Eles sequestraram as pautas em defesa das minorias, as bandeiras étnicas, a proteção ambiental e tudo o que houver uma suspeita de que se trata de um oprimido lutando com uma força opressora.
Foi aí que todo tipo de picareta vislumbrou uma oportunidade de utilizar um disfarce mais sutil. Assim, malandros que são, puderam ismicuir-se na multidão sem ter que recorrer a bigodes falsos, perucas, óculos sem grau, tintura de cabelo e cirurgia plástica. Bastava sinalizar alguma virtude e pagar o pedágio ideológico para, além de não ser reconhecido, fingir que é uma pessoa boa. Essa espécie de facínora é perspicaz, pois sabe que o importante não é ser bom, mas parecer bom.
De automática, absoluta e unânime adesão, essas agendas servem de legitimação da boa índole incontestável. Além do passe-livre social, essas bandeiras rendem alguma monetização e evita o cancelamento.
Entretanto, nem todas essas pautas são populares, por isso, eufemismos são empregados para dar uma conotação mais simpática, exemplo: o aborto é chamado de responsabilidade reprodutiva. Outra dificuldade é manter o disfarce de defensor de minorias. Tentando manter as aparências, nascem atitudes cosméticas, também chamadas de “lacração”, como: a linguagem neutra (“todes”, “des filhes”) e palavras e expressões racistas e preconceituosas (a coisa tá preta, criado-mudo).
Com toda essa fantasia de bom-mocismo, escondem-se sujeitos transbordando de inconfessáveis más intenções, como Lula, Guilherme Boulos e grande elenco.
No entanto, essa máscara social cai quando a ideologia socialista/comunista é desafiada. Quando o indivíduo pertencente a uma dessas “minorias defendidas” foge dessa falsa proteção, é ofendido da maneira mais condenável pelo antigo protetor, exemplo: o negro que deixa de ser socialista torna-se “capitão do mato”. Pronto, o disfarce social não foi suficiente para diluir na multidão esses farsantes.
É relativamente fácil identificá-los, mas às vezes o ambiente é favorável ao estelionato eleitoral, portanto, com demagogia, populismo e algum grau de psicopatia, eles ocupam cargos políticos.
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