Dialogar com o silêncio talvez seja a arma mais poderosa para contrapor óbices do nosso cotidiano. Naturalmente que esta é uma tarefa de cunho moral elevada para aqueles que se revestem de uma personalidade ansiosa. Aliás, a calma nos dias de hoje me parece está cada vez mais escassa no campo social, produto de uma cultura que gera ímpeto a todo instante. É exatamente nesse ponto de precipitações que constantemente um viandante se perde em seu percurso. E o clichê gerador do sentimento de culpa e frustração se torna cada vez mais calcado em concreto. Testemunhamos nossa própria punição. É mais do que experiência de vida que, os eventos tendem a distribuir suas ramificações no devido lugar com o tempo; tempo necessário para explicar a razão, gerando aceitação dos nossos sentimentos. O que é pra ser, achará caminho perigoso, menos favorável; entretanto, estará ao seu lado...
“Todavia, sei que o orvalho cai mais abundantemente quando a noite é mais silente” (Friedrich Nietzsche)
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