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CÁSSIO 2 NOVEL IND 17 ANOS
DE PAULO FOG
ricardo fogaça

Resumo:
BOM

Laura acorda com batidas á porta, ela se levanta da cama, ajeita seus cabelos e abre a porta.
   - Tia.
   - O que foi, até parece que não moro aqui?
   - Sei, bom dia também.
   - Fique tranquila, tenho novidades.
   - A é.
   - Stéfany, ela vai ficar um tempo aqui com a gente.
   - Quem, a Stéfany, aqui, por que?
   - Ela saiu do trabalho.
   - O que ela fez dessa vez?
   - Não sei, nem tampouco o quero saber.
   - Com certeza deve ter tido outro caso com alguém do trabalho e a mulher do cara descobriu, ai ja viu né.
   - Parece que ja tem um certo PHD sobre s Stéfany, só não gosto que a trate tipo uma piranha sem lar.
   - Tá bom tia.
   - Ela é sua prima, não se esqueça disso.
   - Tá.
   - Ela vai ficar neste quarto com você.
   - Por quê?
   - Por que o outro quarto esta cheio de bugigangas e eu não estou nem um pouco afim de mexer nele por este ano.
   - Mais tia.......
   - Sem mais, também preciso que fique de olho nela.
   - Por que?
   - Vá, desça e veja.
   - Tá bom.
   Alguns minutos depois, Laura desce, Stéfany ali a papear com a tia, no cão 3 malas e uma bolsa já bem gasta.
   - Oi.
   - Olá prima, vem aqui me dê um abraço, vem.
   - Ficou louca, não sua amiga, sai fora jacaré.
   - Tá vendo tia, como ela me trata mau.
   Yvone sai da poltrona.
   - Meu Deus por que me deste 2 sobrinhas loucas e um sobrinho tonto, vai, fiquem quietas, não se matem, vou preparar algo para comer.
   - Obrigado tia.
   Yvone segue para a cozinha, Laura senta no lugar da tia, Stéfany olha para a prima com certo deboche.
   - Parece que o tempo não passa por aqui, pelo menos você não muda.
   - Por que, gostaria que eu seguisse seus passos me tornando uma qualquer de homens de firma por onde trabalho?
   - Por que me trata assim?
   - Vai logo, diz o que te aconteceu?
   - Perdi meu emprego.
   - Não creio, quando foi a última vez, há 3 anos esteve aqui num belo carro, em roupas caras e finas e com um cara que mais parecia um cafetão.
   - O Ricardo não é um cafetão.
   - Pode até não ser, mais leva um jeito.
   - Acredite, dessa vez não fui a culpada.
   - Nunca o é.
   - Confiei no meu antigo encarregado e refiz umas planilhas.....
   - Novamente, homens.
   - Fazer o quê, gosto deles, mais não sou tão burra assim.
   - O que fez?
   - Fiquei com cópias, só que ele as quer.
   - Meu Deus, como é burra.
   - Não vou pagar sozinha.
   - Trouxe elas?
   - Lógico, estão aqui comigo.
   - Por que faz isso?
   - Me ajude.
   - Vamos logo.
   Stéfany sai com Laura, deixando Yvone a fritar bolinhos na cozinha.
   Cássio termina de preencher os formulários e arquiva alguns documentos quando Suzana entra em seu box.
   - Atrapalho?
   - Não.
   - Pode me ajudar com as mercadorias que chegaram para a copa?
   - Sim.
   - Obrigado.
   Eles chegam na copa, ali no chão alguns pacotes de café, açucar, chá, bolachas.
   - Onde os coloco?
   - Nos armários acima, os chás, embaixo o açucar e o café neste perto do microondas.
   - Tá certo.
   - Obrigado de novo, logo hoje a moça do café não veio.
   - A sim, a dona Solange.
   - Quem?
   - Dona Solange, a gentil senhora que prepara os cafés e faz a limpeza dos escritórios.
   - Você a conhece, são íntimos?
   - Diferente de muitos, sou de baixo, não tenho essa de orgulho e descuido para com meus colegas de trabalho, não faço separação tampouco discrimino.
   - Vou me lembrar disso, ah não, não vou não.
   Cássio termina de guardar as coisas sob o olhar aguçado de Suzana.
   - Só isso?
   - Bem, por enquanto é só, poderíamos sair mais tarde sei lá, nos conhecermos melhor?
   - Acho que não, tenho muito trabalho e não tenho muito o que falar com pessoas da alta classe.
   - O quê?
   - Vou retornar ao meu trabalho.
   Laura, Stéfany e Fernanda entram em um apartamento.
   - Oi.
   - Oi.
   - O Clóvis esta?
   - Entra, deve estar naquele quarto imundo dele.
   - Obrigado.
   As três entram no apartamento que precisa urgentemente ser limpo, a senhora que os deixara entrar segue para outro cômodo, as 3 vão pelo corredor até parar frente a porta vermelha com adesivo de " não incomode, risco de vida", ali Fernanda bate duas vezes e elas entram.
   - Fernanda.
   - Oi Clóvis.
   - O que houve?
   - Precisamos que faça cópias e arquive alguns dados na nuvem.
   - Beleza, cadê os dados?
   Stéfany entrega o pendrive ao rapaz ali, ele as convida para sentar na cama dele, o quarto cheira a mofo, as roupas de cama não foram trocadas há dias e ele cheira a falta de banho.
   - Beleza, esta quase pronto, ah Fernanda, saiu algo que você vai ficar contente.
   - O quê?
   - Aquilo.
   - Não, sério mesmo?
   - Sim.
   - Você me inscreveu?
   - Você e sua amiga, como pediu.
   - Nossa isso que é boas novas, amigo e tanto você, te adoro, sabe disso né.
   - Sei, como sempre me diz, me ama mais como amigo.
   - É isso ai.
   Clóvis faz um ar de desânimo ali, segue até entregar de volta o pendrive para elas.


                           23062020.......




Biografia:
amo ler e muito mais escrever, sou assim
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