Adeus meu querido amigo,
Obrigado por ter sido,
O narrador de minha vida.
Tu não narravas somente gols,
Narravas a emoção à flor da pele,
Narravas a expectativa
Torcidas apaixonadas
E com tua voz inconfundível
Encantavas a todos nós.
Como serão agora as transmissões esportivas
Sem poder ouvir seu grito de gol?
Acho que até
Poderíamos dizer para a morte:
(por ter nos roubado-te tão prematuramente)
“Que vergonha, que vergonha!”.
A verdade é que será difícil se acostumar
Sem você comandando nossas noites e tardes esportivas,
Não que os outros sejam ruins
Mas, você era único,
E com todo o respeito
A todos os outros bons profissionais,
Eras o melhor!
O grau 10 do rádio brasileiro.
E é isto que guardaremos
Em nossa mente e alma:
A alegria imensa que sempre sentimos
Ao ouvir tua maravilhosa narração,
Não só a narração de um jogo
Mas, a narração de nossas vidas.
Por isso o nosso coração
Está fazendo um “Tum, tum” Lento e triste,
Pois o vazio que
Invade hoje nosso peito
Só será preenchido quando nos
Reencontrarmos,
(quando então lhe darei aquele abraço que nunca pude dar)
Então poderei novamente feliz ouvi-lo dizer
“Cheguei pra colorir o futebol”
Ou aquela famosa frase dita em pleno êxtase
Da alegria do gol:
“Tem gente mexendo no placar!”.
Ou ainda aquela frase com que encerravas
As inesquecíveis jornadas esportivas:
“Essa transmissão esportiva, eu assino em baixo”.
E podemos dizer que todos nós
Assinamos em baixo!
Por tudo o que você fez por nós
Obrigado Adilson Couto!
E um Adeus (Não de tristeza apenas)
Mas, principalmente um Adeus de saudade.
Você faz parte agora
Da equipe que do céu
Narrará resto de nossas vidas.
Adeus eterno Grau 10,
Adeus inesquecível Adilson Couto!
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