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show dos valentões que pratica bullying
Escolarização e exclusão da vítimas de bullying
Paulo Vieira da Silva

Resumo:
no bullying os que aplaudem e dão risada ou ajudam de forma indireta seja pela indiferença são piores que agressores, pois sem plateia ou intervenção não existe o show dos valentões.

O tema do bullying vai além da discussão em sala é necessário também políticas públicas sobre o mesmo, para muitos, o problema deve ser tratado e repreendido com maior seriedade e quem presenciar além de intervir usar de métodos de forma a criminalizar e punir agressor e proteger a acolher vítimas de forma a minimizar os danos psicológicos ou físicos, de fato as vítimas são frequentemente prejudicadas na formação de amizades no ambiente escolar e em seu desempenho acadêmico se sentindo que pode ser atacada a qualquer momento sendo geralmente o foco de bullying de outros agressores que participam de forma indireta incentivando através de piadas o preconceitos ou até mesmo sorrindo mostrando indiferença tratando como piada e o agressor sente que é legal normal inferioriza a vítima e os outros aplaudem pois sem plateia não existe o show dos valentões , assim Agressores também são prejudicados já que, com o passar dos anos, podem se tornar mais violentos e apresentar comportamentos achando normal fazem de forma a chamar atenção e que plateia os incentivam e vítima também passa a sentir-se inferior causando às vezes danos psicológicos irreversíveis.
   Ambos os grupos professores alunos e governos devem investir mais em políticas públicas de tratamento médico psicológicos para intervenções a prevenção do bullying, portanto se torna prioridade não apenas sob o ponto de vista ético, mas também sob a perspectiva de gastos públicos a minimizar o danos causados às vítimas e punir agressor.
Parte do problema da discussão sobre o bullying gira em torno de sua definição pois nem toda agressão pode ser aceita como bullying existe a que vai além , quando ocorre desproporção de poder o agressor é mais forte que a vítima ou por uma série de circunstâncias, a vítima não consegue se defender; a ação de agressão à vítima é repetida no tempo, ou seja, existe um padrão, e é intencional sempre direcionadas a mesma pessoas.
O bullying pode ser direto quando ocorre agressão física, verbal ou material e o alvo da ação é a vítima, como também pode ser indireto, fofocas, calúnias com nova era da tecnológica de integração de mente a distância às mídia 2.0 facebook cyberbullying entre outros podem levar os danos devido ampla divulgação e termos de divulgação muito mais além à das relações físicas emocional de contato físico emocional a estigmatização e exclusão da vítima torná quase irreversível devido fugir do controle e âmbito de controlar a ridicularização pois ser difícil controle de tráfego de informação na internet e quase que imediatamente em questão de minutos há ampla divulgação conhecimento por parte de outras pessoa se espalha como um vírus sem controles.
O bullying é geralmente melhor documentado entre adolescentes, mas pode ocorrer desde a primeira infância, entre crianças a partir dos cinco anos de idade, as políticas de prevenção ao bullying vêm constituindo um extenso campo de pesquisa de alto interesse para a sociedade, em geral os esforços para conter o bullying focam-se nos indivíduos, seja no desenvolvimento do agressor ou da vítima, ou em menor grau, na dinâmica do grupo às vezes fechado onde existe sempre a mesma pessoa alvo do mesmo, se considera a dinâmica do grupo que contém agressor e vítima, se inclui terceiros que podem ajudar a neutralizar ou intensificar a ação de agressão a não se tornar platéia e não ser indiferente e solidário a vítima, exemplo se a platéia rodeiam presencia o fato pode tanto apoiar o agressor com ajudar a vítima, ou simplesmente ficar indiferente, quando se intervém diretamente ou indiretamente busca-se modificar estas relações a de criminalizar as agressões e ajudar a vítima a se defender inibir de certa forma bullying.
Os professores têm um impacto importante nessas dinâmicas. Se seus esforços são percebidos como eficazes pelos alunos, aumenta a chance dos terceiros intervirem a favor da vítima e inibir os agressores.
No entanto, a intervenção eficaz dos professores assume que eles têm uma percepção aguçadas das relações de agressão entre os alunos, portanto, sugere-se indagar em que medida os professores percebem a agressão entre os alunos, e como essa percepção difere da percepção dos próprios alunos.
Por um lado, os professores têm acesso cotidiano aos alunos e são capazes de diferenciar atos de bullying de atos de agressão, que são pontuais,se apóiam em relações poder entre o mais fraco e mais forte sendo que o mais forte sempre testa os mais francos, para estabelecer esta relação de poder sobre a vítima e agressor ou mesmo não podem ser considerados agressão física como por exemplo, uma piada embutida de preconceito, mas também existe programática de os professores não têm acesso a todos os eventos que ocorrem entre os alunos, impedindo que tenham uma visão completa das dinâmicas entre agressores e vítimas.    Professores devem introduzir o tema da pesquisa e realizaram uma atividade de sobre o assunto durante fazendo entrevistas utilizando ilustrações de bullying e as crianças podiam identificar-se como vítimas ou auto relato e indicar os agressores, e também identificar agressores e suas vítimas.
A agregação destas forma permite a construção de redes baseadas em ‘auto relato’, onde os relacionamentos dessas redes eram de agressor-vítima, com o objetivo de investigar ocorrência e investigar cada caso com maior interação entre alunos e professores a respeito das indicações de relações de agressor-vítima, utilizou o modelo que leva em consideração maior interação das relações em rede de aluno professor e diretorias ou até mesmo política governamental sobre a questão .
o professores ter consciência de que não apenas a retaliação seja possível, mas desejável do ponto de vista de desenvolvimento de defender e olhar para fortes retaliar e defender os fracos.
   Existe clara evidência de que os professores enxergam as relações de agressão-vítima de forma distinta dos alunos,a concordância aumenta entre os grupos quando a identificação dos indivíduos agressores e vítimas é suficiente e não se leva em consideração a relação de agressor-vítima, ou seja sabe-se quem são os agressores e quem são as vítimas, mas não se sabe exatamente quem agride quem. A maior concordância se dá no reconhecimento dos agressores, provavelmente porque há maior estabilidade entre os indivíduos que agridem, em contrapartida, com o tempo, vítimas de bullying aprendem a se defender, ou se tornam reticentes em reportar o bullying, com medo de retaliação futura.

A partir de “auto-relatos” muitos alunos apontam seus agressores, mas que frequentemente são percebidos nos “relatos de pares” e pelos professores como vítimas. Ou seja, a vítima pode ser erroneamente percebida como agressora porque quem a observa só obteve oportunidade de observar o revide, mas não teve acesso ao evento antecedente onde fora vítima. Assim, enxerga o revide como agressão e não como forma de defesa, neste cenário invertido onde as vezes o professores não perceber relações recíprocas de agressor-vítima com maior frequência do   “auto relatos” de um contra o grupo   e nos “relatos dos grupos a maioria sempre vença com isso, tendem a superestimar a capacidade de revide das vítimas, em relação à percepção das próprias vítima em relação a grupo usaremos a famosa frase uma “andorinha só não faz verão”.
Finalmente, devem professores não deve perceber de forma equivalente a frequência de relações agressor-vítima entre meninos e entre meninas, ao passo devem indicar relações de bullying entre gêneros também . Em contraste, os relatos dos alunos mostravam uma concentração maior do bullying entre meninos, seguido de agressões iniciadas por meninos onde as vítimas são meninas e finalmente entre meninas.
Ao ler e se aprofundar no assunto bullying   nos permite perceber o potencial de entender o bullying como um fenômeno relacional, onde agressor, vítima e terceiros estão envolvidos, importante notar que ao mesmo tempo que professores podem desempenhar um papel importante na prevenção do bullying, eles também enxergam as relações de agressão de forma muito distinta dos alunos, isso traz uma implicação prática importante, como é possível agir de forma rápida para conter o processo de exclusão e estigmatização, se existe uma discrepância na percepção da agressão entre os grupos, para que se possa ajudar as vítimas, articulando um grupo de suporte a elas, é necessário que o professor seja municiado não apenas no repertório discursivo contra o bullying, mas também treinado para perceber com bastante antecedência os sinais de agressão que surgem entre as cria e ter a consciência de que no bullying os que aplaudem e dão risada ou ajudam de forma indireta seja pela indiferença são piores que agressores, pois sem plateia ou intervenção não existe o show dos valentões.


Biografia:
Paulo Vieira
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