tão novo e já tão esquecido.
    - Pois é.
    - O bom é que o mala do seu amigo novo não nos atrapalhou.
    - Verdade. Risos.
    Vanderlei termina de atender um freguês, Jarbas entra ali na quitanda.
    - E ai Vanderlei.
    - Oi Jarbas, ficou perdido por aqui?
    - Estou procurando a casa do Glads, preciso falar com ele.
    - Nossa, é fácil, vem comigo vou te mostrar.
    - Ótimo. Jarbas segue Vanderlei e nisso toca o celular do homem.
    - Oi, Leticia, sim, estou indo, fique tranquila.
    Jarbas desliga e diz a Vanderlei.
    - Me desculpe Vanderlei, tenho que ir, surgiu algo para resolver.
    - Entendo.
    - Me faz um favor, entregue este bilhete a Glads.
    - Sim, eu entrego me dê.
    - Obrigado.
    Jarbas sai e entra no carro, Vanderlei segue para o seu comércio.
    Fuscão faz uso de mais uma carreirinha de droga, olha a foto na parede de seu quarto, logo batem a porta.
    - O que foi?
    - Podemos entrar?
    - Entra, logo. Ali 3 rapazes de frente a ela.
    - Vai, diz logo?
    - Problema com a morango, esta causando de novo, no sinal.
    - Deixe comigo, vou disso agora, afinal se depender de vocês tudo vai para o brejo, agora vão.
    - Sim.
    Ela sai dali, na parede a foto, de uma mulher bem diferente dela com duas crianças ao lado.


                                           25112020.............…


    

                      Assim que Jarbas sai, Glads surge na rua, junto Arlete.
    - Bom dia Glads, dona Arlete.
    - Oi, bom dia seu Vanderlei.
    Vanderlei entrega o bilhete para Glads, Arlete olha para o homem.
    - Seu Vanderlei, aquela continha que eu te devo, amanhã eu irei.........
    - Não se preocupe dona Arlete, seu filho já pagou.
    - Pagou?
    Arlete olha para Glads ali que lhe sorri.
    - Olhe gente, vou ter de sair, preciso comprar algumas coisas e mandar lá para o clube.
    - Pelo jeito, gostou muito do serviço hein?
    - Serei sempre grato ao senhor, seu Vanderlei que Deus lhe abençõe e muito viu.
    - Eu, nada, você que é um bom funcionário, qual empresa não gostaria de te-lo em seu quadro.
    Arlete vibra ao ouvir aquilo do filho, Glads se despede, Arlete olha para Vanderlei.
    - Seu Vanderlei, já que o meu filho pagou será que eu posso...........
    - Lógico dona Arlete, ele já deixou tudo certo comigo, o que precisar é só vir.
    - Muito obrigado seu Vanderlei.
    - Vem dona Arlete, chegou umas frutas que só vendo de belezuras.
    - Que bom, as crianças precisam de frutas e o velho também.
    Arlete segue o homem para dentro do comércio, Lourival termina as suas obrigações no altar dos santos, uma criança chega a ele.
    - Vô, estou com sede.
    - Ficou maluco garoto, eu lá sou seu avô, vai e beba na torneira, se quiser, afinal quem cuida de vocês é a Arlete não eu, onde ela esta?
    - Ela saiu vô.
    - Logo ela vem, vai e beba na torneira.
    Nisso surge ao lado do garoto um homem velho, barbas brancas e traz na mão um machadinho.
    - Xangô, meu pai.
    Lourival se apressa e atende o pedido do garoto lhe dando água gelada na cozinha, ainda em assombro ele olha da porta para o quintal, outras duas mulheres ali paradas ao lado do velho.
    - Salve, Oxum e Iansã.

                                             25112020.............


Biografia:
amo escrever e ler
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