O Júnior Amaral
Não manda mal
Bate um bolão
E com isso fez muito sucesso,
Conquistou mulheres e carrão
Viajou para Europa
O Júnior Amaral
Que jamais havia saído de sua terra natal,
A Mooca
Foi de avião,
Deu um drible
Nos que achavam que ele não iria longe
Eles ficaram abismados,
Paralisados, silenciaram tal qual um monge.
Amaral da Mooca
Deu um drible,
Não foi de motoca
Foi de lambreta.
Ele disse: Me respeita!
Respeite alguém que tem sonho!
E tiveram que ver com os próprios olhos a ascensão do garoto.
Moleque não era fraco não! Mas a lição que ele ensinou foi que todos os nossos sonhos estão em nossas mãos para serem realizados ( No caso dele, o sonho estava no pé, e ele driblou as dificuldades e fez gol).
Esta lição ele nos ensinou! Mas ele foi aluno da escola da vida,
De outros assuntos ele era totalmente por fora!
Deixou o dinheiro subir sua cabeça, e foi bola fora! Só farra, álcool, mulheres... Da ascensão à perdição!
O tempo passa rápido, ele já está velho para o futebol!
Deixou sua marca nos gramados, fez história!
História de glórias e fracassos!
Hoje só guarda lembranças dos áureos tempos!
Mora numa casa simples,
E só tem em casa duas coisas valiosas: o troféu e a outra coisa, que é a coisa mais valiosa ainda: o aprendizado que não se pode ser escravo do dinheiro. Quem se acha o rei porque tem muito dinheiro, na verdade dele é escravo.

( Autor: Poeta Alexsandre Soares de Lima)

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