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Direto ao Ponto
Rafael da Silva Claro



Estreou como era esperado, com o pé direito. O novo programa de entrevistas, da Jovem Pan, Direto ao Ponto, não é, necessariamente, de direita. Apenas preza pela verdade, a não lacração, o respeito aos fatos e a honestidade ideológica dos participantes, bem como da escolha deles.

O programa ocupa em credibilidade o espaço abandonado pelo, antes muito bom, agora muito ruim, Roda Viva. O antigo programa da Cultura resolveu lacrar, falar mal do Brasil, massacrar a verdade e a lógica. O Roda parece uma estatal inchada e paquidérmica. Estatal ele é, porque a TV pertence ao Estado de São Paulo.

A nova atração é apresentada por Augusto Nunes e estreou com uma equipe de entrevistadores muito boa. O entrevistado foi o vice-presidente do Brasil, general Hamilton Mourão. Os participantes eram:

▪️Augusto Nunes: jornalista à velha-guarda. Busca a verdade dos fatos, sabendo que a verdade é o que aconteceu, não a interpretação sempre subjetiva do ocorrido;

▪️Hamilton Mourão: apesar da cultura geral e maneira fácil de se falar e ser compreendido, eu já assisti a muitas entrevistas dele. A diferença que me fez ver o programa foi o time de entrevistadores;

▪️Leda Nagle: o seu nome é uma grife, porque transcende qualquer veículo de comunicação, prova disso é que ela trouxe prestígio e credibilidade ao seu canal, no caótico YouTube. Sempre sorrindo, ela arranca grandes respostas;

▪️Thaís Oyama: com aquela carinha de zen budista, a jornalista logo nos convence de que trata-se de uma samurai. A japonesinha (brasileira) faz perguntas incomodas, direto ao ponto;

▪️Roberto Cabrini: também com perguntas contundentes, não faz nenhuma questão de ser “amigão” do interrogado. É até estranho vê-lo numa bancada, estou acostumado com o Cabrini disparando uma metralhadora giratória de perguntas reveladoras, como em um interrogatório policial. Talvez a falta desse privilégio fez com que ele, nos estertores do programa, sem som, reclamasse com o âncora; e

▪️Guilherme Fiuza: também fiel aos fatos, e não a interpretações enviesadas e, por isso, criativas (erradas), comenta como se estivesse lendo, devido a precisão.

Direto ao Ponto preenche o espaço deixado vago pelo Roda Viva. O Roda, que já foi excelente, virou uma ação entre amigos, na qual pessoas recalcadas e amarguradas se reúnem para chorar suas lamentações. Tornou-se uma terapia em grupo que os resultados duram 45 minutos. O final do dia, de cada um ali, é chorar no chão do banheiro em posição fetal.


Biografia:
Ensino secundário completo. Trabalhei em várias empresas, fora da literatura. Tenho um blog, onde publico meus textos: “Gazeta Explosiva” Blogger
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