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Fome de Poder
Erick de Oliveira

Em uma fortaleza que ia aos céus, quase além do que o olho humano é capaz de enxergar, residia Abraham Ferum, general do poderoso exército de Nasma que conquistava o mundo com seu extremo poder de fogo. Essa nação vinha dando problemas aos governos de todo o mundo, pois era um país poderoso e com uma tecnologia acima de todas as outras.

— General! — Um soldado aparece fazendo continência, ele vestia um uniforme completamente verde-escuro de patrulheiro, na frente seu quepe, o símbolo da Nasma bordado. — O Nosso Senhor vem chegando até a vossa fortaleza, devo preparar o banquete? — O local que estavam era uma sala grande e espaçosa, no centro, uma mesa comprida e ornamentada em madeira com desenhos de leões cortando cabeças ou mordendo animais, muitas cadeiras também de madeira e com um macio estofado vermelho, no fundo da sala uma bandeira cravada na parede, com o símbolo da Nasma, um leão minimalista com algo irreconhecível em sua boca. A sala era iluminada por várias velas presas em castiçais dourados magníficos nos quatro cantos dela e mais três na mesa.

— Não será necessário esse tipo de formalidade com o Rei, ele vem aqui apenas para agradecer e honrar as minhas conquistas para com nosso reino. — Abraham com sua aproximada dos 60 anos, seu cabelo grisalho e barba cheia, estava mais confiante e preparado do que tudo, ele sabia que as atrocidades que ele vinha cometendo contra as outras nações, vem trazendo frutos para com Nasma. O patrulheiro faz continência e sai da sala, fechando a porta logo em seguida. Abraham começa a andar de um lado para outro da sala pensativo.

“— O rei é uma criança de 20 anos, uma piada eu ter que me curvar e obedecer às ordens de alguém que está em guerra pela primeira vez.... Estou só esperando conquistarmos o continente de Azagh, assim que conquistarmos meus planos para um golpe de estado estarão prontos e derrubaremos essa criança do trono. ” — Duas pessoas abrem a porta e uma terceira entra logo em seguida, era o Rei Max So Feregel, vestindo um traje real e fino que consistia em uma túnica preta e grossa, com pelos grossos e quentes bordadas em volta do tecido. Por baixo da túnica um colete azul-marinho com um pequeno símbolo modificado de Nasma bordado ao lado esquerdo do peito, nesse símbolo tinha um escudo atrás do leão, além de uma estrela em cima. Em cima do colete, ombreiras pequenas e bordadas em um amarelo escuro com pequenos fios vermelhos pintados.

— Quais são as novidades Abraham. — O rei vai em direção a ele, Abraham se curva olhando para o chão com a mão direita aberta no peito esquerdo. Logo em seguida o rei vai em direção a cadeira, seus súditos que estavam ali por perto, correm em direção ao rei e arrastam a cadeira para ele, assim que ele se posiciona empurram um pouco e o rei se senta.

— Estamos terminando de conquistar o continente de Azagh meu Senhor. — Abraham se levanta da reverência e vai em direção a uma cadeira de frente para o Rei e se senta. — O país de Thaesha está sendo o mais resistente até agora, pois estão em processo de negociação interna, me parece que o general Gean está negociando com o rei deles a não rendição e a luta, ele está confiando em suas forças. Estamos com o nosso exército pronto para eliminá-los caso eles não se rendam. Quanto aos outros países do continente, já temos a maioria das cartas de rendição.

— O país de Sahi ainda está em batalha.

— Sim Senhor, nossas tropas estão dizimando todos os nossos inimigos de Sahi neste instante, sem rendições.

— Você tem feito um excelente trabalho Abraham, tem sido um general obediente e leal a nossa causa, mas acho curioso como você nem me trouxe um banquete, ou até mesmo um café. Me agrada apenas com suas conquistas e nada mais?

— Me desculpe, achei que o Senhor estava apenas de passagem. — Abraham faz uma pequena reverência com a cabeça. — Vou providenciar agora mesmo. — Ele faz alguns estalos com sua mão direita, os servos se preparam para ir buscar algo.

— Não será necessário, estarei indo agora mesmo. Tenho um encontro com meu pai e com o líder de nosso exército. Suas conquistas têm nos trazido muito a causa. — Ele se levanta e vai em direção à saída. — Espero que aproveite bem o trono quando eu morrer. — O rei estava com uma pistola escondida e em um movimento curto e rápido, atira no peito de Abraham que se assusta com a dor repentina. Ele coloca a mão na ferida enquanto dá pequenos passos para trás, completamente atordoado.

— Meu Senhor.... Por quê...? — Abraham caí de joelhos no chão, suportando o máximo que podia aquela dor que rasgou seu pulmão, o uniforme já estava todo manchado de seu sangue e uma pequena poça se formava no chão em volta dele.

— Achas mesmo que pode passar por cima de um Rei e não ser descoberto? Sua causa para com nosso país sempre foi justa, mas quanto a sua ambição, ela nunca teve limite. — As portas se abrem para o Rei que saí completamente calmo do ambiente, os empregados que ali estavam, continuam normalmente esperando o Rei ir para poder remover o corpo morto daquele general ganancioso.


Biografia:
Erick de Oliveira, 23. Aspirante a autor, nerd, gosta de star wars, animes, mangás, Senjougahara, livros de ficção, Fate, séries entre outras coisas de nerd possíveis.
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