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Sinecuras 2020
Rafael da Silva Claro


Parece que o brasileiro está mais politizado. Inversamente proporcional, os políticos e candidatos estão menos honestos e/ou preparados. Isso é fácil notar vendo a fauna que pretende um carguinho na administração pública. Está aberta a temporada de distribuição de cargos públicos sem concurso (prova). A seguir, alguns exemplos:

Joice Hasselmann (PSL) - ela é candidata à prefeitura de São Paulo. Sem a menor noção do que é gerir a cidade de 12 milhões de habitantes, a paranaense caiu de paraquedas nessa campanha. Ela teve que abraçar alguns pobres (talvez cenográficos), tentando evitar o contato, para as fotos. Depois, foi apresentada à Cracolândia. Etimologicamente, deve ter intuído que o lugar é o parque de diversões do Pelé. Ficou claro que a moça há muito tempo não pisa numa rua e não tem ideia do enrosco que é ameaçar acabar com o “parque de diversões dos craqueiros”. Seu séquito de assessores deixou a paranaense quebrar a cara, mas com cabeleireiro e maquiador;

Arthur Mamãe falei (PATRIOTA) - quer ser prefeito de São Paulo, depois que guardar os brinquedos. É muito mais fácil o Edir Macedo tornar-se papa.

José Maria Monção (MDB) - ex-prefeito da cidade de Cocal/PI, admitiu ter roubado quando ocupou o cargo. Isso ocorreu quanto, achando que esse argumento servia como atestado de idoneidade, bradou, quase sem fôlego, cabeça erguida, espinha ereta e a consciência tranquila, ter roubado menos que o atual prefeito. O parâmetro moral dele considera isso honestidade. Teve gente que aplaudiu; e

Liédio Luiz da Silva (ô, nome!) - ex-presidente municipal do PT de Laje do Muriaé/RJ, promete “fazer muito e roubar pouco”. É claro que ele se desculpou pelo ato falho. As diretrizes inconfessáveis, embora escancaradas do Partido dos Trabalhadores é roubar muito e fazer pouco.

As candidaturas, nada cândidas, principalmente a vereador, sempre vêm coalhadas de personagens trash. Subcelebridades que, apesar da designação, não fizeram absolutamente nada de célebre, são: ex-BBB’s e ex-atriz/modelo/apresentadora/cantora. Resumem-se a ex-alguma coisa, aparecem em notinhas irrelevantes à imprensa ou, em algum camarote patrocinado, no Carnaval. Tornam-se ex-candidatos.

Com a internet as campanhas não passam incólumes. As redes sociais não perdoam, e essas candidaturas trash viram memes ou, quando a campanha já é suficientemente ridícula, o vídeo apenas é reproduzido. Aguardemos.


Biografia:
Ensino secundário completo. Trabalhei em várias empresas, fora da literatura. Tenho um blog, onde publico meus textos: “Gazeta Explosiva” Blogger
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