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JEZEL LIVRO 2 CAP 8
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo azambuja

Resumo:
EXCELENTE

9


“ CHORAMOS MUITO POR QUEM NEM SEMPRE VALEM AS LÁGRIMAS, FOI ESTE O ULTIMO DITO DE UM GUERREIRO DO PALÁCIO DE VERANO’S AO NORTE DE DARUSMY. CERTO OU NÃO, O QUE VALE É O FATO DE TER FICADO NAS LEMBRANÇAS, ATÉ O DIA DE HOJE “.



    Há menos de 1 dia de Solan, Jezel já cruzara 3 rios e 2 montes, agora rodeiam o monte Kármico’s, famoso por servir de mesas para grandes oferendas a diversos deuses pagãos, também há neste diversos templos em ruínas, dentre este o templo de Ariany, a deusa que serve aos anjos, 2 vezes ao ano lunar centenas de moças, aprendizes de magias vão a este local prestar reverências e participam de alguns ritos sendo que em alguns deles, perdem a vida.
-     Jezel.
-     O que foi?
-     Ainda não me disse onde é a tal casa de seu conhecido.
-     Não acredito, ja esta com medo?
-     Pare de brincadeiras, sabes, os Perenes odeiam a qualquer um, imagina só a quem teve familiares que de certa...
-     De certa o que Jeriáh?
O rapaz tenta desconversar, mais Jezel agora quer uma boa explicação.
-     Tudo bem, afinal uma hora ou outra vai saber mesmo.
-     Vai diz ai.
-     Quando ainda criança, em Nefas junto de meus pais, meu tio Olibar fez um mau negócio com um Perene.
-     Que tipo de mau negócio?
-     Bem, ele vendeu alguns lotes de terras que ele dizia serem muito férteis.
-     E?
-     Bem, quando os Perenes vieram a tomar posse, houve a temporada de chuvas e todo local ficara alagado por tempos.
-     Tipo?
-     Quase um pântano. Jezel arremessa uma pedra nele que desvia do objeto.
-     Por isso que tens péssima fama, ex príncipe, sua família é bem sacana.
-     De certo, mais eu quero e serei diferente.
-     Não creio, Jeriah você será igual ou pior.
-     Credo, para quê dizer assim, me fere sabia.
-     Não Jeriah o que pode lhe ferir é uma boa adága fincada em teu peito.
-     Nem fale assim por favor.
-     Vamos, estamos chegando.
-     Estamos?
-     Sim.
Mais alguns passos e logo param frente a uma grande rocha quase repleta de musgos, a guerreira para frente a esta e tira sua espada da proteção em que estava, prepara o lance e bate com força nesta, logo todo lugar é tomado por um estrondozo som e em segundos a rocha move-se lentamente dando acesso a uma passagem subterrânea.
-     Vamos descer.
-     Mais...
-     Ou quer ir comigo?
-     Vamos descer.
Jeriáh desce na frente e Jezel logo atrás ao passar pela entrada ela puxa uma corda e logo a pedra vai em retorno ao seu estado, o caminho fica em total escuridão, Jeriah ouve um barulho de raspagem e logo uma claridade e ele vê sua sombra refletida, a guerreira acendera uma tocha e com esta vai acendendo alguns que estão presos a parede, assim eles descem ao interior de uma caverna, passam por um portal de pedras, algumas preciosas que enchem os olhos de Jeriah.
-     Nem tente ou te matarei aqui mesmo.
-     Nossa, não se pode nem sonhar aqui.
-     Não, você jamais.
-     Quem veio me visitar?
-     Sou eu Jezel e um companheiro. Ali um pouco longe, trazendo na mão um candieiro, um velho anão de barbas a tocar o chão, com casaco vermelho, capuz, calças verdes e sapatos de pele de urso.
-     Oi Criêmio.
-     Oi Jezel.
-     Pode cuidar deste rapaz?
-     Então ele é o ex príncipe?
-     Diz ele que sim. O anão tira do bolso um punhado de ervas, do outro seu cachimbo e logo faz seu fumacê ali deixando o lugar inundado com um suave odor de ervas finas, que logo tornam-se um inconveniente já que a circulação de ar ali é péssima e a fumaça ja toma conta dali, inicia-se as tosses e ele os dirige até uma porta de ferro que aberta dá acesso a uma grande sala, com várias plantas, ao fundo um jardim com um pequeno pomar de maçãs, laranjas, damasco, pêras, limões etc.
-     Que incrível.
-     Sim, somos mestres em criar o impossível e assim auxiliarmos a mãe natureza.
Jeriah fica impressionado com tudo aquilo e vai até um pé de maçã e ao tentar pegar uma fruta é recebido por uma serpente.
-     Cruzes.
-     Nem tudo é para seu deguste.
-     Me perdoe.
-     Venha, tenho muitas aqui no cesto.
-     Obrigado.
-     Me chame de Criêmio, rapaz.
-     Sim Criêmio, eu sou Jeriah.
-     Conheci seus pais.
-     Conheceu, não me lembro bem deles.
-     Com certeza, você foi deixado aos cuidados de Evanna a deusa da terra do sul.
-     Sim, mais eles não foram me buscar.
-     Rapaz, nem tudo pode ser como a gente quer.
-     Agora eu acho, que entendo. Jeriah fica em silêncio, mais Jezel logo o quebra.
-     Bem, já estão apresentados, agora preciso ir.
-     Sim, vá pelo lado secreto.
-     Que lado?
-     Venha comigo. Ela acompanha Criêmio, atravessam o jardim pomar e ali em cima de uma plataforma de tábuas, o anão aciona as manivelas e esta sobe transportando Jezel para cima até surgir em meio as flores e a poucos metros de Solan.
-     Que bárbaro, como sempre este velho, esperto.



                         10


    Esmery termina a sopa de batatas com aspargos, alguns fisgos de frangos e 1 suco de maracujá, logo um Ebulic, serviçal do lugar entra junto de Jocasta.
-     Estava a seu gosto?
-     Vá para o inferno.
-     Oh, que interessante, já estamos neste.
-     O que pretendes?
-     Calma, sabes bem que não pretendo deixa-la aqui por muito tempo.
-     E então?
-     Aguarde, logo saberá, algo me diz que teremos visitas em breve.
-     O quê?
-     Bem, tenho de cuidar de outros assuntos senão puxaria uma cadeira e adoraria ouvir suas estórias e lamentos.
-     Bruxa.
-     Ah, já chega passamos disso, somos sábias feitiçeiras não vejo por que tanto ódio.
Jocasta sai dali, Esmery olha para aquela cela e sente seu corpo enfraquecer.
-     Tem um rito maligno aqui, algo vampírico.
Yoko recebe a graduação no templo de mort’s, ali boa parte dos sacerdotes de outros templos prestam reverência, logo todo lugar é tomado por forte claridade, uma energia muito grande, 2 arcanjos se fazem presentes.
-     Miguel, Gabriel.
-     Aceite nossos cumprimentos.
-     De todo, sim. Miguel lhes dá um jarro com água sagrada, Gabriel lhe oferece um cesto com pães de centeio.
-     É muito valorozo.
-     A ocasião merece. Ali, Yoko reparte os pães e vinho que tinha no depósito do templo.
-     Alegrai-vos pela nova ordem deste lugar.
-     Sim. Todos respondem ao dito de Gabriel, Yoko porém somente sibila ali, pois seu coração ainda tem preso diversas dúvidas para aquela circunstância.
Após o cerimonial, todos vão para seus templos e seus compromissos, Yoko anda por ali porém perdido em pensamentos.
-     Yoko. Ele se vira, ali esta uma espécie de fantasma.
-     Leon Tiu’s, o que faz aqui?
-     Sabes que Esmery esta cativa?
-     Sim, o que posso fazer para salva-la?
-     Tenha muita fé, algo de ruim vai acontecer.
-     A quem?
-     Os astros não me querem revelar, estou em tratos com outros espiritos, sinto que pode ser qualquer um.
-     E agora?
-     Somente alimente e preserve sua fé, o restante será de fácil solução, acredite.
-     Tomara.
-     Esteja pronto para ajuda-la no momento certo.
-     Sim eu estarei.
-     Até breve.
-     Até. O fantasma desaparece, mais em seu lugar fica um mapa e uma espada, Yoko pega os objetos e os leva para uma sala contígua onde os examina.
“ ENTREGUE A JEZEL, ELA SABERÁ O QUE FAZER “.
-     Jezel, mais segundo os anjos, ela já esta fora dessas terras. Yoko guarda estes num armário e sela com magia antiga saindo dali.
Jezel entra disfarçada em Solan, em meio aos vendedores e alguns produtores, desce de uma carroça com porcos e segue para o templo de Edz.
No templo acende uma vela em frente a imagem do Deus Edz e ali profere um certo rito pagão, logo 2 monges vem a ela.
-     O que faz aqui guerreira?   Sendo descoberta, só resta a ela fazer o que melhor entende, lutar, os monges livram-se das vestimentas revelando o corpo todo coberto de tatuagens, tendo vários inscritos e figuras de tigres.
A luta dura pouco e Jezel os vence, uma porta lateral é aberta e ali saem cerca de 20 monges, ela suspira e já se prepara para a luta quando dentre eles vem uma moça, uma criança e um senhor de barba branca.
-     A que devo a honra de te-la neste templo?
-     Toron’s, ainda continua a enganar meninas e moças?
-     Sua gentileza é algo venenoso.
-     Igual a ti. O velho levanta o braço esquerdo e os monges saem, ficando só ele e a menina com a jovem frente a guerreira.
-     Diga o que quer?
-     Respostas.
-     Então veio ao lugar certo.

Toron’s olha para a guerreira e faz sinal para a jovem que sai logo retornando com um menino de origem índigena trazendo nas mãos um tecido vermelho.
-     A ocasião exige uma boa presença diante a famosa exterminadora de meus semelhantes.
-     Velho estúpido, maquiavélico.
-     Me sinto em orgulho com isso.
Ele pega o tecido que ao desdobrar revela ser um manto, olha ao garoto e lhe passa a mão na cabeça, logo do nariz do menino começa a escorrer sangue.
-     Pare com isso, para quê tantas....
Antes de terminar sua queixa Jezel vê ali a sua frente, o menino se transformar em um demônio e tentar contra ela, porém é contido pela menina que o carinha e o leva para fora da sala.
-     Esta vendo jovem guerreira, nem sempre temos de tomar as primeiras reações em todo.
-     Sempre soube disso.
-     O que quer?
-     Ja lhe disse. Toron’s veste seu manto e logo a idade lhe esvai tornando-se um jovem de seus 18 anos.
-     Quantas faces poderá ter um ser maligno?
-     Quantas lhes forem necessárias.
-     Maldito.
-     Quer saber de Esmery, como resgata-la?
-     Diga, não quero ficar por este, em tanto tempo.
-     A paciência dizem ser obra divina, eu discordo, mais não pretendo entrar em detalhes.
-     E então?
Toron’s joga um pó no chão e uma fumaça circula pelo ambiente, nesta surge uma cabeça de dragão.
-     Elidiz.
-     Quanto tempo minha querida confidente.
-     Mais.
-     Posso estar em qualquer lugar, meu trabalho não se a lados.
A guerreira nota o selo maligno preso a testa deste.
-     Vai me ajudar?
-     Lógico.
-     Esmery esta presa em cela fortemente enfeitiçada, mais nada é intransponível, nada.
-     Como?
-     Vá ter com Yoko, ele teve uma boa visita que deixou-lhe agrados, mais te indico que vai rapidamente pois o que pode salvar também pode leva-lo as trevas.
-     Por que?
-     Corra. Jezel joga aos pés das criaturas 2 sacos e sai dali, ao passar pela porta principal para por um instante a olhar a menina junto da jovem.
-     Como é ser enganada pelo próprio que te fez modificar-se?
-     O que diz?
-     Ainda não acredito, serás que tua força só te serve para isso, um cão de guarda, uma ordinária que faz tudo que lhe mandem.
-     Cale-se.
-     Olhe ao seu redor, pare, espie seu próprio íntimo, ele te engana.
-     Vá para o inferno.
-     Para quê, você já se encontra nele e ainda não o crê.
-     Já lhe disse.
-     Vá logo, sua querida protegida esta sendo consumida por algo que não poderá retirar-lhe, nunca.
-     Como?
-     O mau também tem suas nuances.
Jezel olha apara a menina, mais a jovem a faz sinal para que vá, assim decide por ir a salvar Esmery.
“ O BEM ÁS VEZES, DEIXA RASTROS QUE FAZEM A GENTE TENTAR OU PENSAR EM DESISTIR. QUANTAS VEZES EU MESMO JÁ ME DEPAREI COM SORRISOS E MOTIVOS QUE LOGO SE CRIARAM ADVERSOS AOS MEUS OBJETIVOS E CONCRETIZAÇÕES. “
Esmery se sente muito enfraquecida, não consegue se mover, sentindo seus ossos esfarelarem por dentro da capa de carne, em alguns momentos o sabor da temida morte lhe vem aos lábios e ela profere com a pouquissima força interior, certos ritos milenares.
Yoko tem um pesadelo e acorda assustado, corre por um estreito corredor até parar frente a porta onde esta o armário.
-     Não posso, não devo.
O mago vai em busca de forças para resistir, mais é vencido, ele abre a sala e ali se depara ao canto, o armário.
-     Por que, por que essa força, esse sentimento, essa angústia.
Ele se aproxima e lembra-se que deixara a chave em seu aposento, mais ao enfiar a mão no bolso de seu macacão dali tira a chave.
-     Como, isso, não, não pode ser.
Uma forte voz invade seus ouvidos e o domina por quase completo, a que faça, este já havia pretendido, abrir o armário.
-     Não. Agora mais forte e ele dá 3 passos frente a porta e a abre, a magia que usara para selar lhe queima as mãos mais ele não sente, vai em intuito de pegar a ferramenta mágica, a adága e a espada.
-     Não, eu não posso. Ao tocar a espada a porta atrás dele é rompida e Jezel ali o proíbe e ele desmaia frente ao armário.
Yoko remexe no leito, seu corpo febril, agora em silêncio e sendo assistido por 3 serviçais do templo, que usam ervas e águas em preparos místicos para sua melhora.



            11


    Yoko toma um chá medicinal, logo após algumas colheres de um caldo de aves com ervas de efeito mágicos.
-     Como se sente?
-     Melhor.
-     Já me pode dizer o que vira.
-     O que eu vi?
-     Sejamos francos Yoko, você teve um breve sonho revelador.
-     Eu? Yoko tenta disfarçar diante ao grande Mestre de Ijon.
-     Se não quer dizer, te entenderei.
-     Mestre.
-     Sim. Os olhos do Mestre brilham intensamente e Yoko.
-     Acho que tenho de ter peixe assado.
-     Peixe assado?
-     Sim.
O quarto esta cheio de aprendizes e sacerdotisas, o mestre lhes diz para que saiam todas dali.
Agora só ele e Yoko ali.
-     Tenho certeza que vai decidir pelo certo.
-     Mestre.
-     Yoko, você não foi escolhido por acaso, estivemos estudando a real situação do templo e de todo ao redor.
-     Como assim?
-     Logo que Esmery retorne, ela não poderá assumir o templo.
-     Mestre.
-     Dias sombrios se achegaram a todos nós, temos de ser perseverantes.
-     O que quer dizer?
-     A guerreira precisa de sua ajuda.
-     Como?
O Grande Mestre ali entra em um transe místico e lhe revela alguns segredos e receitas milenares, junto disso lhe entrega 3 pedras brancas e sopram bençãos Merlianas no rapaz.
-     Mestre.
-     Estamos passando por uma prova de extremo dissabor, nossa confiança esta em ti, Yoko não recaia ao mau, sejas forte e tenha fé nos seus aprendizados.
-     Terei Mestre.
-     Agora adeus. O mago retorna a si e sai dali sem dizer mais nada, Yoko sente uma energia vinda das pedras tomar-lhe seu corpo e ele vai se sentindo melhor, sai do leito e vai até a janela onde vê o grande Mestre a falar com algumas sacerdotisas e aprendizes e logo ele desaparece entre eles.
-     Adeus mestre.



   “ A FORÇA DA PALAVRA PODE TRAZER BENEVOLÊNCIAS E MAL FAZEJOS. NÃO BASTA SÓ ACREDITAR, TEM-SE DE PRATICAR E PROPAGAR O BEM, SÓ ASSIM ESTARÁ A SALVO DE TODO MALIGNO QUE HÁ POR VIR “.


   Jezel já consegue ver o0 templo ao longe, Jeriáh ali com ela traz 2 espadas que ganhara de Criêmio, também traz um amarrado com assado de carneiro e embutido de aves.
-     Como consegue andar com alimentos?
-     Se quiser posso dar a sua parte aos corvos e outros animais que aparecerem no caminho.
-     Engraçado.
-     Me desculpe.
-     Olhe o templo esta perto.
-     Sim, o que faremos?
-     Eu vou entrar primeiro e você aguarde uns instantes e depois vá.
-     Tudo bem.
Ao atravessarem um trecho estreito de um rio onde a água mau chega as canelas, Jeriah mata sua sede e enche os seus 3 cantis.
-     Para quê tantos?
-     Precisamos, vai que lá dentro nos negue.
-     Você e sua terrível imaginação.
-     Pode ser.
Jezel sorri ao ouvir aquilo e continua a jornada, já há poucos metros eles se separam e a guerreira segue rumo ao portão.
-     Quem és?
-     Jezel, sou Jezel.
O portão é aberto e ela se depara com 2 guardas do templo em armas para ela.
-     Quero ver Yoko.
-     O mestre esta doente.
-     Doente, como doente, agora sim quero ve-lo.
-     Nem um passo a mais.
-     Estão a brincar, só podem.
Com um só golpe ela faz aos guardas voarem para trás e entra no jardim do templo, logo as sacerdotisas vem a ela.
-     Não estou para confusões.
-     Mais nós queremos.
-     Pois vão continuar a ....   Logo ela tem uma dessas pelo pescoço suspensa, até que alguém grita para que cessem aquilo.
-     Yoko.
-     Venha Jezel, estava a sua espera.
-     Acredito que sim.
A guerreira acompanha o mago por salas e corredores e entra com aquele em uma sala onde está o armário, com um leve passar cruzando as mãos no ar frente ao móvel, é retirado o bloqueio mágico e com a chave em mãos ela o abre.
-     É isso?
-     Sim.
-     Obrigado Yoko.
-     Agora vá, estes objetos tem deixado a energia deste templo abalada.
-     Sim.
Ela pega os objetos e sai dali, Jeriah a aguarda no jardim oriental onde Jezel acomoda os objetos em panos e os coloca em uma bolsa que Jeriah carrega a tiracolo.
-     Vamos comer.
-     Acho melhor irmos.
-     Por favor, não, preciso me alimentar.
Ela olha para Jeriah que sorri e acabam por aceitar o convite de Yoko.
Após a refeição, ali no portão feitas as despedidas, Jeriah segue a frente, ela ali olha para Yoko.
-     Vai traze-la a salvo, não?
-     Com certeza, fique tranquilo, logo terá sua maga de volta.
-     Obrigado Jezel.
-     Sempre estarei para vocês.
-     Vá com a luz.
-     Obrigado.
Jezel alcança Jeriah e retira de um bolso um vidro de onde pega uma espécie de semente vermelha, profere um rito e eles desaparecem.
Yoko entra no templo e 2 sacerdotisas ali o espera, logo o leva para uma grande sala onde Jocasta esta sentada em um banco ornado em pele de carneiro.
-     O que faz aqui?
-     Ela já foi?
-     Quem?
-     Não seja tão dificil e trouxa Yoko.
-     Você esta com Esmery?
-     Sim.
-     Entregue-a.
-     Até poderia, mais o que vou ter de troca?
-     Como?
-     Eu quero Jezel.
-     Como pode ser tão diabólica?
-     Vamos, acho que esta na hora de descobrir algumas coisas.
-     Que coisas?
-     Venha. Jocasta o lança em encantamento e Yoko fica sem ação e logo desaparece junto da feitiçeira.


Biografia:
gosto de escrever
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