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QUE PESSOA RUIM!
teresa armando elios da silva

Resumo:
Reflexões acerca dos nossos comportamentos. Quando gostamos da maneira de agirmos e nos acostumamos a sermos assim, precisamos refletir também como ele atinge o outro.

QUE PESSOA RUIM!

Quando ouvimos alguém se referir, assim , a uma pessoa, geralmente pensamos nas notícias que ouvimos diariamente nos meios de comunicação a respeito de crimes hediondos, desvios de caráter, corrupções,..., nos esquecendo das barbaridades que já cometemos e continuamos agindo da mesma maneira sem mudarmos uma vírgula sequer no nosso comportamento.
Quantas pessoas ficam anos sem se falarem, mortes ocorrem, suicídios, rejeições, preconceitos, maldades carregadas nas ironias, nos sarcasmos, nas provocações, no simples olhar carregado de soberba para o outro que ele acha que é inferior a ele.
Nas viagens, nos passeios nos restaurantes, nas praças, nem sequer um olhar de agradecimento ao porteiro, a camareira, recepcionista, faxineira. Banheiros de praça pública, praias, hospitais, postos de saúde, escolas, são usados simplesmente, pichados com frases de baixo calão, sujam e vão embora normalmente, esquecendo que alguém limpou e que outra pessoa usará depois de você.
Ruindade, significa maldade planejada para machucar, humilhar ou faz parte da sua rotina age dessa maneira porque gosta, acostumou e acha certo ser soberbo, orgulhoso, preconceituoso, olhar o outro sempre como se ele não fosse nada.
Adultos agindo dessa maneira, é deprimente, mas quando observamos crianças pequenas agindo assim então, não existe palavras para se falar a respeito . Agem dessa maneira porque imitam os adultos que lhes incutem nos seus subconscientes que eles são superiores em classe social, cor da pele, Inteligência, beleza ou então já estão aflorando tendências menos dignas e os responsáveis por eles ao invés de corrigí-los, os incentivam a agirem assim.
Crianças com estes comportamentos serão adolescentes horríveis, ruins.
Familiares competindo entre si porque os responsáveis por eles, acham “bonito” eles serem “espertos”, “lutarem” pelo que querem mesmo que para isso os que estão no seu convívio saiam machucados, feridos.
Os pais, responsáveis por eles brigam, se machucam física e psicologicamente e depois se abraçam, se beijam como se fosse normal agirem assim.
Idosos que carregam uma vida inteira mágoas, predileção por algum filho, que vivem xingando, reclamando, brigam com as pessoas por qualquer motivo, são pessoas ruins, maldosas.
Todos já ouvimos essa frase :
__ Se eu pudesse voltar no tempo faria diferente!

Quando somos ruins, precisamos pensar que também poderemos estar convivendo com pessoas iguais a nós, na ruindade, ou até piores, e aí como fica a soberba, a alegria por ser assim, o gosto por machucar o outro?
Não somos uma ilha, precisamos do outro, se sofrermos um acidente, cairmos na rua, formos vítimas de alguma maldade precisamos de alguém para nos ajudar, adiantou ser ruim, superior?
Todos os dias temos uma batalha interior a vencer.
Quais são as minhas atitudes em relação ao outro, eu sou orgulhoso, maldoso, ruim? Quero mudar? Por que não mudo? Ajo assim porque fui muito machucado e essa é a maneira que encontrei de sobreviver neste mundo? Não quero que meus filhos sofram como eu sofri, então os incentivo a revidarem sempre?
Por mais que os comportamentos ruins que o indivíduo tenha e ele goste ou se acostumou a agir assim, chegará uma hora que sofrerá as consequências deles, afastamentos dos seus entes queridos, perda de chances profissionais, relacionamentos amorosos, poderá ver o seu filho enveredar por caminhos sem volta, ser debochado, sádico, também ruim, maldoso por gostar de agir assim e se perguntará:
_ O que foi que eu fiz, aonde errei?
Também poderá se transformar em uma pessoa sozinha, um idoso mal resolvido, carregado no inconformismo e se perguntará?
_ Por que os meus filhos não vem me ver, me deixam sozinha aqui neste asilo, casa de repouso?
O indivíduo é o seu maior juiz e pode mudar o seu comportamento a hora que quiser apesar das dificuldades que encontrar no caminho, para isso precisa se conhecer, usar a empatia, principalmente quebrar o orgulho de não querer reconhecer que errou, aceitar críticas, ouvir mais do que falar, pensar que sempre será exemplo para alguém, pelo bem ou pelo mal que causou e poderá ser referência de ser uma pessoa ruim.




Biografia:
Sou assistente social e gestora do terceiro setor, trabalho com autoconhecimento direcionado a crianças, adolescentes e suas famílias.
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