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Vamos fazer algo novo
Widralino

É preciso saber ver as coisas num ângulo que nos faça acordar a atenção, é preciso olhar para o invisível e reverter a visão. É preciso aprender a desaprender aquilo que nada nos ensina. É também preciso percebermos que nem sempre o que acontece com frequência é necessariamente a sina.

É preciso saber ver paz, tranquilidade e sossego, nos conflitos mesmo que desarmados, nos desentendimentos engatilhados, na agitação constante entre os mililitros do sangue.

É preciso perceber que nascemos sozinhos, que fomos feitos de forma singular, mesmo que nos pareça termos sido criados a fim de encontrarmos alguém em particular. Que antes de acharmos que de alguém depende a nossa vida, nascemos chorando, mas não tristes, logo de nós mesmos depende a felicidade. Que por mais que esse ser nos anime e faça-nos tão bem, olhemos primeiro ao que tínhamos antes de termos alguém.

Estamos todos à procura de motivos pra viver, mas quantos de nós perseguimos motivos pra não morrer?

Nesse barco sobrecarregado de pesos e preocupações, que quase estático permanece por abranger diversas direcções, pois um remam para frente, outros para trás, cada um puxando água pro seu remo, ninguém para acompanhar o outro é capaz, nos entregamos de forma amedrontada aos prazeres alheios do futuro. Não queremos ser otários, mas agimos feito burros.

Dos ensinamentos da vida, pude reter que, não podemos ser vencidos por forças que dominamos e, nem pensar, nem ao menos tentar nós devemos acreditar que somos o que pensamos. Nós somos o que somos, porque os pensamentos nem sempre são nossos. O medo por vezes é a moeda que enche os nossos bolsos.

A ditadura das perdas dá quedas e tira o ímpeto, de fazer o que é devido, cumprir com o que está escrito, e não sei o que pensas tu. Eu tenho aprendido a lição de ser criativo com tudo, lutar para que até o impossível tenha uma solução.

Largamos a corda que alimenta as escaladas do sucesso pelo retrocesso da pressa que deixa abismado o progresso. Não conseguimos ser humildes, mas também, está fora de peso todo complexo de superioridade por a nenhum de nós fazer bem.

Vamos fazer algo novo, vamos inovar o velho. Se o mundo muda a cada gesto nosso, podemos ser mais do que espelhos. Não sejamos apenas vidros que refletem imagens, mas também quadros expostos para quem ao olhar para nós aprecie paisagens. No fundo são as dificuldades que dão vida ao amor, são as desavenças que dão de comer à irmandade, não somente ao terror.

Não podemos enterrar o passado. Sabes por quê?
Precisamos dele para que histórias sejam contadas e com isso possamos algo ser.

Qualquer dia a gente acorda e percebe que não está mais aqui. Portanto, é necessário que criemos alternâncias, que sejamos prestativos com quem precisar, porque talvez tudo só ande para trás por te não conseguires movimentar.

Tenha outros andamentos, escolha sempre outra saída, quando a principal parecer levar-te para fora da vida.


Biografia:
Sou um guardião do alheio, procuro por mim mesmo desde sempre...
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