As críticas à dobradinha imprensa e políticos não é à toa: neologismos acidentais, como “cidadões” e “abrido”, mostraram os sintomas de uma Educação que vislumbra “transformar a sociedade” e distorce conceitos, como: “espírito crítico” e ”consciência social”. Portanto, doutrina e despeja no mercado profissional: militantes.
O Jornalismo ficou na mão de uma turminha que, sendo submetida a um único pensamento disfarçado de diversidade de ideias e debate plural, bem como achando que desenvolvia o pensamento crítico e a consciência social, foi doutrinada. Além disso, esses jornalistas travam uma batalha e vão de encontro com influenciadores de direita. E para “transformarem a sociedade”, esses jornalistas preocupam-se em prevalecer sua narrativa em detrimento da verdade dos fatos e a credibilidade.
O pessoal da GloboNews tem a esperança de reconquistar a audiência, recuperar o monopólio da informação, fingir isenção, arrogar credibilidade e preservar seus empregos, depois da eliminação da concorrência. Mesmo sem ser um usuário do X (Twitter), acostumei-me a montar a minha grade de programação pessoal na internet, de modo que larguei a TV aberta (exceto nos jogos do Corinthians) e, mesmo que impeçam o uso da internet, não assistirei à GloboNews (canal entusiasta da censura). Contudo, se eu for obrigado a assistir ao cardápio de canais oferecidos pela antena parabólica, acompanharei o Canal do Boi, com bovinos correndo de um lado pro outro.
Há anos, me interessa muito mais saber quando é a safra do milho, quanto está a saca de café arábica, a praga de gafanhotos ameaçando barbarizar as plantações do Sul, a vassoura-de-bruxa nas lavouras de cacau da Bahia ou como combater a febre aftosa, do que prestar atenção na Miriam Leitão e suas conjunções adversativas “mas, porém, no entanto, entretanto, contudo” etc (“Tá ruim, mas tá bom”) e os “contorcionismos verbais” (“isso pode ser bom” e “entenda”).
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