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ROBERTA 7 NOVEL HOT
DE PAULO FOG
paulo azambuja

Resumo:
BOM

27




          - Estranho você ter me chamado para um sorvete, ainda mais que você e a Kalinka brigaram de vez.
    - Pois é Jenifer mais eu não te acho falsa como aquela lá.
    - Obrigada mais você sabe que ela ainda frequenta minha casa e estudamos juntas?
    - Sim eu sei e daí, mais se não quiser falar comigo devidos aos outros acontecidos, vou entender.
    - Para, somos amigas.
    - Obrigada.
    - Olhe eu não gostei e nem apoiei o que te fizeram, fiquei sim com raiva de ti por que achava que você deveria ter me contado sobre o Tiago, juntas teriamos descoberto um meio de te livrar daquilo tudo, mais também havia a falsiane da Kalinka, daí ia dar erro sempre.
    - Nossa Jenifer não imaginava você assim tão forte e com idéias tão próprias.
    - Pois é todo mundo me vê um tanto volúvel.
    - Eu não.
    - Não?
    - Um tanto patricinha até vai, mais volúvel é muito forte e você nunca foi assim.
    - Pois é, eu não sou, só faço o tipo que esta maldita sociedade compra.
    - Entendo.
    - Então, amigas?
    - Sim, sempre amigas. Um abraço e muita alegria entre as duas.
    - E o colégio?
    - Meu vô ja providenciou um para mim.
    - Você aceitou?
    - Conhece bem ele, na realidade eu queria um outro, mais ele deu seus meios para que eu ficasse no qual ele quer.
    As duas continuam a conversar, risos e sorvetes, 40 minutos depois Jenifer se despede e Roberta liga para Hermes.
    - Pronto senhorita.
    - Pode ir.
    No carro ela fica solta as lembranças da antiga escola, professores, alunos, colegas e aqueles ditos amigos.
    - O que foi senhorita?
    - Nada Hermes, só estava pensando alto.
    Na sala da mansão Roberto termina seu wisky quando a neta entra.
    - Por onde estava?
    - Olá vô.
    - Foi atrás daquele traste?
    - Não vô dei minha palavra, esqueceu.
    - Certo Roberta.
    Ela beija o vô na testa e logo sobe para seu quarto, Rebeca ali a guardar o novo uniforme da moça.
    - Ah, não, sério que vô ja comprou o uniforme?
    - Sim, ele ja esta sabendo de sua conversa com a inspetora.
    - Meu Deus, como as coisas voam hein Rebeca.
    - É querida assim são as coisas.
    - Nossa pelo uniforme tá mais para religioso.
    - Mais eu acho que lá ja foi tipo desses, mais agora esta mais liberal.
    - Que bom né.
    Roberta sai do quarto ja em outra roupa e desce para a sala onde o avô ainda esta a ler um jornal.
    - Vô, o senhor ainda via ao escritório?
    - Sim, só estava esperando você descer preciso ter uma conversa contigo.
    - Do que se trata vô?
    - Suas férias esta chegando, quero você comigo na empresa vou começar a te pôr á par de tudo.
    - Por que isso agora vô?
    - Roberta, seu tio Maciel, nem preciso explicar tanto, todos sabemos é um zero á esquerda aquele não muda, não tem interesse em nada, se deixarmos tudo nas mãos dele, acontecerá de em menos de 6 meses ele acabar com tudo.
    - Credo vô.
    - Estou dizendo alguma mentira?
    - Não.
    - Portanto esta decidido, há tempos ja tenho isso comigo, vou treina-la em caso que eu falte ou tenha de sair em urgência.
    - Mais será que ja estou preparada vô?
    - Ninguém está o tempo nos faz preparados, não se esqueça disso.
    - Sim vô.
    - Mais o que você quer falar comigo neta?
    - Sobre o uniforme....
    - Estou sabendo e se quiser pode amanhã depois da aula comprar um novo modelo, ja liguei e falei com eles, porém não a quero criando obstáculos e confusões naquele colégio, não condiz com sua pessoa e nossa família.
    - Sim vô.
    - Mais algo?
    - Não, é que....
    - Diz.
    - Nada, obrigado vô, te amo.
    - Então tá. Roberta beija o vô na face e sai dali, Roberto enche os olhos de lágrimas e segue para o carro, ja dentro do veiculo em movimento se entrega a um choro.
    - Aconteceu algo dr, quer ir ao médico?
    - Não Hermes, só estou tendo que ser eu, sabe, quando a gente se faz e fica forte diante a uma empresa, funcionários é uma coisa, mais ser assim diante a uma neta é como se o mundo caisse em minha cabeça.
    - Desculpe dr, não o entendo.
    - Melhor assim Hermes, melhor assim.
    Roberto recebe uma mensagem no seu celular ao le-la se torna frio ali.
    - Hermes de a volta, vamos para a mansão.
    - Sim dr, aconteceu algo?
    - Só dirija por favor.
    - Sim, me desculpe dr. Hermes faz a manobra e retorna para a mansão.
    Ali na cozinha Rebeca termina de cortar os legumes para uma sopa que Roberta fez o pedido a ela.
    - Rebeca.
    - Dr, esqueceu algo, quer que eu vá buscar.
    Roberto ali junto de Hermes olha firme para a antiga empregada.
    - Quero que seja o mais sincera possível.
    - Sim dr.
    - Isso serve a você também Hermes.
    - Pode dizer dr.
    - Vocês ou algum de vocês esta se encontrando com a Mônica?
    - Eu a vi dr, umas duas vezes. Rebeca baixa a cabeça dizendo.
    - Por que Rebeca, logo você?
    - Eu sentia que o sr ou melhor o dr ia saber mais não tive coragem de lhe contar antes.
    - O que ela queria?
    - Perguntar se o dr estava muito triste com a falta da senhora Gio.
    - O que a disse?
    - Que não tinha acesso a intimidade dos patrões.
    - Fez bem, olhe bem, não quero nenhum dos dois de conversa com aquela miserável.
    - Sim dr. Os dois respondem.
    Roberto sai dali indo para seu escritório, hermes retorna a garagem e Rebeca sai para fora, tira seu celular e faz uma ligação.
    - Isso mesmo que ouviu, ele ja sabe que nos encontramos, sim, agora teremos de ser mais cautelosas ou tudo irá por água abaixo, tá, eu sei, tchau.
    Rebeca desliga o aparelho e o guarda em seu uniforme.


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                    28





       Os dias seguem, Tiago ja recebera alta do hospital, agora de volta a o salão é cuidado por Mercedes e Helana.
    Nestor ainda revolto com Helana por sua ação para com ele diante a Roberto, Tiago ainda se move com certa dificuldade, Mercedes prepara uma canja, Helana serve para o rapaz lhe auxiliando com a refeição.
    - Tem noticias de Roberta?
    - Quem?
    Helana olha para o rapaz que teve uma leve sequela da surra que levou, parte de sua memória ainda não fora liberada, o dr disse a eles que talvez com o tempo ele se lembre de tudo.
    - Você realmente não se lembra dela?
    - Quem? Tiago sorri para ela.
    Nestor termina de comer e Mercedes segue para a pia a lavar louça.
    - Quando seu sobrinho estiver melhor eu e Helana iremos embora.
    - Sei disso, se quiser ja podem ir.
    - Não, agora não, só quando ele estiver melhor.
    - Vai saber quando ele vai estar.
    - Olhe Nestor, entendo sua raiva, mais tudo que ela disse eu te juro, era tudo que sempre tive vontade de te dizer e ainda muito mais.
    - Você esta mudada Mercedes.
    - Todos mudamos.
    - Já não te conheço mais.
    - Bom, eu mesma nunca lhe conheci direito.
    - O que quer dizer?
    - Esqueça.
    - E pensar, quando eu te conheci você estava em um desespero que só, na frente de um bar, frio, chovendo e você ja carregava no ventre uma vida.
    - Sou muito grata a ti, acredite ou não, você naquele momento salvou duas vidas.
    - Será, será que é realmente grata, então por que então me trata de forma tão distante, por que não diz logo que seu amor nunca acabou por ele.
    - Você sabe disso, nunca te enganei, sempre o amei e vou continuar amando, gosto de você Nestor e lhe sou grata, mais é só isso, só isso.
    - Vai atrás dele então?
    - Não.
    Helana entra ali.
    - Então diz pra mim, o que você pretende fazer, o que nós vamos fazer, vamos para onde, ja que não quero ficar mais aqui?
    - Pode deixar eu ja estou pensando sobre isso.
    - Que bom mãe.
    Nestor sai dali sem olhar para a garota, Mercedes senta na cadeira próxima a pia.
    - E sobre minha estória mãe, ja esta pronta para me contar ou vai continuar a fingir que nada aconteceu aqui, neste lugar?
    - Sim eu vou te contar. Helana ouve tudo que Mercedes lhes diz, sobre sua estória, lágrimas descem de seus olhos.
    - Por que me escondeu isso tudo, por que teve de carregar tudo isso sozinha mãe, por que mãe?
    - Por que é isso que mães fazem, a gente se machuca, sangra e se fere pelos nosso filhos.
    - Meu Deus você ja pensou que minha vida, minha origem ficou ai no meio disso tudo?
    - Fiz e teria feito a mesma coisa, não lhe faltou nada, sei você pode falar de carinho, amor e cuidados, mais eu te dei tudo isso, o Nestor você querendo ou não, nunca deixou faltar a ti o prato de comida e a roupa para vestir.
    - Mãe a vida não é só isso.
    - Eu sei filha, mais e ai, o que você passou, me diz, me conte agora o que te faltou, quantas vezes você dormiu de barriga vazia em sua vida até aqui?
    - Mãe.
    - Chega Helana, eu errei mais não vou ficar de joelhos em sua frente e te pedir perdão, sabe por que, por que eu não fiz mau algum a ti, pelo contrário do meu jeito da minha loucura eu te salvei da morte.
    - Morte mãe?
    - É isso mesmo e sabe não me arrependo de nada.
    - Me perdoe mãe.
    - Ja te perdoei bobinha.
    - Amigas?
    - Tola, sou sua mãe como posso ser sua inimiga?
    - Te amo mãe.
    - Eu te amo muito mais.
    - E o que vamos fazer, não podemos ficar aqui?
    - Vou arrumar um lugar para a gente, não se preocupe, mais também não podemos deixar o Ti desse jeito.
    - Já sei, a gente leva ele.
    - Não podemos.
    - Por quê?
    Nestor surge ali.
    - Por que Tiago é meu sobrinho, portanto é minha responsabilidade.
    Roberto segue para a mansão, quando vê na calçada Mercedes, cabisbaixa andando.
    - Mercedes.
    - Oi Roberto.
    - Para onde está indo?
    - Pare com isso, siga sua vida ja teve sua neta, agora nos deixe.
    - Eu preciso me desculpar com você e a garota.
    - Não há necessidade, nós vamos nos mudar, ficará melhor para você, siga sua vida, ja te disse.
    O carro segue e a mulher fica ao longe parada até que decide por dar seus passos, quando vai para a rua o carro para a seu lado.
    - Não, não quero e nem vou te deixar sair da minha vida.
    Roberto sai do carro e a abraça ali na rua, lágrimas descem de ambos.

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Biografia:
gosto de escrever
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