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Incerteza.
Em um mundo repleto de oportunidades, caminhos, rotas, trilhas, escolhas diferentes, a paralisia diante de tais possibilidades é notória. Não é como se tivessemos sido preparados para isso. "Você pode ser o que você quiser" Eles afirmam. "Basta batalhar para isso, seja persistente não importa quanto tempo leve" Essa afirmação contém verdades, e é a verdade que aterrora aqueles que um dia viveram de fantasia. E se o tempo que eu coloquei em algo, no final, não tinha nada relacionado com o que eu busquei desde o início. E houve algo que eu busquei desde o início? Não. Tudo até agora não se passaram de eventos seguidos de reações que levavam a outros eventos e novas reações. Como um animal, eu só reagi ao ambiente. E hoje eu me pergunto. O que há de errado em viver como um animal?
Estresse.
É quando o que há dentro de você é posto a prova. A prova de como você reage a uma maratona sem sentido de acontecimentos, e se você tinha tudo isso planejado desde o começo, você ganhou o jogo. Mas acontece que a maioria das pessoas não sabem planejar. Então, caímos nas mãos de alguém que planeja, e tudo que nos resta é seguir o que nos é imposto. Seja por Deus, ou alguém que desafia tal. O momento mais crítico é quando você perde a noção do por quê. Por quê comecei tudo isso? Como acabou assim? O que eu buscava com isso? E se você não se lembrar da resposta, bem, você está trilhando algo sem sentido não é mesmo.
Sentido
E ainda há aqueles que se queixam quando não o encontram. Isso não é mais que uma construção nossa para podermos aturar o sofrimento sem desistir. Apenas um mecanismo de defesa. Se você se sente protegido assim, vá em frente e nomeie o seu escudo. Seja a sua paixão, uma pessoa, uma atividade, um trabalho, uma missão, nomeie. Mas você não deve atribuir quem você é ao seu sentido, porque se você for obstinado, é provável que ele esvaeça primeiro que teus ossos.
Eu.
Não é engraçado, como todos usam esse pronome? Diversas penas aglomeradas em um determinado formato criam uma asa. Diversos "Eus" Aglomerados criam o que chamamos de humanidade. Até que ponto somos úteis se separados dos outros. Conseguirão as penas possibilitar o voô ou serão levadas pelo vento?
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