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SOB O MESMO PARAÍSO 1 IND 16 ANOS
COM IONE AZ
ricardo fogzy

Resumo:
BOM

ESTE TEXTO TRATA-SE UM CONTO DE CUJO O ASSUNTO PRINCIPAL SERÁ A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER, PORÉM DEIXANDO AQUI CLARO TRATAR-SE DE UMA OBRA DE FICÇÃO.
    TODOS OS PERSONAGENS E LOGRADOUROS SÃO DE IMAGINAÇÃO DOS AUTORES, NÃO TENDO QUALQUER RELAÇÃO COM A REALIDADE E NOMES REAIS.
     TEXTO ACONSELHÁVEL A MAIORES DE 16 ANOS, POR TER EM SEU CONTEÚDO TRECHOS DE VIOLÊNCIA, SEXO, BEBIDAS, PROSTITUIÇÃO, DROGAS LICITAS E ILICITAS AFINS.
     ALGUNS TRECHOS DEVEM SER DIRIGIDOS AO PÚBLICO MAIOR DE 18.





                                                            SOB O MESMO PARAÍSO


          Amanhece, Nancy ou Débora, qualquer nome serve para uma mulher, uma vítima das piores crueldades que um relacionamento possa causar, se é que se pode tratar de relacionamento.
       De um lado a outro daquele corredor, corpo todo manchado em sangue, várias cicatrizes e novas a se formar, agora seu rosto todo lamaçeado pelo sangue pisado, dando espaço para um rêgo de novo fluído seu a descer, originado de um profundo corte na fronte.
    - Por favor, Jesus, Maria, por favor, meu Deus, me permita, me dê forças para seguir.
    Continuando, sentindo dor por todo corpo, ela se aproxima da cozinha de onde vê um vulto a sair por a porta.
   - Genilza, Genilza é você?
   Os passos são fortalecidos por aquela fagulha de esperança há 3 dias combinara com a faxineira, sua fuga teria de ser naquele dia.
   Passos lentos são ouvidos, Nancy começa a tremer de dentro para fora, seus dentes, os poucos que ainda lhe restam, insistem em ranger.
   - Esse monstro, não, aquele imbecil, cretino, esta morto, morto, eu sei que esta.
   Começa a sentir a euforia ir e vir, diante ao colapso de tudo aquilo ela tropeça, cai diante ao balcão ilha daquela cozinha gourmet, onde fora gasto boa parte de sua herança e sujo seu nome em empréstimos e outros meios de exploração sentimental.
   Sente seus ossos enfraquecerem e insiste em olhar para trás.
   - Você?
   - Pensou que seria quem?
   - Veio me ajudar, vai me ajudar?
   - Lógico, sou sua amiga. A mulher dá a mão para Nancy que usa o apoio para caminhar até a porta.
   - Chamou o táxi?
   - Eu, sim, mais não era a faxineira que seria responsável por isso?
   - Sim, acho que sim, peraí, como sabia disso, não falamos sobre isso?
   - Me desculpe, acho que foi Genilza sob emoção.
   - Coitada, ela me acompanhou durante estes 3 anos de extremo sofrimento, vou ajuda-la também, ela sabe disso.
   - Nossa, você sempre generosa.
   - Vem comigo Sofia.
   - Não posso.
   - Por quê?
   - Por que ainda tenho muito o que fazer.
   - Onde, aqui, por favor, Sofia isso aqui é o verdadeiro inferno.
   - Não para mim.
   - Como assim?
   - Nunca se perguntou como entro e saio daqui?
   - Você é uma policial, foi afastada mais continua a ser, não?
   - Sim, mais isso não significa ter acesso livre a esta ilha, quando quero.
   - O que quer dizer Sofia?
   - Vamos logo, pode alguém mais chegar e ai, sabe, atrapalhar sua fuga.
   - Sim. Ao passar pela porta, ali do lado, na varanda de piso sujo, iluminação a falhar, sob um resquicio de eletricidade.
   - Meu Deus.
   - Acho que é a sua amiga, Genilza.
   Nancy olha ali jazer, Genilza, uma senhora de seus 65 anos, cabelos grisalhos e crespos, vestido de xita todo salpicado em sangue, seu próprio sangue.
   - Como foi que..........    Ao virar-se para Sofia, recebe desta um golpe com chave de encanamento, agora é arrastada pelos pés.
   - Vagabunda, tola, achou que sairia assim?
   De volta para o quarto, o mesmo quarto onde fora vitimada por tantas e tantas vezes durante os ultimos 3 anos que esteve ali.
   Nancy acorda do golpe, ali em pé, Sofia tras as mãos um aparelho que a outra conhece muito bem.
   - O que vai fazer, por favor, vai me solta, me solte por favor.
   - Eu não posso, não quero, na verdade, eu te odeio.
   - Não, Sofia, somos mulheres, me ajude, aquele monstro, aquele.....
    Sofia liga o aparelho de choque e segue para Nancy, ali diante aos momentos trágicos de um ser que implora pela vida, ela ouve algo de sua algoz que a faz surtir gritos e gestos violentos na tentativa de se desfazer e fugir dali.
   - Vai, continue, me implore pela sua vida, sua porra de vida de bosta.
   - Me deixe fugir, por favor, me deixe sair desse lugar, eu prometo, não vou denunciar vocês.
   - Morra.   Sofia dispara a chave no máximo e Nancy morre ali, tendo seu corpo cozido de dentro para fora.
   Poucos minutos e ali esta a mulher que ficou 3 anos sob o gosto de assissinio de um homem que a fez sentir os horrores de um relacionamento curtido no terror.
   Sofia se diverte numa dança frenética e macabra, sempre atiçando de forma, á beira da loucura, o cadáver de nancy.
   - Porra, vaca dos infernos, caralho essa foi de fuder tudo.
   Depois de um banho ela segue num macacão que imita ao couro, sem muita make e num salto de seus 15 cm até um outro quarto.
   - E então?
   - Pode ficar tranquilo, tua puta já esta nos braços de satã.
   - Então não fez certo, por que este lugar ja é nosso.
   - Pare com isso Fernando.
   - Pela ultima vez, pare de chamar por esse nome, já te disse, me chamo Marcos.
   - Tá, Marcos, como queira, afinal é sua fantasia.
   - Cuide do corpo.
   - Tá, farei o de sempre.
   - Sem pistas.
   - Nunca as deixei, não vai ser agora, vai.
   - Vai logo, depois o seu maninho vai te dar seu presente.
   - Vai mesmo?
   - Já te menti alguma vez?
   - Nunca.   Marcos a puxa para si e eles se beijam de forma um tanto selvagem, como que dois animais no cio.
                                                     02082019...........

                 Seis meses depois, de uma lan house em Pres. Venceslau SP, Marcos tecla com uma mulher da região num chat.
      Três horas depois ele marca o encontro, em um bar de Pres. Epitácio SP na orla, cervejas, porções variadas e Suellen pede um copo de vinho.
    - Dois por favor.   A garçonete vem trazendo o pedido, Marcos não resiste e troca olhares com a moça, Suellen não percebe o ato.
   - E então, o que pensa fazer?
   - Depois de sairmos daqui?
   - Sim, acho que sim.
   - Podemos alongar em algum lugar que você queira, tem algo em vista?
   - Acho que sim.
   - Onde?
   - Que tal, no seu quarto.
   - Tá, mais é que..........
   - Me desculpe, nem te perguntei, tens família, me perdoe novamente.
   - Não é isso, é que na realidade, eu te menti um pouco, não tenho 26, ja estou perto dos 29.
   - Por mim tudo bem, é só isso ou tem mais coisas?
   - Só isso, e sabe, sobre esse papo de família, eu não tenho.
   - Me desculpe....
   - Fique tranquila, gostei de você.
   - Sério?
   - Sim, quer uma prova?    Marcos pega a mão dela e a traz para sua braguilha.
   - Você não perde tempo mesmo.
   - Vamos curtir?
   - Demorou. Menos de 30 minutos e eles ali nús em um quarto de hotel barato, Marcos explora cada cm do corpo daquela mulher que não se faz de santa em mometo algum, se liberando e dando todo prazer possível aos dois.
   - Você sabe como realmente se conquista uma mulher.
   - Ainda nem começou.   Ele abre as pernas dela e mergulha sua cabeça ali, entre, gemidos e alguns gritos que fazem as paredes do quarto criarem um outro ambiente ali.
   - Safado.
   - Piranha gostosa.   assim dando inicio a alguns tapinhas que deixam ela mais louca naquilo, coisas acontecem com eles.
   Quase duas horas depois, vai até o armário, Marcos pega sua calça e um maço de cigarros, acende um e oferece outro a Suellen que aceita.
   - E então?
   - O quê?
   - Gosta daqui?
   - Da cidade, do lugar, de meu trabalho?
   - De tudo, vai diz.
   - Não, logo eu irei embora.
   - Por que não vai hoje?
   - Como assim, achei que tivesse gostado, afinal você gozou bem...........
   - Não e isso, vem comigo.
   - Morar com você?
   - Sim, vem.
   - Mais, mais, eu não te conheço direito, nem sei bem quem você é.
   - Cara, vai, transamos, te chupei e você me chupou também, o que mais precisamos, aliança, isso?
   - Tá, mais é que.......... sabe não sei se é certo.
   - Olha, o que sei e vou te dizer, adorei as coisas que fizemos aqui, a gente se combina e


Biografia:
ler e escrever é minha vida assim
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