A Amazônia continua torrando, entretanto, a ativista ambiental não está a caminho do Brasil. Algo continua me dizendo que a menina estava sendo usada como instrumento político. Como as eleições norte-americanas e brasileiras funcionaram de acordo com a agenda, não precisaram acionar a garota.
Mas a ameaça Trump pode voltar, quem sabe surja um novo bibelô para encantar um mundo sedento por heróis. A idade precisa ser pouca, não só para causar um encantamento materno e paterno, mas também para surgir equipada com uma inimputabilidade para desafiar Trump e outros grandes líderes mundiais com a pergunta: “How dare you?” (Como vocês ousam?).
Javier Milei não representa ameaça suficiente para desencadear o deslocamento do aparato disfarçado de preocupação ecológica. Mesmo que confessadamente política, a movimentação pode causar um desembarque, geograficamente enganoso, no Rio de Janeiro.
A defesa da natureza é uma “Cortina de Fumaça” para esconder interesses que a própria Greta nem sequer suspeita. Como um mágico, olhamos para uma mão, enquanto a outra executa o truque. O alarmismo apocalíptico faz a sua parte: já ameaçou a Humanidade com o “Efeito Estufa”, “Aquecimento Global”, “Mudanças Climáticas”... Estou esperando ansiosamente uma iminente catástrofe para comprar uma geladeira nova, dessas que, apesar de caras, não ameaçam o clima.
O ser humano é muito egocêntrico a ponto de achar que ele é responsável pela variação climática. Eu, no entanto, digo minhas besteiras com a certeza de que não estarei aqui para prestar contas. Certo de que não serei espancado pelo Greenpeace, WWF e Peta, eu estou satisfeito por ser tachado de negacionista.
Greta Thunberg foi uma boa menina. Porém, como uma mulher de 21 anos, ela perdeu a graça pueril de quem matava aulas para interpretar o papel de protetora do meio ambiente. Ela, como um “Zé do Apocalipse”, que sobe num caixote e anuncia o fim dos tempos, cumpriu sua função.
Algum grupo, interessado politicamente, precisa substituir um símbolo “café-com-leite”.
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