Quando olhamos para a existência da humanidade enxergamos, os avanços e as benesses que nossos antepassados deixaram para nossa geração. Gostamos de dádivas e quando elas são em abundância, vivemos num estado de plenitude, pareado a letargia, nos deixando estagnado.
Da faca de pedra lascada à elétrica, da fricção entre pedras à lamparina e tantos outros inventos, quantos tormentos, angústias experimentaram seus inventores? O que deixaremos aos nossos sucessores? produzimos ou apenas aperfeiçoamos o que já foi criado? há algo novo a criar ou o homo sapiens, já deixou pronto o protótipo de toda e qualquer invenção?
A pós modernidade nos fez entrar numa bolha de suspensão, ao alcance de nem todos, mas que estáticos consomem sem refletir no processo de construção. Os que de fora ficam, vivem a transformar uma coisa em outra, assim como os pré-históricos.
Esses dois mundos antagônicos parecem distintos e conflitantes, porém em algum ponto se ligam e interligam, os que andam lascando em suas construções em algum momento fará grandes invenções e os que na bolha usufruem, do já inventado, paralisado e sem criação, podem voltar a pedra lascar.
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