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EXPRESSÃO DE DESABAFO
Aderlan Gonçalves Almeida

Uma caixa, um malote ou ainda...
Ou ainda qualquer coisa
Que possa caber
Caber o que não se cabe
Não há cabimento para tal.

Tentaram fazer de mim
Papagaio de aroeira
Gravador de voz envelhecido
Só para no amanhã ser um repetidor de sons
Sons ocos e sem sentido
Pois o único som que faz sentido
É o da liberdade
Liberdade de dizer que pau é pau
E pedra é pedra
Ou ainda mais
De dizer que meu conceito para pedra
Pode ser de pau
Já que no meio do meu caminho
Não tem a mesma pedra
Que estava no caminho de Drummont


Não dá pra ser arquivo morto
Em meio uma vida agitada
Nem arquivo vivo sob comando
Para no momento que quiserem,
Pronto!
É só acessar.
Não estou posto à venda
Nem funciono a base de energia elétrica
Sou movido de sentimentos

No meu deposito não posso guardar
O que é dos outros
Só dá pra guardar o que é meu
Mesmo que o original vire cópia

Garanto que preciso da contribuição
De todos os homens que viveram antes de mim
Dos que comigo estão
E dos após mim virão
Mas por nenhum serei influenciado
A ponto de deixar de ser eu,
EU mesmo.
Com minhas virtudes e meus defeitos
Eu crente, eu incrédulo.
Eu vivo
Eu morto.

Embora não me considero egocêntrico
Tenho eu minhas convicções
Serei original
Serei eterno
Serei o quadro pintado
Por Deus
Deus meu
Senhor meu




Biografia:
Sou Aderlan Gonçalves Almeida, nascido a 17 de maio de 1980, filho de João Teixeira Almeida e RAulinda Gonçalves Almeida. Casado com Rosely Barbosa Basto Almeida e pai de Rebeca Barbosa Almeida. Estou cursadno o 6º semestre do curso de Letras Vernáculas - UNEB - CAmMPUS XVI. Sou Presbítero na Igreja Assembléia de Deus na cidade de Lapão e também professor de Língua Portuguesa no Colégio Antonio Marculino em Aguada Nova
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Poesias Uma carta a Gonçalves Dias Aderlan Gonçalves Almeida

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