Tempo, substantivo concreto que existe por si só, encerra-se em si em toda sua simples e paradoxal complexidade, é aquilo que buscamos enquanto perdemos. Tempo não é propriedade, engana-se quem diz que o tem, aprendemos o seu valor com o seu passar incisivo. Tempo… um quase anagrama de ponte, ponte essa que tudo conecta, eterniza e perpetua legados. Tempo é mais do que aquilo que matamos e que depois nos enterra, o tempo é sobretudo um escritor de memórias, enquanto nós, somos seus aprendizes.
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Biografia: Sobre minha pessoa, pouco sei, mas posso dizer que sou aquela que na vida anda só, que faz da escrita sua amante, que desvenda as veredas mais profundas do deserto que nela existe, que transborda suas paixões do modo mais feroz, que nunca está em lugar algum, mas que jamais deixará de ser um mistério a ser desvendado pelas ventanias. |