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Àquela época não havia...
Sergio Ricardo Costa




(Não havia?)
Não havia essa certa cultura afrescalhada
E
Pernóstica de agora,
Mas é que, então, os homens não eram afrescalhados
E pernósticos como hoje...

Não que não se reconhecessem como sendo,
Mas orgulhando-se de tanta estupidez
E fazendo disso costume...

Pó sobre os seus fundamentalmente
Desumanos
(Desumanos?)
Corpos mortos, convictos de sonho
Expressivo, com que possam
Fazer com que o mundo chegue ao fim, como um movimento
Voluntário do pé
Tornado âncora, ou por inspiração dos mortos,
Quando,
De supetão, é impossível duvidar
Que se movam, desde o início,
Além das cordas subversivas
Do destino;
Outra sombra e um direito a um amparo grandioso,
Circunspecto
E mais prossigam,
Corruptos, como a esperar que nada quisessem,
Novamente, a olhar...

A rua
Dando confissão da existência, mais perpétua
E dolorosa e intrigante,

Sem saber

Se queriam vida propícia
No mundo,
Muito meticulosa,
Ou apenas
Sem razão, qualquer, além do mistério, os abismos
Infelizes nas paredes
Gasosas do ser humano...

Então o que se confunde
Enfrentar (e vencer inteiro)
Como salvação, a esperança pouco crível,
Ou se consiga convencer de semeá-la,

Ou também, vencer a estrada

E não morrer de materialismo
Rematado,
Insultando amor
O sol representa um elemento
Limitado a jogadores
Estranhos: sofrer um cálculo e... Ah,
A perversidade
Da frieza tocando a vida...

Mostra o mal feito que faça,
Revela (o mundo)
Desabamentos ao redor,
Afirmação
De quem crê
Ouvinte, ou por parte,
Presente em cada envolvimento
E um abraço
Criminoso agora,
Longe sair singelamente o
Coração, urgentemente,

Pois o tempo parece menos perfeito — com o que dele

É possível saber...


Biografia:
-
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