Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
AMAR DEMAIS 10 NOVEL LIVRE 14 ANOS
DE IONE AZ E PAULO FOG
paulo azambuja

Resumo:
EXCELENTE

- Só dizer, o que foi?
    - Na verdade, eu ja sou daqui, bem não daqui dessa cidade mais da região entende?
    - Nossa que legal, afinal você fala muito bem o nosso português.
    - Sim, só que minha família, eu não os vejo há uns dez anos.
    - Meu Deus, quanto tempo.
    - Sim.
    - Você quer que eu vá contigo?
    - Iria comigo?
    - Lógico, só me avise antes para quê eu arrume alguém para me cobrir na clinica.
    - Sim, te avisarei, obrigada.
    - Oras, te vejo já como uma irmã, uma irmã que não tive.
    - Nossa, também te vejo assim. Abraço, elas seguem para fora, Mônica agora com um sorriso nos lábios, logo Adrian a olha e se torna sério.
    Momentos depois ela vai para a cozinha pegar cerveja e refri e ele a segue.
    - O que falou com a Pri?
    - Nada, só coisas de mulher.
    - Te conheço, o necessário para saber que ai não há nada de feminilidade.
    - Que bom que apuraste teu lado observador espero que o use muito bem em breve.
    - O que diz?
    - Quer saber, ela será minha companhia.
    - Para quê?
    - Não acha que quer saber demais, afinal de contas foi você que praticamente me pôs naquele voo para cá.
    - Bem as circuntâncias me obrigaram, entende.
    - Sei, e que circiunstâncias hein, sabe, acho que seria legal ter um papo com a Pri sobre algumas coisas e tenho certeza, ela não sabe.
    - Nem tente.
    - Já chega. Mônica o golpeia na barriga e logo sai dele lhe dando outro golpe no peito.
    - Oi, a cerveja esta demorando, o que esta acontecendo hein amores.
    Sandra entra ali e nem percebe o que acabara de acontecer, Mônica em sorriso sai com ela levando as bebidas.
    - Me desculpe sogra, culpado do seu filho que fica me agarrando, acha.
    - Este rapaz esta mesmo se mostrando um outro cara, bem mudado. Ambas riem indo para o pátio.














                                  16




        Kauê termina o serviço em um carro em auxílio a outro mecânico, quando 2 rapazes e 1 moça entram na oficina, Samuel deixa o seu serviço e faz sinal para eles que o seguem aos fundos dali, Odilon vai a janela e vê o momento, Samuel olha para cima e entende o sinal do homem.
    Kauê vai para o banheiro e segue depois para o tanque onde lavam as peças, inicia a limpeza de uma e abre um pouco a janela que dá acesso onde estão o grupo, ele tenta ouvir o que estão dizendo, ouve muito pouco devido a eles estarem um tanto afastados e falando bem baixo, mais ele
vê Samuel entregar uma sacola de shopping para a moça que olha e confere rapidamente, logo a mesma lhe entrega 2 maços de dinheiro.
    - Algum problema com as peças, Kauê?
    Ali atrás dele esta seu patrão, seu Odilon.
    - Não senhor.
    - Vem comigo.
    - Sim.
    O rapaz segue o chefe até o escritório e logo saem indo até o veiculo, onde Odilon lhe pede para que faça alguns reparos urgentes.
    - Tudo bem senhor.
    - O proprietário vem depois do almoço buscar.
    - Tudo bem senhor. Logo passam ali por eles o pessoal e Samuel.
    - Olá seu Odilon, ja esta pronta a camionete de meu tio?
    - Não, só a tarde.
    - Que pena, não vamos poder esperar, fica assim, depois eu mando outra pessoa vir busca-la.
    - Tudo bem, só me ligue antes, daquele jeito, tá?
    - Certinho seu Odilon, tchau.
    - Tchau.   Ao sair a moça olha para Kauê e lhe sorri.
    - Vamos rapaz, quero isso pronto.
    - Sim senhor. Kauê inicia os reparos no auto enquanto Odilon faz sinal para que Samuel vá para o escritório e assim segue.
    - Preste atenção neste garoto, não quero problemas, afinal é da sua família.
    - Fique tranquilo, vou conversar com ver o que ele acha que sabe, qualquer coisa dou um jeito.
    - Esta louco ou algo assim, não quero mortes em minhas costas, ouviu bem.
    - Tá louco chefe, não é disso que estou a falar, só dar uns gritos nele e pronto.
    - Olha lá veja bem o que vai fazer.
    - Pode deixar comigo.
    - Agora vai, quero a maioria desses carros fora daqui até amanhã.
    - Sim chefe, e ai cervejinha mais tarde?
    - Tá, só não posso demorar muito.
    - Beleza, chefe, fui.
    
     09112018......................................
    


   
   







                            17




          Em um restaurante, Larissa bebe um drink enquanto aguarda alguém, logo chega sua companhia.
    - Oi Lari.
    - Oi Marisa.
    - E então, gostou do cara?
    - Perfeito, muito profissional.
    - Nossa, sua pele esta um escândalo.
    - Obrigada, ouvir isso me faz querer continuar.
    - Não me diga que estava pensando em....
    - Primeiro ele, depois ela.
    - Vai, me diz o que descobriu?
    - As fotos falam por si só. Larissa coloca na mesa algumas fotos, todas de Diogo com Priscila.
    - Amiga.
    - O pior, já conheço a safada, me fez comer o pão do maligno no passado.
    - Como?
    - Essa vagabunda é a responsável por eu não ter filhos.
    - O quê?
    - Vou te contar tudo.
    - Mais antes e aquilo, que eu lhe pedi.
    - Sim, do jeito que pensava, elas são meio que parentes, já que o pai da tal Pietra é marido da mãe da cachorra.
    - Agora sim, vou ajir.
    - OLhe Marisa, seria melhor se nós unirmos forças.
    - Também acho.
    - Já tenho um plano.
    - Só estou de ouvidos.
    Marisa faz sinal ao garçom que vem para recolher o pedido.
    - Ai, estou morta de fome amiga.
    - Pode pedir, eu vou de refri mesmo. Pedido feito elas retornam ao plano.
    No motel, Pri ali sendo beijada por Diogo em cada canto de seu corpo, logo a banheira é ligada e ela é levada no colo até esta, ali acontece o sexo com direito a bis.
    - Nossa não me canso disso, com você jamais.
    - Mentiroso.
    - Só tenho olhos para você.
    - Pare com isso, sabemos que esta assim por que de certa forma é uma novidade, aventura, logo se cansará e ai se jogará nos braços de uma outra.
    - Eu?
    - Sim.
    Pri sai dali e começa a secar seu corpo, Diogo a olha e sai abraçando-a.
    - Bem, ja é hora de irmos, hoje nem almoço eu não tive.
    - Quer almoçar comigo?
    - Jamais, tenho emprego, a clinica, a recepção, esqueceu?
    - Falte hoje.
    - Não, não posso, já vou ter de arrumar alguém para me cobrir um dia desses, já que me comprometi a ir com a Mônica até a cidade dos pais dela.
    - Vou junto.
    - Jamais, ela não quer ninguém á par do assunto, entendeu?
    - Estranho hein.
    - Também acho, mais fazer o quê, dei minha palavra.
    - Como sempre, correta nos compromissos.
    - Nem todos.
    - Esqueça aquilo, por favor.
    - Não foi só aquilo, Diogo, sabe, pagaremos por tantos que fizemos.
    - Eu paguei e você também.
    - Vai.
    - É sério, olhe, só o tempo em que ficamos longe um do outro, não conta?
    - Vai Diogo.
    - Tudo bem.
    Diogo para o carro próximo a clinica, ela desce e lhe dá um beijo timido, segue para a clinica, ele para o hospital.
    O almoço termina ali com as amigas aos cumprimentos finais.
    - Você me liga?
    - Lógico, assim que eu o fizer.
    - Estarei á espera.
    - Tá bom.
    - Adeus.
    - Tchau.
    Larissa acompanha com os olhos a saída de Marisa, chama o garçom e paga a conta, sai do lugar, na calçada faz uma ligação.
    - Tudo pronto, não quero problemas, amanhã hein, daquele jeito.
    Desliga e segue até a cabine onde um vallet traz seu auto.
    - Obrigado. Ela entra no veiculo saindo.
    Sandra alinhava um vestido para depois levar a máquina de costura, Mônica vem com 2 xícaras de chá.
    - Para a senhora.
    - Obrigada querida.
    - O bairro daqui é bem tranquilo.
    - Sim, sempre foi, o outro em que morávamos era mais bagunçado, porém bom também.
    - Entendo.
    - E você quando se casa com o Adrian?
    - Acho que vai demorar um pouco, afinal ele foge desse assunto.
    Sandra para a costura e olha fixo em Mônica.
    - Vocês estão tentando me enganar.
    - Como?
    - Não sou boba, aquele muleke saiu daqui de dentro de mim, eu o conheço mais do que eu mesma.
    - D. Sandra.
    - Tentar cosertar só vai piorar as cooisas.
    - É que....
    - Eu sei, sabia que ele não iria mudar, meu filho, não.
    - Me desculpe.
    - Nada, por um breve instante eu quis acreditar, mais sabe a idade e a experiência nãoo me deixam mais levar por ilusões.
    - Ai.
    - Fique tranquila, não vou dizer nada, você ao menos sabe quem é a pessoa?
    - Não, ele é muito reservado quanto a esses assuntos.
    - Tá vendo, nisso ele não me puxou, engraçado, não.
    - Acho que sim. Ouvem um barulho e o assunto cessa ali, mudando a outro, logo Adrian entra ali com sacolas e jornais.
    - Nossa mãe, que calor esta lá fora.
    - Verdade, da quase para fritar ovos.
    - Sim. Risos. Moisés vem ali e pede para Sandra ir ao bar por que tem muitos pedidos de salgados e porções, Pìetra o deixou na mão.
    - Já lhe disse, arrume uma moça para isso.
    - Vou ter de arrumar mais vai lá por favor?
    - Eu posso ir. Mônica se oferece ali para ir.
    - Você sabe cozinhar?
    - Posso fazer um teste para o sr, lá no bar.
    - Então vamos.
    Ela se despede e ao passar por Adrian trocam olhares nada amigáveis, no bar, Moisés a leva na cozinha onde um rapaz tenta dominar as friturar mais sem êxito.
    - Pode deixar comigo agora.
    - Graças. Minutos depois, pastéis, coxinhas, rissoles, tudoo frito na estufa, já fora soltado mais de 10 porções e Moi esta de queixo caído pela agilidade e a precisão dela em tempo e com as facas.
    - Obrigado moça.
    - Nada Moi, precisando é só me achar enquanto eu estiver por aqui. Eles riem ali.


   









                      18



       Logo pela manhã, Pri levanta, após a higiene e a bolsa a tiracolo, pega o celular e vai até a porta.
   - Vai sair mãe, tão cedo?
   - A Mônica me ligou ontem á noite, vou com ela em um lugar...
   - Onde?
   - Depois eu conto, estou com pressa, tchau.
   - Tchau mãe. Kauã coça a cabeça e segue de cueca para o banheiro, logo Kauê bate a porta.
   - O que foi?
   - Quero usar o banheiro.
   - Espere.
   - Vai logo.
   - Pronto.
   - A mãe saiu cedo hoje.
   - O que houve?
   - Sei lá, ela disse que vai acompanhar a Mônica até um lugar ai.
   - Bem estranho, hein, será que não é velho?
   - Ah não, isso ja é passado, se fosse, ela teria dito na lata.
   - Vai saber.
   - É pode ser.
   Quando Kauê sai do banheiro, Kauã entra para o banho, logo ambos limpos tomam café e cada um segue seu caminho.
   Mônica aguarda Pri na frente da rodoviária, logo ela chega e ambas vão a agência e compram as passagens, minutos depois estão dentro do interurbano e cerca de 1 hora e vinte minutos estão na pracinha da localidade que Mônica lhe disse.
   - Chegamos.
   - Agora vamos de moto. Elas seguem até um mercadinho, que também é ponto de mototáxi, pagam 2 motos e saem com os rapazes e as levam por uma estrada de terra em área rural.
   Param frente a uma porteira, placa ao lado bem simples, " Sítio São Pedro ".
   - Sítio São Pedro.
   - Sim, é de meus pais. Mônica abre a porteira para as motos que entram, depois monta na rabeira até a segunda porteira onde eles retornam deixando-as ali, logo inciam o percursso a pé.
   Casa humilde de alvenaria, rodeada de flores, uma horta ao lado direito, uma parreira de uvas á frente da varanda, logo abre a porta e sai dali 3 mulheres e uma senhora cadeirante.
   - Mônica, é você mesma?
   - Mãe.
   - O que faz aqui, por onde esteve este tempo todo?
   - Trabalhando.
   - Sei...
   - O que foi?
   - Entrem. Após os cumprimentos vem a mesinha da sala, biscoito de polvilho e café coado na hora.
   - Obrigada.
   - Moça educada é colega dela, dessa ai?
   - Ela é namorada de meu irmão.
   - Mônica, namorando, essa é nova hein.
   - Mãe.
   - Desculpe mais esta acontecendo algo? Pri diz desconcertada diante ao clima pesado ali.
   - Não, nos desculpe moça, só que essa ai, faz uns 10 anos que não põe os pés nessa casa, saiu daqui gritando ao mundo que ia vencer na vida e agora retorna, sei lá, tomara que tenha mudado.
   - Entendo.

   14112018........................................


Biografia:
gosto de escrever
Número de vezes que este texto foi lido: 52825


Outros títulos do mesmo autor

Romance estrada de aço 20 novel livre 12anos paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 19 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 18 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 17 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 16 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 15 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 14 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 13 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Poesias EDIVIRGENS E SUAS ATITUDES paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 12 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja

Páginas: Próxima Última

Publicações de número 1 até 10 de um total de 166.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
JASMIM - evandro baptista de araujo 68971 Visitas
ANOITECIMENTOS - Edmir Carvalho 57894 Visitas
Contraportada de la novela Obscuro sueño de Jesús - udonge 56713 Visitas
Camden: O Avivamento Que Mudou O Movimento Evangélico - Eliel dos santos silva 55790 Visitas
URBE - Darwin Ferraretto 55036 Visitas
Entrevista com Larissa Gomes – autora de Cidadolls - Caliel Alves dos Santos 54928 Visitas
Sobrenatural: A Vida de William Branham - Owen Jorgensen 54838 Visitas
Caçando demónios por aí - Caliel Alves dos Santos 54810 Visitas
ENCONTRO DE ALMAS GENTIS - Eliana da Silva 54718 Visitas
O TEMPO QUE MOVE A ALMA - Leonardo de Souza Dutra 54711 Visitas

Páginas: Próxima Última