Desde que vim morar na cidade de Estratégia/SE e trabalhar numa instituição federal, devido aprovação em concurso público, minha motivação tem despencado, em todos os sentidos. O fato de se distanciar da família e dos amigos tem me deixado mais introvertido, uma vez que meu dia a dia tem se tornado muito mecânico: trabalho, casa e universidade.
No trabalho não há espaço para criatividade, pois as normas e regulamentos são os pensantes da Instituição, ou seja, está acima das relações humanas, o que provoca os excessos/desvios burocráticos da coisa pública e desvaloriza o capital organizacional mais importante: as pessoas com suas motivações e contribuições relevantes para a comunidade.
Dentro do ambiente familiar ouço mais reclamações e insatisfações do que agradecimentos, pois só o fato de termos uma vida saudável, de podermos contemplar o dia e a noite já são motivos suficientes para louvar a Deus, além do material necessário que dispomos para nossa sobrevivência.
Em relação ao retorno à vida acadêmica, especificamente ao curso de Mestrado em Adm. Púb., só tenho que comemorar mais essa vitória e agradecer a Deus, porém, diante das instabilidades emocionais pelas quais venho atravessando não consigo acompanhar o ritmo exigido pelo curso, ou seja, falta o mínimo de dedicação aos estudos.
Enfim, estou diante de uma crise emocional muito grande, provocada por uma série de escolhas mal feitas, e consequentemente, que foi agravada por essas intempéries expostas nesse texto, o qual me utilizei para aliviar minha angústia emocional; e ao mesmo tempo expressar meus agradecimentos a Deus pela minha vida, minha família e amigos.
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