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AMAR DEMAIS CAP 1 NOVELA
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo azambuja

Resumo:
EXCELENTE

Olá pessoal estamos começando um novo texto.
     Trata-se de uma novel dedicada a todos os públicos,
     porém desde já recomendamos á maiores de 16 anos por conter
     trechos insinuantes á sexo, drogas, violências e outros.
     Já deixando aqui registrado, este texto trata-se de ficção,
     todos os personagens e acontecimentos, locais e intenções são obras
     dos autores nada tendo relação á realidade ou estória de alguém específico.
     Apesar que a ficção nada mais é que a cópia de uma realidade vivida ou não.
     Esta obra é fruto de ficção.
     Paulo fog e Ione Az. boa leitura a todos.







                     1




          1997 - Castro Paraná.
       

      Num casebre simples, Rosa tem fortes dores do anúncio de um novo nascimento ali.
   - O que foi?
   - São as dores.
   - Começou quando?
   - Acho que já tem uns 20 minutos.
   - Que susto mulher, achei que já tinha mais hora.
   Rosa tenta sorrir logo entra 2 homens ali.
   - Tem certeza?
   - Pode levar, vai nascer.
   Honório com ajuda de Geane leva Rosa para o carro, Telmo assume o volante, Geane após deixa-la no banco traseiro recebe um certo valor que guarda no bolso do seu guarda pó, Rosa tenta gesticular para Geane que bate a porta do auto, um Passat amarelo
   que sai rumo ao hospital da cidade vizinha.
   No hospital, Priscila termina de pegar os utensílios cirúrgicos que ficaram no autoclave para desinfecção completa destes.
   - Tudo pronto?
   - Sim.
   - Tem certeza que isso é certo?
   - Olhe dr, já vi o outro fazer, não vai dar problemas.
   - Então por que Priscila, ele se foi?
   - Já estava muito velho, além disso tinha problemas na visão.
   - Muito estranho, pois quando cheguei ele não me passou o posto.
   - Não deu tempo.
   - O quê?
   Uma outra enfermeira entra ali e avisa que já chegaram.
   - Quantos?
   - Três, dois homens e a mulher.
   - Bom.
   Priscila arruma o coquete e alinha o uniforme sob o olhar temeroso de Rogério o novo clinico dali, somente há 1 semana no hospital.
   - Vamos.
   - Sim.
   Rosa ali sedada na mesa de operação onde se realiza o parto, um menino e logo no corredor a enfermeira conta a grana que acabara de receber por aquele procedimento totalmente clandestino, já guardara a parte referente ao dr.
   Rogério fica exitante em pegar ou não, porém precisa do dinheiro para trazer a mãe para a cidade, perdera seu pai há 1 ano, os tios se apossaram da fazenda e hoje sua mãe se tornara uma espécie de escrava nas mãos dos tios.
   - Pode ficar tranquilo dr, fez a melhor escolha, acredite, sei muito bem disso.
   - Acha?
   - Sim eu acho.
   Rogério guarda o dinheiro e sai do consultório.
   Priscila passa pelo corredor, averigua os postinhos das colegas e todas no refeitório para a janta, ela continua até parar frente a uma larga porta onde bate e entra.
   Um chique escritório com vasos grandes de plantas, tv, video cassete, aparelho de som, cama de solteiro ao fundo, á mesa ali com papéis e porta objetos, 1 porta retrato com foto de uma família feliz, que Priscila faz questão tombar na mesa.
   - Onde aquele safadinho se meteu.
   O quarto onde Rosa repousa é aberto lentamente, alguém se aproxima dela e aplica uma injeção no soro e deixa outra no preparo, alisa o corpo da mulher e leva a mão embaixo do lençol.
   Rosa meio que acorda e ainda sem todo reflexo e tendo turva a visão vê uma sombra a subir nela, ela tenta gritar e nada, sem forças, uma mão tapa-lhe a boca e a outra mexe na parte íntima da paciente que chora e busca forças para jogar seja quem for de cima dela e consegue,
   porém outra injeção é aplicada e em segundos Rosa tem um ataque cardíarco.
   a porta é aberta e alguém corre dali, Rosa nos ultimos fôlegos aciona a campainha e logo entra ali, Rogério e Priscila.
   - O que houve?
   - Ela estava bem.
   Massagens, medicamentos, nada, Rosa morre ali.
   - Como foi acontecer isso?
   - Agora não é tempo e nem momento para isso.
   - O que diz?
   - Vá dr, eu sei o que fazer.
   - Como?
   - Vai logo dr.
   - Olhe eu não quero complicações.
   - Não terá, só saia daqui por favor.
   - Olhe...
   - Vai. Gritar a enfermeira empurrando a porta atrás do médico que sai em desespero, agora ali sozinha ela retira a paciente na maca e corre no corredor até o necro, onde um homem alto negro faz a sua refeição na pedra fria.
   - Téo.
   - O que foi?
   - Deu ruim.
   - Como assim?
   - Ela morreu.
   - Trouxe o corpo?
   - Lógico.
   - Foi vista?
   - Só o dr, de plantão.
   - Tá, tudo bem, afinal ele esta sujo também, vai eu te ajudo.
   - Tome. Priscila dá mais um pouco de grana no bolso de Téo enquanto este ajuda ela com o corpo de Rosa, colocando-o na pedra.
   - Deixe comigo agora.
   - Daquele jeito hein, obrigadão, gatinho.
   - Sai.
   Priscila sai e olha para os lados até voltar para o escritório onde estivera, ali senta de forma desajeitada, largada, joga os pés na mesa quando Diogo o diretor do hospital entra.
   - O que houve?
   - A paciente.
   - A fonte.
   - Que seja, esta morta.
   - E você me diz assim desse jeito, na maior normalidade.
   - Quer o quê, não sei ainda ressuscitar mortos só o lá de cima que sabe, olhe já faz um tempão que ele não pratica que estou pra dizer que ele até ja perdeu o jeito da coisa.
   - Muito engraçada você.
   - Pegue a sua parte.
   Priscila entrega 3 notas para ele que exige o valor todo.
   - Por que?
   - Primeiro, sou a mente disso tudo, segundo você deixou ela morrer.
   - Eu?
   - Pare Priscila, você com certeza errou nos medicamentos.
   - Não, eu não fiz isso.
   - Então quer dizer que foi eu, isso?
   - Também não, claro que não, olhe fique com tudo, não tenha raiva de mim, por favor eu te amo, sabe disso, sou capaz de qualquer coisa por você.
   - Qualquer mesmo?
   - Claro, afinal somo um só, você me disse, não.
   - Sobre isso, há uma mudança.
   - O que Diogo?
   - Não vou deixar a Larissa, me desculpe mais não vai dar.
   - Desgraçado. Priscila dá um tapa na cara dele, ele porém exige ali com a palma da mão o restante do dinheiro que ela entrega sem mais demora.
   Na lavanderia do hospital, Priscila acende um cigarro e senta no banco de concreto, enquanto solta circulos de fumaça, lágrimas rolam de seus olhos.
   - Filho da puta, desgraçado, me ferrou e ainda me levou tudo.
   Mais tragadas e mais questionamentos.
   - Por que a idiota foi acreditar na conversa daquele salafraio de uma figa.
   Ela tira do bolso um papel e neste uma carta que conta em detalhes os 4 anos que esta com o diretor do hospital em segredo, sendo sua amante e cúmplice naqueles crimes.
   - Agora sim, vou te fuder bem bonito, safado, pilantra, cafajeste.
   Diogo se aproxima dela e num gesto rápido pega a carta e rasga alli.
   - Devolve.
   - Sua puta.
   - Me devolve isso.
   - Estava o tempo todo em jogo duplo comigo, piranha.
   - Quem diz.
   - Já disse e não vou voltar atrás, não deixo minha casa, minha mulher e tudo que conquistei, pronto e isso e acabou.
   - Frouxo.
   - Idiota. Outro tapa e mais um até Diogo a pegar e joga-la no monte de roupas ali no chão, logo estão entregues ao sexo que acontece ali, funcionária do setor chega e ao ver aquilo sai sem causar qualquer barulho.
   Téo termina a limpeza do corpo quando vai remove-lo da pedra, algo acontece.
   - Não pode ser. Ele apaga a luz e se tranca ali.
   Diogo termina de abotoar a camisa, enquanto Priscila arruma o coquete.
   - Esta mais calma?
   - Vai se lascar.
   - Pri...
   - Me esquece, esta foi a ultima vez.
   - Tem certeza?
   - Vai, vai logo, fique tranquilo não vou mais escrever carta alguma e nem vou te pertubar, só me deixe em paz, esqueça de mim.
   - Até por que você também tem culpa, amor.
   - Sou solteira.
   - Mais eu não, você sempre soube disso, gata.
   - Vai Diogo, me deixe aqui, depois eu vou.
   - Tudo bem potranca gostosa. ele tenta beija-la, mais ela desvia dele.
   
   04102018............................


Biografia:
gosto de escrever
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